Perguntas

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- Foi melhor que o esperado... - respondo assim que fecho a porta atrás de mim.

- Eu não posso ficar aqui amor, eles virão me procurar... - diz se aproximando. - Isso arriscaria não só a sua vida, mas a vida de seus pais também.

- Tudo bem então, para onde iremos? - pergunto cruzando os braços abaixo dos meus seios.

- Como? - o moreno retruca.

- Você disse que não podemos ficar aqui... - Me encosto na porta de madeira - Para onde iremos?

- Eu disse que EU não posso ficar Melinda.

- É a mesma coisa. - reviro os olhos. - Se você não vai ficar, eu também não vou...

- Como você consegue? - pergunta bufando. - Por que tem que ser tão teimosa?

- Ficaremos aqui então? Ótimo, irei tomar uma banho... - Depósito um selinho em seus lábios me dirigindo até o banheiro em meu próprio quarto.

Tomo o banho calmamente já imaginando as milhares de perguntas que meu pai faria durante todo o jantar. Eu sabia que de qualquer maneira eles não iriam contra a minha escolha, meu pais eram bruxos maravilhosos e extremamente compreensivos.

Assim que saio do banheiro vejo o moreno observando alguns livros que estavam enfileirados na grande estante que havia no canto do quarto.

- Sempre gostei de ler... - digo chamando sua atenção.

- Você leu todos estes livros!? - pergunta se aproximando agarrando minha cintura.

- Boa parte sim, o restante são livros do meu pai, mas pretendo terminar de ler todos algum dia...- Dou um sorriso recebendo um beijo carinhoso do moreno.

- É melhor se apressar, meus pais já devem estar nos esperando para o jantar. - Digo apoiando minha cabeça em seu ombro.

- Merlin, eu nunca pensei em conhecer os pais de nenhuma garota... - sorri de canto. - E aqui estou eu, prestes a jantar com os pais da mulher que eu amo.

- Bem vindo a família senhor Riddle...- Depósito um beijo no canto dos seus lábios.

Descemos as escadas e o cheiro da maravilhosa comida da minha mãe entra pelas minhas narinas me fazendo salivar. Discretamente chegamos na sala de jantar e meu pai ria abertamente de alguma coisa que minha mãe comentava, nem parecia mais o homem bravo de algumas horas atrás.

- Aí estão vocês, sentem-se queridos. - Minha mãe aponta para os lugares vagos lado a lado.

Por alguns minutos tudo estava em extremo silêncio, apenas o som dos talheres e o vento que batia nas janelas era audível.

- Diga rapaz, por que não seguiu os passos do seu pai? - O mais velho pergunta diretamente a Mattheo. - O que garante que você não está apenas usando a Melinda?

- Eu nunca usaria a Mel! - responde em prontidão, visivelmente incomodado com a pergunta nada discreta. - Os planos de Voldemort não são os mesmos que os meus senhor LeClair, lhe garanto!

- O que pretende fazer? Ou você acha que seu pai não irá lhe procurar? - Meu pai pergunta.

- Não se preocupe, não pretendo fazer sua filha correr nenhum perigo...

- Não seja indelicado querido! - minha mãe o repreende. - Mattheo é apenas um adolescente, assim como nossa filha, de uma chance ao garoto.

- Tudo bem. - O mais velho soa um pouco mais tranquilo. - Aqui dentro desta casa, não terá guerra, não terá Voldemort ou comensais... Deixaremos tudo isto do lado de fora daquela porta! - Aponta para grande porta de madeira branca.

- Você está feliz filha.. é apenas isto que importa. - sorri para mim. - E se você faz minha filha feliz garoto, devo lhe dizer que assim como você não deixaria que ela estivesse em perigo, também não lhe deixarei em perigo, já que você é importante para Mel, estará seguro aqui conosco.

Meu pai ainda continuava a fazer algumas perguntas a Mattheo, mas aos poucos elas ficavam cada vez menos ríspidas. Minha mãe por outro lado, perguntava coisas agradáveis e constantemente elogiava a aparência do moreno que sorria de canto enquanto suas bochechas se destacavam em um tom rosado.

Enquanto ajudava minha mãe a retirar a mesa do jantar tentava escutar sem sucesso, os sussurros que vinham da sala onde Mattheo e meu pai estavam.

Nenhum grito, nenhum feitiço sendo disparado.

Tudo fluindo normalmente.

Papai já havia avisado que Mattheo ficaria hospedado em outro quarto, nem cogitei a ideia de contestar sua decisão, para que não houvessem mais discussões.

Todas as luzes já estavam apagadas e o silêncio absoluto no quarto me incomodava, já era a décima vez que eu me virava de um lado para o outro tentando de qualquer maneira buscar um mínimo resquício de sono.

Me levanto da cama indo em direção ao banheiro para buscar meu roupão o colocando sobre meu corpo. Silenciosamente abro a porta do quarto encontrando o corredor totalmente escuro. Sigo até o final parando em frente a porta do quarto do moreno.

Com a ajuda da varinha destranco a fechadura abrindo a porta e logo em seguida fechando tentando fazer o menor barulho possível.

- O que você está fazendo aqui? - Mattheo pergunta se sentando sobre a cama.

Por alguns segundos viajo em seu corpo que estava coberto apenas com a box preta, involuntariamente mordo o canto dos lábios com a visão maravilhosa a minha frente.

- Não consigo dormir... - digo me encostando na porta fazendo biquinho.

- Melinda, seu pai irá me matar se souber que você está aqui!

- Tudo bem então, voltarei para meu quarto... - me viro colocando a mão na fechadura.

A grande mão do moreno me para ao agarrar meu quadril por trás prensando meu corpo entre a porta.

- Se bem que eu não me importaria se ele fizesse isto, afinal, seria por um bom motivo. - sussurro em meu ouvido segurando meu pescoço com a mão que estava livre.

Ele pega a minha varinha para lançar o feitiço silenciador em todo quarto, logo em seguida me virando para frente tomando meus lábios em um beijo ardente.

Suas mãos arrancaram sem dificuldade alguma todos as roupas do meu corpo me deixando totalmente exposta aos seus toques. Meus pés deixaram o chão assim que o garoto me suspendeu em seu colo me levando até a cama. Ele me deita sobre os lençóis, e sem demora abre minhas pernas se ajoelhando a minha frente. Seus dedos trabalhavam com maestria fazendo com que todo meu corpo reagisse de maneira positiva aos seus toques.

- Porra... Theo!- me contorço sobre a cama ao sentir mais do que dois dedos entravam entrarem e saírem em um ritmo acelerado da minha intimidade.

O moreno se levanta colocando seu corpo sobre o meu retirando a box que era a única peça de roupa presente em seu corpo.

Sinto aos poucos seu membro me invadir de maneira lenta e tortuosa. Como um pedido para que o moreno acelerasse o movimentos, entrelaço minhas pernas ao redor da sua cintura, olhando para seu rosto no exato momento em que um sorriso sacana surge em seus lábios.

- Calma amor, terei a noite toda para foder com você. - sussurra em meu ouvido no exato momento em que um gemido escapa dos meus lábios.

Be with me - Mattheo Riddle Onde histórias criam vida. Descubra agora