Be with me - Mattheo Riddle

"LeClair"

Essas duas semanas estavam passando rapidamente. Na noite de natal,
tudo ocorreu tranquilamente, meus pais fizeram um pequeno jantar apenas para nós três e aproveitamos para contarmos sobre nossas experiências enquanto estávamos separados.

— Mamãe precisamos mesmo ir a esse jantar? - pergunto a mulher sentada a minha frente, na grande mesa de jantar de nossa casa.

— Obrigada por perguntar exatamente o que eu estava pensando querida...- Meu pai diz com um sorriso.

— Louis! - Repreende minha mãe. - Sim filha, nós já confirmamos, não seria educado recusar tão em cima da hora.

— Nós? eu não lembro de ter aceitado...- Resmungo enquanto mexo o garfo em meu prato.

— Nem eu.- diz meu pai de forma baixa para que apenas eu possa escutar, mas leva um beliscão de mamãe.

— Ora, pelo visto eu convivo com dois antissociais. - minha mãe semicerra os olhos para nós - É impossível negar que é sua filha Louis, é sua cópia...

Nós rimos e continuamos o jantar regado a risadas. Após terminar subo até meu quarto e encontro uma coruja parada em minha janela, abro para que ela tenha acesso ao meu quarto e ela deposita a carta que trazia em cima da escrivaninha. Antes que eu pudesse dá-la um petisco, a coruja se dirige até a janela novamente e some na escuridão.

Pego a carta e sorrio ao identificar o nome ali escrito, Hermione Granger.

Querida Melinda,

Primeiramente estamos com muita saudade, como estão sendo suas ferias? Bom, aqui está tudo certo tirando o fato dos gêmeos fazerem pegadinhas a todo tempo, a uma semana Ron ficou completamente azul depois de comer uma bala de Fred... Molly está ansiosa para te conhecer, você virou assunto durante esses dias.
Não esqueça seu livro de feitiços de Beauxbatons, estou ansiosa para lê-lo. Nos vemos em breve Mel!

atenciosamente Hermione Granger.

Dou um sorriso ao lembrar que em todas as cartas Hermione me relembrava do livro que eu prometi empresta-lá  quando voltássemos as aulas. Pego o pergaminho e uma pena afim de escrever para Hermione uma resposta.

Após ir ao banheiro e tomar um banho quente para aguentar o inverno intenso, deito em minha cama e tenho vontade de nunca mais sair apenas ao lembrar do maldito jantar que seria amanhã. Não era o jantar em si, mas sim a presença de Draco que me incomodava, ainda mais quando eu estaria no seu covil.

Acordo sentido o vento gelado entrando por minha janela, levanto e desço as escadas sentido um cheiro maravilhoso que invade minhas narinas, Panquecas. 

— Bom dia...- digo para a mulher loira que preparava o café da manhã.

— Bom dia querida, você dormiu bem? - pergunta virando uma panqueca no ar.

Minha mãe nunca foi adepta ao serviços de elfos domésticos, para ela era a mesma coisa que escravidão. Por isso sempre fazíamos as tarefas de casa juntas, junto com a ajude de meu pai, é claro, mas mamãe preferia quando ele não quebrava nenhum copo enquanto tentava lavá-lo

— Sim, dormi maravilhosamente bem.- Eu realmente havia dormido muito bem.

Meu pai havia se juntado a nós para o café da manhã antes de ir para o ministério, ao final ajudei minha mãe na organização da cozinha.