Be with me - Mattheo Riddle

"Familia Riddle"

Eu estava enorme, meus pés estavam inchados e eu mal conseguia dormir em uma posição agradável por conta da barriga. Nesses quase nove meses de gravidez Mattheo mal saiu do meu lado, eu não podia nem tomar banho sem que ele estivesse sentado no vaso me esperando com a toalha e um livro trouxa para pais de primeira viagem.

Havíamos nos mudados da casa dos meus pais depois do casamento. Não tinha sido fácil, eles insistiram que deveríamos morar lá até que nosso bebê nascesse, mas precisávamos do nosso próprio espaço.

Encontramos esse espaço a algumas quadras da casa dos meus pais, não era uma casa tão grande quanto estávamos acostumado, mas era linda e aconchegante para criarmos o bebê.

Em um dos dias em que estava chegando em casa de uma consulta, na qual minha mãe havia ido comigo. Mattheo, Pierre, Zabini e meu pai, estavam apostando 20 galeões cada para o quem acertasse o sexo do bebê.

— Então? — Mattheo perguntou assim que entrei pela porta. — É menina não é?

— Por favor, me diz que é menino, 20 galeões iram fazer falta... — Zabini disse sentando na mesa.

— Vocês estão apostando o sexo do meu bebê? — Inacreditável Mattheo...

— "meu bebê", eu sabia que era um menino... — Zabini disse recolhendo todo o dinheiro. — Passem para cá perdedores...

— Lamento informar, mas Mel não quis saber se é menino ou menina. — Pansy deu risada das bocas abertas em sua direção.

— Como assim? — Meu pai perguntou.

— Céus, Louis meu querido, você não acha que já passou desta fase? — Minha mãe apertou os ombros do marido.

(...)

— Você está a mulher mais linda desse mundo... — Mattheo ronronou da cama ao me ver resmungar ao para meu próprio reflexo no espelho.

Olhei de relance para ele enquanto tentava encontrar uma boa posição para me deitar.

— Eu estou enorme, estou insuportável, sinto como se minha barriga tivesse prestes a explodir e mal consigo enxergar meus próprios pés...— Choraminguei. — E está criaturinha não dá sinais de que está querendo nascer...

— Já sabemos que puxou algo de você...

— Sério? — Resmunguei.

— Descanse amor. — O moreno deixou um beijo em meus lábios. — Eu amo vocês dois.

Tentei fazer o que Riddle disse, mas dormir estava fora de cogitação. Me remexi diversas vezes na cama, mas nada de sono ou nada daquela dorzinha irritante na barriga parar.

Resolvi por fim fazer algo que eu vinha fazendo a semanas para conseguir dormir, caminhar pela casa. Me levantei com um pouco de dificuldade por conta da barriga e assim que estabilizei meus pés no chão, senti um líquido escorrer por minhas pernas.

— Droga... — Sussurrei olhando para Mattheo que dormia tranquilamente. — Amor, acorde...

— Hm? — Resmungou.

— Não se desespere, tudo bem? — Acariciei seus cabelos. — Mas nosso bebê está querendo nascer...

Mattheo deu um pulo da cama no mesmo instante com os olhos arregalados.

— Agora? — Gritou me dando um susto. — Desculpe...agora? — Sussurrou.

— Bom, talvez finalmente ela ou ele tenha ouvido os pedidos da mamãe aqui. — Dei risada, mas logo depois senti uma dor terrível e então minha barriga endureceu. — Chame minha mãe Mattheo, AGORA!