Capitulo 26

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Shawn

Quando despertei no dia seguinte, Camila não estava mais em minha cama e eu sabia que não a encontraria mais em minha casa, o que só me fez acreditar que ela realmente estava interessada naquele idiota e que não renunciaria a ele para ficar comigo. Inferno! Com o orgulho um tanto ferido, tomei banho, fiz uma xícara de café e desci para o escritório, havia levado alguns contratos para analisar com calma e aproveitei que estava sozinho para fazer isto na parte da manhã. Nas primeiras páginas lidas notei que toda a minha concentração estava focada em um corpo bronzeado e curvilíneo. Só de pensar na maldita, meu pau acordou. Tinha ido dormir cheio de ideias para quando acordássemos, pensei em passar o final de semana com ela para dissipar a tensão que nos rondava desde o ano- novo, mas não contava que, mesmo depois que ficássemos juntos, a bandida fosse se afastar de mim. Claro que eu tinha consciência de que ela estava certa. Camila sempre me quis e apostei alto ao fazer aquela proposta, tanto que me surpreendi quando ela correspondeu ao meu beijo e deixou que eu a levasse para a cama. Enquanto fazíamos amor, achei realmente que ela esqueceria a minha proposta e apenas curtiria o que poderíamos proporcionar um ao outro até que tudo se resolvesse na minha cabeça. Mas foi só abrir os olhos e ver que ela não estava mais ao meu lado, para perceber que não seria tão fácil manter aquela delícia na minha cama. Mas ainda que eu a desejasse como a nenhuma outra mulher antes, não tinha coragem de arriscar perder a amizade do Alejandro; eles eram a minha segunda família, e se não fosse meu desejo insano por essa garota, minha vida estaria muito tranquila, especialmente agora, que estava solteiro. Entretanto, ao contrário disso, eu me sentia encurralado entre manter as coisas como estavam e jogar tudo para o alto só para ficar com ela. Esse tipo de pensamento era típico de um adolescente que acabou de conhecer o sexo. Mas para dizer a verdade, era como eu me sentia. Já estive com incontáveis mulheres desde que fodi pela primeira vez, mas Camila despertava algo diferente em mim, eu me sentia como um animal selvagem em torno de sua fêmea, era como se fosse seu dono, como se sua paixonite de adolescente me desse algum direito sobre ela. Ainda me lembrava do final de semana anterior, quando a vi completamente nua no quarto de visitas. Aquele foi o pior dia de todos e do qual eu não me orgulhava. Para não fazer besteira, foquei em minha amizade com o Alejandro, no entanto, acabei me masturbando com a imagem da filha dele em minha mente. O que isso fazia de mim? Um homem desesperado. Desde que Camila voltou de Boston, eu me vi numa situação inédita e desconcertante, nunca imaginei que fosse desejar tanto aquela garota. Mas depois da noite de Réveillon, a coisa só piorou, meu controle andava por um fio e só de vê- la passar pelos corredores da empresa, eu já ficava duro, imaginando quando seria a nossa próxima noite. E agora que havia experimentado dela novamente, sentia-me meio obcecado. Só que o jogo virou, Camila se cansou de esperar por uma posiçãoconcreta de minha parte e estava disposta a seguir em frente sem mim. As imagens de seu corpo perfeito iam e viam na minha mente, como um lembrete de que ela só estava com outro, por culpa minha. Será que eles já tinham transado? Eu estava curioso, mas não tive coragem de insistir na pergunta porque se ela respondesse que sim, eu não saberia o que fazer. Só de imaginar as mãos daquele playboy dominando seu corpo, fiquei fora de mim. Apenas pensar nisso me causavam uma dor emocional absurda, imagina saber com certeza... Apertei minhas mãos com força, tentando controlar meu ímpeto de largar tudo e ir até a casa dela, reivindicá- la como minha. Estava prestes a quebrar uma caneta, quando meu celular tocou em cima da mesa. Apesar de irritado, fiquei contente por ter interrompido aquela linha de pensamento. Deixei os papéis de lado e atendi, era Davi.
—E aí, cara, tudo bem? — perguntou, animado. Desde o dia em que ele me falou que Camila estava com Miguel, não tínhamos mais conversado.
—Tudo ótimo, e você?
—Bem também. Estou ligando porque vou fazer um churrasco aqui em casa, nada grande, convidei só algumas pessoas e queria saber se não quer vir também. Eu não estava nem um pouco animado com a ideia de sair e muito menos de interagir com outras pessoas, mas antes que eu tivesse tempo de recusar, ele continuou: — Rafaela convidou a Camila também. Espertinho. Sabendo que eu estava indeciso em relação a ela, meu amigo falou isso para me atiçar. E conseguiu. Depois de termos passado a noite juntos e não a encontrar no dia seguinte, era melhor observar seus passos bem de perto. Além disso, se Camila iria ao churrasco, significava que não estaria com aquele idiota de merda, ou será que ela teria a audácia de levá- lo à casa do meu melhor amigo? Ah, isso não ia prestar.
— Claro, vou terminar umas coisas de trabalho e passo aí. Eu não podia dar chance àquele cara, ficaria por perto, daria um jeito de convencê-la a passar o resto do sábado e talvez até o domingo comigo e ficaria em cima até ela esquecer essa ideia de ficar com outro. Voltei aos meus contratos e terminei de analisá-los com muito custo, mas consegui fazer várias anotações e teria que ir ao departamento jurídico para tirar algumas dúvidas. Após me espreguiçar, subi para me arrumar. Estávamos no meio de fevereiro e fazia um calor dos infernos, por isso escolhi uma bermuda de banho, camiseta branca, coloquei um boné e passei o perfume que Julia adorava. Antes de sair do quarto, peguei meus óculos escuros e voltei a descer. Precisava resolver as coisas entre nós ou não responderia por mim. Quando entrei no carro, rememorei as últimas vezes em que dei carona a ela. Seu perfume suave, a voz delicada, tudo nela me atraía e eu tive que usar o máximo do meu autocontrole para não parar em algum lugar e a atacar ali mesmo. Liguei o carro e, automaticamente, o celular conectou na minha pasta de músicas preferidas. Eram músicas antigas que me levavam para longe, mas ultimamente, quando as escutava, era o rosto de Camila que aparecia em minha mente. Aquilo me surpreendeu, fazia tempo que não as escutava pensando em alguém. A última vez foi no começo do meu namoro com a Fernanda, mas ela já não era uma presença constante em meus pensamentos, não de uma forma romântica. Eu me preocupava, queria vê-la bem, feliz, e esperava que se apaixonasse novamente, pois eu não era a pessoa certa para ela. Mas apesar de a iniciativa do término ter partido dela, sentia que aquilo ainda não tinha acabado e que quando estivesse recuperada, ela apareceria para me atormentar. Mas mesmo que isso acontecesse, de nada adiantaria, aquele frio na barriga que eu senti no início do nosso relacionamento, agora acontecia por outra pessoa, que aos poucos foi entrando e tomando espaço em lugares ainda desconhecidos. Um homem experiente como eu, sabia quando uma mulher ultrapassava algumas barreiras e Camila vinha abalando minhas estruturas há bastante tempo. Seus sorrisos e gestos estavam gravados em um lugar especial da minha memória, um que estava sendo visitado com bastante frequência nos últimos dias. Quem diria que aquela garota atrevida que anotava todas as promessas que eu lhe fazia, iria se tornar a causa de minha inquietação. Fazia apenas algumas horas que tinha estado dentro dela e já queria mais, e saber que em poucos minutos eu a veria, já me deixava eufórico. Só esperava que meu autocontrole estivesse firme e forte, porque com o tesão que eu estava sentindo, a possibilidade de arrastá- la para algum lugar onde pudesse desfrutar de seu corpo perfeito novamente, seria enorme. Depois de me identificar ao porteiro, guiei o carro até a mansão de Davi, que ficava no ponto mais alto de um condomínio construído em um morro, que tinha uma vista privilegiada de toda a cidade. Era absolutamente lindo, especialmente à noite. Apesar da quantidade de carros — que desmentia a fala de Davi sobre ter convidado poucos amigos —, assim que estacionei, vi o carro de Camila a alguns metros do meu. Ao descer do carro, escutei som de música sertaneja e muitas risadas vindas do fundo da casa. Enquanto me encaminhava para a porta, avistei uma Ferrari vermelha que eu imaginei ser de algum amigo ou cliente que frequentava sua casa de shows. Davi e eu sempre gostamos de carros esportivos, mas apesar de termos condições de comprar o modelo que quiséssemos, nunca tivemos vontade de comprar esse tipo de carro. Ambos considerávamos uma ostentação desnecessária, própria de mentalidades adolescentes que gostavam de se exibir. Entrei na casa e encontrei meu amigo vindo da área íntima. Ele me recebeu com um sorriso alegre no rosto, e depois de me cumprimentar, alertou:
— Melhor ficar de olho na sua Julieta, já tem gavião interessado nela. Imediatamente fechei a cara, a ideia de Camila sendo assediada por outros homens era tão perturbadora quanto vê-la com outro. Atravessamos a sala de jantar e passamos pelas portas de vidro que davam acesso à área externa. Ele havia construído um ótimo espaço para festas, com um deck de madeira gigante e piscina com borda infinita; ali, tínhamos a cidade aos nossos pés. Mas não foi toda aquela beleza que me chamou a atenção. Apesar de haver dezenas de mulheres, meus olhos caíram imediatamente sobre a mulher que estava deitada em uma espreguiçadeira. Seu corpo voluptuoso exibia um biquini fio dental preto que não deixava nada à imaginação. A imagem daquela bunda redonda e bronzeada me deixou com água na boca. O problema é que quando passei os olhos pelo lugar, percebi que eu não era o único secando aquela bunda.
— Shawn — ouvi Davi me chamando e tive que desviar o olhar.
— Deixe- me te apresentar Roberto Mancini, nos conhecemos recentemente em um dos shows que promovi. Roberto, este é Shawn Mendes, um amigo de longa data.
— Muito prazer — dissemos um ao outro e apertamos as mãos. Davi gostava de fidelizar os clientes que gastavam bastante, o sobrenome Mancini era conhecido na cidade, então imaginei que esse churrasco tinha mais a ver com network do que com diversão. Passei os olhos rapidamente pelo rapaz. Ele tinha a minha altura e olhos azuis como os meus, mas foi a forma como ele olhava para Camila que me deixou indignado.
— Quem é a gostosa? —ele perguntou ao Davi.
— Amiga da garota com quem estou saindo — Davi respondeu, olhando para mim enquanto o idiota do Roberto a comia com os olhos.
— Desde que cheguei ela está torrando no sol. Fico imaginando as marquinhas que seu biquini vai deixar naquele corpão. Tive uma vontade imensa de pegá- lo pelo colarinho da camisa e mostrar o caminho da saída. Mas a casa não era minha, e nem a Camila. Inferno!
— Querem mais cerveja? — Davi ofereceu, ignorando o comentário
do idiota. Para não fazer alguma besteira e prejudicar meu amigo,
sentei- me em uma das mesas com guarda- sol e mandei uma mensagem para Camila. “Gostosa” Quando o alerta de mensagem vibrou, ela ergueu um pouco o tronco e deslizou o dedo pela tela do celular. Vi um pequeno sorriso se desenhar em seus lábios antes de ela olhar disfarçadamente para trás à minha procura. Ao me ver, seu sorriso aumentou e não pude deixar de vibrar internamente. Camilavoltou sua atenção a Rafaela e falou alguma coisa. Logo, as duas se levantaram. Rafa colocou uma bermuda e torci para que Camila fizesse o mesmo, aquela bunda me pertencia e não queria que ela ficasse exibindo o que era meu na frente de outros homens. Infelizmente ela não o fez, apenas deu uma ajeitada nos triângulos que cobriam os seios e começou a andar em minha direção. Quando elas pararam para falar com uma outra garota, dei uma olhada ao redor. Fiquei tão concentrado naquela mulher, que não prestei atenção nas outras mulheres em volta da piscina.Eram bonitas, mas nenhuma se comparava a Camila, com seu corpo curvilíneo, seios naturais e perfeitos, além do bronzeado que a deixava ainda mais sexy.
—Oi, Shawn, quanto tempo — Rafa disse, me cumprimentando com um beijo no rosto. Camila fez o mesmo e se sentou na cadeira ao meu lado, pegando minha cerveja e tomando um gole.
— Pois é, Shawn, quanto tempo — zombou, passando a língua pelos lábios para tirar os resquícios da bebida. A maldita estava claramente me provocando e meu olhar desceu pelo decote do biquini. Apesar de sua pele estar levemente brilhosa por causa do bronzeador, imaginei que ela usava um filtro solar de fator alto, pois mesmo ficando no sol por bastante tempo, sua pele sempre tinha um tom dourado, que combinava com ela e fazia as marcas do biquini se destacarem com sutileza. Era perfeita.
— Na próxima vez, ao menos se despeça — falei para ver qual seria sua desculpa. Ela não ficou intimidada com meu comentário e voltou a beber a cerveja antes de responder:
— Desculpe, mas acordei cheia de energia e tive vontade de dar uma corrida. Camila realmente gostava de exercícios físicos e isso podia ser comprovado em seu corpo delicioso, mas eu sabia que ela estava mentindo, ainda assim, fingi acreditar.
— Poderia ter me convidado, eu adoraria correr com você. — Minhas palavras tinham duplo sentido e pela respiração profunda que tomou, ela entendeu.
— Eu vou ali e já volto —avisou caminhando até onde estivera deitada e pegando uma saída de praia, mas o tecido era tão transparente, que mal fez diferença, ainda dava para ver tudo. Lancei um olhar para o tal Roberto. Ele estava completamente hipnotizado e acompanhou Camila a cada passo que ela dava.
— Cara, desculpe pelo Roberto, ele não sabe que você e a Camila têm um lance — Davi explicou ao se sentar na cadeira ao meu lado.
— Tudo bem, Camila não curte o tipo mauricinho — falei, convicto.
— O cara já passou o rodo na cidade, e na visão dele, Camila é carne nova, então, fique de olho. Era só o que faltava, um homem na minha posição e idade, preocupado em perder uma garota para um riquinho metido a besta. Continuei sentado no meu lugar, mas Camila não voltou a se aproximar. Sua distância me deixou incomodado, não era assim que esperava ser tratado depois da noite que passamos juntos. Na minha cabeça, ela voltaria a ser aquela garota apaixonada, e isso só mostrava o quanto eu era imbecil por tê- la deixado livre tanto tempo. Davi colocou funk para tocar e franzi o cenho. Não curtia esse tipo de música, mas fui mudando de ideia quando percebi que Camila começou a balançar o seu corpão no ritmo da batida. Nada exagerado, ela era naturalmente sensual e não precisava apelar para chamar a atenção. Bem diferente de algumas garotas que pareciam estar naquelas gaiolas, se esforçando ao máximo para chamar a atenção dos homens, coisa que eu, particularmente, não gostava. De repente, metade dos convidados estava dançando e a festa foi ficando bem animada. Não era a primeira vez que Davi fazia esse tipo de churrasco. Em todas as vezes, eu sempre levei alguém para casa, fodi gostoso e me despedi. Mas agora era diferente, meu foco estava em Camila para que ela não acabasse nos braços de outro cara. Ela estava bebendo a tarde toda e se não ficasse de olho, tudo poderia acontecer. Ainda mais com Roberto a rodeando o tempo todo. Quando, por fim, ele percebeu que não teria êxito, acabou indo atrás de outra garota e só então consegui relaxar. Já passava das 9h da noite quando algumas pessoas começaram a ir embora. Arrastei uma espreguiçadeira para o fundo do deck a fim de ficar contemplando a cidade que já estava toda iluminada. Algum tempo depois percebi que as luzes em volta da piscina foram apagadas e escutei alguns passos se aproximando de mim. Era ela.
— O pneu do meu carro está murcho. Você se importa de trocar para mim? — Camila perguntou com sua bolsa na mão. Ela ainda usava aquela maldita saída transparente.
— Claro que não, só vou terminar esta cerveja e podemos ir lá. Camila se sentou perto de onde meus pés repousavam e também contemplou a vista.
— Isso é lindo, não é?
— Muito, queria eu ter comprado um terreno assim. Ficamos em silêncio por alguns segundos, até eu pedir:
— Senta aqui comigo. Notei as costas de Camila se empertigarem, mas logo seus ombros caíram, numa clara demonstração de desistência. Abri espaço na enorme espreguiçadeira e quando ela se sentou, coloquei o braço sobre seus ombros, puxando-a para perto de mim. Mais uma vez senti que ela se tensionou, mas então cruzou uma perna sobre a outra e relaxou o corpo contra o meu.
— O que fizemos ontem foi errado — disse ela depois de algum tempo.
— Já estou louco para fazer de novo — admiti, sem qualquer constrangimento, e ela respirou fundo. Olhei para seu rosto que continuava concentrado na cidade abaixo de nós. Camila tinha traços delicados, pele macia, nariz afilado e uma boquinha linda. Uma verdadeira princesa. Seus olhos, no entanto, pareciam inquietos, indecisos.
—Foi ótimo, mas sei lá... — Ela deu de ombros, parecendo receosa. Aquela conversa me deixou em alerta, será que ela estaria se apaixonando por aquele otário do Miguel? Essa ideia me deixou mais perturbado do que já estava. Subitamente, larguei a long neck no deck e toquei o rosto de Camila, virando-o delicadamente para mim. Encarei seus lábios carnudos e rosados, acompanhando o caminho que sua língua traçou de forma nervosa. Ela sabia o que eu estava prestes a fazer, mas não se esquivou. Tomei sua boca com sofreguidão, estava ansioso por esse contato desde a hora em que abri os olhos e não conseguia ser delicado. Camila tinha gosto de pecado, de coisa proibida e mesmo assim nãobconseguia ficar longe. Era como se todas essas barreiras físicas ebemocionais servissem para apimentar ainda mais nossa relação.
— É melhor pararmos, Shawn, alguém pode nos ver — falou, num murmúrio rouco, quando deslizei os dedos por baixo das tiras de seu biquini.
— Todos já foram embora, Davi e Rafa devem estar no quarto, provavelmente fazendo o mesmo que nós — presumi e afundei os dedos em sua boceta quente e melada. Camila se pendurou em meu pescoço e me beijou, a respiração ficando ofegante conforme eu brincava com seu clitóris. Meu desejo era tão grande, que senti vontade de tomá- la ali mesmo, mas mantive a calma, ela não era qualquer uma. Separei nossas bocas e encarei seu rosto. Suas bochechas estavam vermelhas, a boca entreaberta e a respiração superficial; absolutamente apetitosa.
— Não quero fazer isso aqui, preciso tê-la na minha cama de novo. Achei que fosse negar meu pedido, por isso fiquei aliviado quando escutei um ‘sim’ baixo, quase incompreensível, saindo de seus lábios.

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