José Miguel levou Valentina até uma parte escura da boate, onde não havia mais ninguém, somente a música que podia ser ouvida ao longe. Só então ele a soltou, parando em frente a ela e a observando de cima a baixo, parando o olhar em seu generoso decote naquele vestido brilhante. Valentina ergueu a sobrancelha e cruzou os braços em frente aos seios.
− O que você quer? Olha, eu nem te conheço. Quem você pensa que é para me tirar do meio das pessoas desse jeito?!
− Eu quero transar com você.
As palavras de José Miguel saíram sem que ele se controlasse, afinal não queria parecer mais grosso do que foi ao arrastar aquela mulher sem seu consentimento, mas precisava se sentir dentro dela logo ou nunca mais viveria em paz. Valentina, por sua vez, escancarou a boca levemente e sentiu um calor repentino no meio das suas pernas. Ela estava mesmo excitada com simples palavras daquele homem ignorante que havia acabado de conhecer?! O único homem que ela teve e teria por toda a vida seria Alonso, seu noivo, e ela jamais o trocaria por nenhum outro.
− Do que você está falando?! Eu sou uma mulher comprometida e... – Valentina foi interrompida por Fernando que a puxou pela cintura e colou em seus lábios com pressa.
Pensando bem, Valentina pensou, não faria mal nenhum se ela provasse uma vez que fosse de um outro homem até se entregar para sempre ao homem da sua vida, talvez isso até servisse para provar que era Alonso quem ela amava de verdade, e ninguém precisava saber do que ela havia feito. Apesar de hesitante, Valentina agarrou a cabeça de José Miguel, retribuindo o beijo com igual pressa. Eles se beijaram até o ar faltar, quando se soltaram com os lábios inchados e respirando ofegantes.
− Vamos logo antes que eu me arrependa. – Valentina falou ofegante e abaixou o vestido até os pés.
José Miguel voltou a puxar Valentina pela cintura e em um rompante, inverteu as posições e a encostou na parede, abaixando a cabeça e começando a chupar seus seios. Valentina arqueou o corpo para frente e aproveitou que a música estava alta para gemer do jeito que queria. Ela não sabia se era o álcool, mas aquele desconhecido estava lhe fazendo ir às nuvens como nunca ela foi antes. A mulher passou os dedos pelo cabelo macio de José Miguel enquanto ele beijava e lambia seu pescoço.
− Não me deixa marcas. – Valentina falou entre gemidos em um mínimo lapso de juízo para não correr o risco de deixar Alonso a par daquela sua primeira e única escapada.
José Miguel sorriu escondido ainda com os lábios no pescoço de Valentina. Ele bem que deveria deixá-la marcada, mas não lhe interessava que ela arrumasse problemas com o noivo, já que para os dois, seria só uma noite e nada mais. Valentina o empurrou um pouco para longe e se ajoelhou, desafivelando seu cinto e descendo sua calça junto com a cueca. Em meio a todo aquele escuro, ele pôde ver um sorrisinho safado nos lábios dela enquanto ela segurava o seu membro e acariciava devagar. José Miguel encostou a mão na parede enquanto gemia deliciado.
− Faz mais rápido. – José Miguel pediu em meio a gemidos baixos.
− Então geme alto. Anda, geme! – Valentina falou mandona, aumentando os movimentos.
José Miguel se surpreendeu, nenhuma mulher havia tentado mandar nele na hora do sexo, mas mesmo assim ele fez o que Valentina pediu, aproveitando que a música continuava alta. Valentina sorria satisfeita olhando a cabecinha avermelhada do membro do homem, até sentir um líquido quente descer por sua mão ao mesmo tempo em que ele urrava de prazer. Se aquela mulher faria maravilhas com as mãos, ele imaginava com a boca, mas contrariando seus pensamentos, Valentina ficou de pé.
− Agora você. Eu também quero prazer.
− Seu desejo é uma ordem. – José Miguel respondeu rouco.
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Hayran KurguValentina Villalba era uma moça muito bonita, inteligente e boa. Filha única de família tradicional, ela foi prometida em casamento ao filho de um casal de amigos dos seus pais, Alonso Peñalvert, que vinha a ser seu melhor amigo e o homem a quem ela...