Querida, Johansson

Capítulo Trinta e Cinco

Estávamos no seu carro agora. Eu ainda não havia perguntado aonde nós estávamos indo porque eu simplesmente resolvi confiar na minha Ruiva. Mesmo estando triste pelas as minhas amigas, eu tinha uma certeza de que tudo isso estava valendo a pena, e o sorriso no rosto de Regina só deixava isso mais claro. Daqui a pouco ela se separaria do corno e finalmente nós seríamos felizes juntas.

Corno? Em falar nele eu estava até me esquecendo.

— Posso perguntar uma coisa, Ruiva?

— Sim, o quê é?

— É sobre o Preston... como ele reagiu ao seu pedido de divórcio?

Regina voltou a sua atenção para mim por um instante antes de olhar para a rua.

— Ele reagiu até que bem, quando eu saí da lanchonete e fui para o apartamento ele já tinha pegado as coisas dele e ido embora. Graças a Deus.

Franzi a testa olhando para ela.

— Não, isso foi muito fácil. — Balanço a cabeça em negação. — Tem certeza de que ele levou numa boa? Porque eu tenho medo dele, medo dele fazer alguma coisa contra a gente e principalmente contra você, Regina.

— Fica tranquila, Hope, ele não vai fazer nada. — Noto um sorriso se formar entre seus lábios.

Sinto um aperto forte no meu coração, eu não estava cem porcento confiante quanto a isso. Preston pode ser muito traiçoeiro mas se Regina estava dizendo que ele não iria fazer nada então só me restava confiar.

(...)

Paramos enfrente ao parque de diversões de Manhattan. Fiquei olhando pela janela feito boba, eu sempre quis vir aqui mas tudo é tão caro. Será que nós iríamos entrar? Pelo que eu sei Regina está tão pobre quanto eu.

A Ruiva tirou seu cinto e me olhou com um sorriso largo. Ela parecia mais feliz do que eu imaginava. Eu gostava de vê-la assim.

— Você já veio nesse parque, amor?

— Você me chamou de amor de novo? — Sorrio.

— Sim, tudo bem pra você?

— Mas é CLARO que sim! — Vou até ela beijando seus lábios.

Levo uma das minhas mãos até seu seio apalpando com força, Regina solta um gemido baixo ainda na minha boca. Mordo seu lábio inferior antes dela me afastar.

— Agora não... primeiro nós vamos se divertir no parque.

— Eu prefiro me divertir na cama com você!

Regina solta uma risada fazendo minhas pupilas dilatar. Nossa, ela é fica tão linda quando ri.

— Na cama também mas primeiro o parque porque ele faz parte da surpresa.

— Tá, já entendi, primeiro o parabéns e depois o bolo. — Reviro os olhos depositando um selinho nos seus lábios antes de sair do carro.

A Ruiva pega na minha mão me conduzindo para dentro do parque. Enquanto andávamos eu ficava admirando tudo ao redor. Que incrível, esse parque é tão legal quanto eu imaginava. Hoje estava tão cheio, havia pessoas por toda parte, casais, famílias, grupo de amigos e crianças correndo de um lado para o outro.

Em falar em crianças, uma bola rolou em direção de mim e da Regina até parar nos meus pés. Uma garotinha veio até nós desajeitadamente, ela era tão lindinha, deveria ter entorno de uns cinco anos. Me abaixei pegando a bola e devolvendo para a menina.