Capítulo Trinta e Um

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Se passaram uma semana desde que Regina disserá que me ama. Nós nos encontrávamos de manhã no meu ap e na hora de ir embora da lanchonete. Esse dias estavam sendo ótimos, minha Ruiva, conseguia ser a pessoa mais amorosa e prestativa que eu já vi, além de ser romântica.

Nesse exato momento eu limpava uma das mesas da lanchonete. As meninas saíram para fazer compras com o seu pai enquanto não movimentava. Rose e eu ficamos encarregadas de segurar as pontas por aqui.

— Que manhã corrida, não é mesmo, mocinha? — Rose diz se aproximando com alguns livros nas mãos.

— Sim... — Sorrio.

— Mas aproveitando que não tem ninguém aqui, eu trouxe esses livros para você começar as suas aulinhas particulares. — Diz se sentando na minha frente.

— É... mas e as mesas? Eu ainda não terminei.

— Elas estão limpinhas, não é preciso uma segunda mão. — Rose se inclina sobre a mesa apoiando seu rosto em cima das suas mãos e estreitando os olhos. — Hope, já faz um tempão que você está infurnada na limpeza. Anda, logo! — Aponta para a cadeira ao lado da sua. — Eu sou uma pessoa muito mas muito exigente e não vou voltar atrás com a minha palavra, eu vou te ajudar a estudar nem que seja a última coisa que eu faça!

Mordo o lábio inferior sentindo-me nervosa. Rose é um amor de pessoa mas não nessas horas, pois ela conseguia ser bem intimidadora quando queria, eu cresci ao lado dessa mulher praticamente, e sim, eu à conhecia super bem.

Me sentei ao seu lado.

— Está certo. — Comprimo os lábios pegando um dos livros. — Mas é que eu fico morrendo de vergonha!

— Vergonha? Vergonha do que, Hope? Você não precisa se sentir assim. — Me olha. — Não comigo.

Faço bico.

Isso é um porre.

Mas por fim acabo aceitando sua ajuda. Passamos um bom tempo com a cara enfiada nos livros. Rose tinha muita paciência e isso me passava mais confiança. Estudar com ela era demasiadamente bom.

(...)

Já era de tarde e as meninas ainda não haviam voltado. Rose estranhou e me pediu licença para ir ver o que havia acontecido para elas estarem demorando tanto. Apenas concordei. Assim que ela se foi, eu soltei o ar pela boca me sentindo aliviada. Fechei os livros depois de umas três horas estudando sem parar.

Ouvi a campainha da porta avisando que alguém acabará de chegar, antes de me virar para atender, tratei de juntar todos os livros para deixar a mesa vaga.

Senti um beijo ser depositado na minha nuca me fazendo arrepiar.

Me viro.

— Ai, que susto, Regina!

— Me desculpa. — Ela sorri de lado. — Como você está?

— Estou melhor agora. — Olho para os lados me certificando de que não havia ninguém por perto.

Me aproximei mais dela e depositei um beijo demorado em seus lábios.

— O quê você está fazendo aqui? — Perguntei após me afastar.

— Eu vim me encontrar com o meu advogado para saber como vai com o meu processo. Foi um sacrifício convencê-lo a vir nessa cafeteria, mas eu queria tanto te ver! Então por favor... sem surpresas desagradáveis.

Querida, Johansson Onde histórias criam vida. Descubra agora