Querida, Johansson

Quarenta e Dois

E finalmente o sábado havia chegado.

A Ruiva andava de um lado para o outro enquanto xingava pelo telefone. Hoje a noite seria um dos dias mais importantes, segundo Regina. Eu por outro lado não via nada de diferente, pelo visto seria uma daquelas festas de gente rica a qual eu não me encaixava.

Adelaide adentrou ao quarto.

— Pode falar, Adelaide. — Regina diz desligando o celular e jogando sobre a cama.

— Só vim avisar que a senhorita Addison Smith confirmou presença hoje a noite.

Me levantei da cama em um pulo.

— A Addison vem pra cá? — Dei um sorriso largo.

A Ruiva se virou me lançando um olhar intimidador.

— Porque toda essa alegria, Hope?

— Ué porque a Addison é a única de todos esses convidados que vai com a minha cara.

— Hum, sei...

Me aproximei abraçando a Ruiva por trás.

— Você está com ciúmes?

— Eu não!

Viro a mesma para que eu possa vê-la. Noto suas bochechas coradinhas.

— Eu não acredito, você tem ciúmes da Addison! — Rio.

— Não, eu não tenho.

Reviro os olhos fingindo acreditar. Adelaide deixou avisado mais algumas coisas até se retirar nos deixando sozinha no quarto. Tentei me aproximar para beijar seus lábios sexy e atraente mas ela não permitiu. Suspirei. Havia esquecido da parte em que a Regina não tem um pingo de senso de humor.

— Você está brava de novo, Regina? Poxa, foi só uma brincadeira.

— Eu não estou brava, Hope, eu só estou ocupada demais!

Balanço a cabeça em negação me afastando da mesma e indo me sentar.

— Está bem! Então vai resolver as coisas da sua festinha sem graça.

— Pois é isso mesmo que eu vou fazer...

— Ótimo!

— Ótimo! — Ela repete a mesma palavra que eu saindo de dentro do quarto e fechando a porta com força.

Pego um travesseiro, atirando contra a porta, cruzo os braços descontente. Quando de repente noto a maçaneta da porta girar, estreito os olhos me levantando e indo até a porta. Assim que ela se abre volto a ver Regina.

— Esqueceu alguma coisa, dona? — Ironizo.

— Sim... ISSO! — Diz avançando nos meus lábios feito uma leoa faminta.

Fomos caminhando em direção da cama desajeitadamente e sem cortar o nosso contato. Senti sua língua quente explorar cada canto da minha boca. Regina puxou o meu cabelo com força me fazendo gemer entre o beijo. Me empurrou contra a cama e foi subindo em cima de mim enquanto eu me arrastava até o centro da cama. Fui abrindo as minhas pernas para que ela se encaixasse melhor. Maldita falta de ar! Pensei assim que nós nos afastamos tentando controlar nossa respiração. A Ruiva arrancou a minha camisola apressadamente, agradeci aos céus por estar sem nada por baixo. Ela se levantou um pouco me olhando de cima para baixo. Agarrando a minha coxa e levantando a minha perna direita fazendo com que ela se entrelaçasse na sua cintura.

— Você tem razão, Hope, eu morro de ciúmes da Addison e de qualquer outra mulher que ouse se aproximar de você!

Tentei dizer alguma coisa porêm ela não permitiu, ao invés disso, ela voltou a me beijar com selvageria como se a sua vida dependesse disso. Ela ergueu meus braços na altura da minha cabeça enquanto deslizava suas mãos sobre eles. Em seguida ela foi descendo os seus beijos em uma trilha, chegando até a minha barriga. Soltei um gemido abafado e fui fechando os olhos lentamente.