Antepenúltimo

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Hope Salvatore🍒

Acordo sentido uma dor de cabeça terrível. A luz do quarto me incomoda um pouco mas não demora até que eu me acostume. Sinto uma mão repousar sobre a minha fazendo com que um sorriso se formasse entre meus lábios, mas assim que olhei para o lado, ele foi se desmanchando aos poucos.

— Hope, você não está feliz em me ver? — Lizzy me pergunta.

— Não é isso, eu só esperava encontrar outra pessoa, desculpa...

— Tudo bem. — Diz me entregando um buquê de flores. — Eu trouxe para você. A Holly e a minha mãe ficaram muito preocupas com o seu estado de saúde, mas eu não, porque eu sabia que você ia ficar melhor.

Sorrio sem humor, deixando as flores sobre a mesinha ao lado.

— E a Regina? Eu quero ver ela...

Lizzy revira os olhos.

— Ela não está.

— Ah tá, mas ela disse quando voltaria?

— Não, ela não disse nada porque a gente não costuma conversar. — Se levanta da cadeira. — Eu vou avisar o médico que você acordou e vou providenciar algo para você comer. — Deposita um beijo na minha bochecha. — A Holly está na lanchonete e mais tarde virá para ficar com você.

Assinto e então ela se retira.

Mas na verdade eu não queria comer, não queria ficar com as meninas, eu só queria ver a Regina. Quando será que ela vai voltar? Talvez ela esteja ocupada ou descansando na sua casa. (Penso)

De repente a minha mente começa a armazenar tudo o que aconteceu na noite em que a Regina me pediu em casamento. Confesso que eu nunca senti tanto medo na minha vida, mas, não o medo de morrer e sim de perder a pessoa que eu mais amo nessa vida.

Então eu esperaria o tempo que fosse necessário para vê-la novamente e diria que "sim" ao seu pedido... apesar de tudo o que aconteceu eu não me esqueci desse detalhe.

Minutos depois Lizzy retorna com uma bandeja e com um médico.

— Como você está, senhorita Salvatore?

— Por favor, me chame apenas de Hope. — Peço e ele assente. — E respondendo a sua pergunta, eu estou melhor, só sinto um pouco de dor de cabeça.

— Isso é normal... você passou por um momento muito difícil mas daqui a pouco você estará cem porcento.

Sorrio concordando.

— Eu trouxe uma sopa e uma gelatina para você, Hope. — Lizzy me entrega.

— Obrigada. — Me sento na cama com um pouco de dificuldade. — Doutor, por acaso o senhor não sabe sobre a Regina Johansson? É uma mulher ruiva, bem bonita...

— Eu sei de quem se trata, ela ficou com você durante todo esse tempo mas faz uns dois dias que não à vejo.

— Dois dias? — Franzo a testa. — Por quanto tempo mais eu dormi?

Noto a expressão de Lizzy mudar radicalmente me fazendo estreitar os olhos.

— Você teve uma parada cardiorrespiratória e quando nós trouxemos você de volta, achamos melhor te sedar porque da primeira vez que você acordou...

— Tá eu entendi. — Digo interrompendo. — Mas como assim a Regina não aparece à dois dias?

— Você ouviu o que o médico falou, Hope? — Lizzy pergunta balançando a cabeça em negação. — Você teve uma parada cardiorrespiratória e o mais importante é saber o porquê da Regina não ter aparecido!?

Querida, Johansson Onde histórias criam vida. Descubra agora