Capítulo Trinta e Sete

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Pisquei diversas vezes para tentar digerir a sua pergunta. Morar com a Regina seria o meu sonho mas eu também amo viver no meu apartamento, eu amo o Brookyn e tudo o que há nele. Minha vó viveu nele até o fim da sua vida, tudo lá me lembrava ela e eu não queria deixar isso pra trás. Então não restava outra alternativa.

— Desculpa, Regina, eu te amo e não quero que pense o contrário mas...

— ...Você não pode aceitar. — Termina a minha frase tirando às suas chaves da minha mão e comprimindo os lábios.

— Me perdoa, por favor, Ruiva!

— Está bem, eu entendo, eu que fui estúpida de ter proposto algo assim.

— Não, Regina!

— Sim, eu fui e tá tudo bem. — Ela balança a cabeça para os lados dando uma risada sem humor. — Talvez essa não seja a hora certa e está tudo bem! Me desculpa por ter estragado a nossa noite.

— Você não estragou nada. Eu ainda não estou pronta para me mudar mas isso não significa que eu não queira viver com você, entendeu?

Me aproximo dela que depois de alguns segundos assentiu. Segurei seu rosto a beijando apaixonadamente. Após nos afastarmos, segurei sua mão e à conduzi até a entrada da sua casa.

Quando entramos a Ruiva me perguntou se eu queria conhecer a sua casa porque dá última vez tudo o que nós fizemos foi transar, então acabei aceitando, se bem que a minha vontade era avançar em seus lábios feito louca e levá-la até a sua cama novamente, mas infelizmente isso teria que esperar. Então Regina me mostrou a casa inteirinha.

Sala, escritório, uma pequena e chamativa biblioteca, quartos de hóspedes, seu quarto que eu já conhecia muito bem, área de serviço, piscina... Isso aqui era uma mansão e não uma "casa."

Nesse exato momento Regina me levava até a varanda.

— Esse é o meu lugar favorito, meu cantinho... — Ela diz sorrindo. — Eu senti tanta falta daqui.

— Eu imagino. — Me aproximo um pouco da beira.

É tão alto daqui de cima e ao mesmo tempo chega a ser irônico. Balancei a cabeça para os lados olhando para a Ruiva curiosamente.

— O quê foi, amor?

— Você me disse que tinha medo de altura...

— Sim e eu tenho. — Se senta na cadeira de balanço.

— Mas então por quê esse seria o seu lugar favorito da casa? — Perguntei me aproximando e me sentando no seu colo.

Regina me abraçou por trás, afastando o meu cabelo para o lado e dando vez ou outra, beijinhos na minha nuca, me fazendo suspirar.

— Eu sou uma pessoa com uma personalidade forte. Detesto estar por baixo. Gosto das coisas do meu jeito. Odeio me sentir dominada por algo e principalmente pelo o medo. Esse é o meu lugar favorito porque aqui eu me sinto no controle e se eu consigo dominar esse sentimento, então eu consigo qualquer coisa.

Pelos céus... Que MULHER! Eu nunca vou cansar de dizer isso. Ela é tão incrível.

— Você é perfeita. Você parece tão intocável e inabalável.

— É eu também pensava assim...

— Pensava? Como assim?

— Eu pensei que pudesse contra tudo e contra todos, pensei na hipótese de que nada era capaz de me abalar, até eu conhecer você, Hope. — Me viro para olha-la. — Você deixou o meu mundo de ponta cabeça. — Ela sorri afastando uma mecha de cabelo do meu rosto.

Olhei para os seus olhos e em seguida para os seus lábios semiabertos.

Regina deu leves mordiscadas no lóbulo da minha orelha me fazendo fechar os olhos. A Ruiva levou suas mãos até a minha blusinha, puxando para cima e me fazendo levantar os braços para facilitar o seu trabalho, então ela o tirou me deixando só de sutiã. Sua boca foi descendo numa trilha de beijos, sentir seus lábios tão quentes e macios sobre a minha pele exposta era demasiadamente bom, sentia meu sexo pulsar implorando por mais... Regina depositou um beijo no meu ombro dando uma leve mordida enquanto desabotoava o fecho do meu sutiã o tirando e jogando em algum canto aleatório.

— Eu adoro cada parte do seu corpo... — Sussurou com o tom de voz rouco.

Regina sugou um dos meus seios, soltei um gemido manhoso enquanto sentia ela me mamar com vontade. Sua língua fez movimentos circulares envolta do bico do meu peito os chupando novamente e com mais precisão. Segurei uma de suas mãos com firmeza fazendo ela entrar dentro da minha calcinha que já se encontrava totalmente ensopada. Ela ficou me atentando por um tempo acariciando o meu sexo.

— Não... me tortura... Regina.

— Você gosta assim...?

Senti dois dedos seus me invadirem com força e sem aviso prévio. Joguei a cabeça para trás soltando um gemido alto. Olhei para Regina e apenas concordei com a cabeça. Regina me estocava com força. Cravei minhas unhas com força nas suas costas, rebolando freneticamente em cima dela, enquanto seus dedos entram e saí de mim.

— Ah... vai assim... mais rápido... — Suplicava.

— Você é tão gostosa, amor. — Diz tomando meus lábios para sí com urgência.

Eu gemia ofegantemente na sua boca.

— Goza pra mim goza... — Regina pediu após cortar o beijo.

Minha mão agarrou o seu cabelo com força. Mas alguns segundos assim e eu não aguentei, senti todo meu corpo relaxar em um orgasmo intenso. Regina tirou sua mão de dentro de mim levando até a sua boca e chupando os seus dedos deliciosamente.

Sai de cima do seu colo e me ajoelhei na sua frente. A Ruiva abriu as suas pernas me dando passagem. Ela levantou o seu vestido. Coloquei as suas pernas nos meus ombros, vou beijando lentamente suas coxas até chegar na sua virilha, olho para cima e me deparo com a mesma massageando os seus seios, aumentando cada vez mais o meu desejo. Puxo sua calcinha para baixo quase que em câmera lenta. Beijo seu sexo de língua a fazendo gemer e se contorcer de prazer, passo a língua por toda a sua boceta. Começo a brincar com o seu clitóris, beijando, lambendo e a sugando com vontade fazendo ela delirar.

— Sua boca é tão gostosa... — Agarrou o meu cabelo, enterrando mais o meu rosto contra o seu sexo.

Posiciono minhas mãos no seu quadril á fazendo se movimentar, Introduzindo cada vez mais a minha língua dentro de sí, fazendo estalar. Regina solta um grito alto pelo prazer abrindo mais a sua perna e gozando dentro da minha boca. Sugo tudo sem deixar uma gota para trás depositando um beijo no seu sexo. Me levanto beijando os seus lábios com carinho, sentindo o seu calor e o tesão voltar com força.

— Eu sou completamente louca por você, amor.

— Eu também. — Sorrimos uma para a outra.

Regina se levantou me puxando pela cintura.

— Quer passar a noite aqui comigo?

— É claro que eu quero.

— Ótimo! — Deposita um selinho nos meus lábios.

Abraço-a sentindo todo o seu amor e carinho.

Querida, Johansson Onde histórias criam vida. Descubra agora