Epílogo

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-Você não acha que deveria ser um tom de azul um pouco mais claro?

Magnus apoiava uma mão na cintura, olhando para uma paleta de cores nas mãos de clary e olhando ao redor para as paredes do quarto do bebê com uma dúvida nos olhos.

-Eu não sei...acho que o tom de pastel seria perfeito. É um menino, mas qual a necessidade de ser azul? Pintamos o quarto de ally de amarelo pastel quando ela nasceu, você se lembra?

Clary passou a mão sobre a barriga de sete meses, sentindo levemente inclinada a se sentar no chão da nova casa, sabia que magnus poderia ficar dias discorrendo sobre isso.

-Aquele amarelo era terrível. Alec o achou e jogou nas paredes dos gêmeos, não podemos cometer o mesmo erro aqui. Tenho certeza que as minhas pobres crianças dormem e acordam traumatizadas. Que cor horrível.

Clary conteve uma pequena risada enfiando a paleta de cores em suas mãos.

-Eu confio em você magnus, jace e eu confiamos. Faça o seu melhor.

Ele semicerrou os olhos desconfiado, mas assentiu em seguida e voltou a se concentrar nas cores. Clary riu baixinho saindo do quarto e dando de cara com Alec.

-Querido! Terry está assassinando as plantas de clary.

Gritou por ajuda e logo as paredes estavam esquecidas e eles estavam descendo as escadas. Clary e jace haviam se mudado recentemente para uma casa maior mas no mesmo bairro, porque clary ainda se recusava a criar as crianças no centro da cidade. Jace não se incomodava, ele deixava ally na escola e ia em seguida para o hospital dar plantão. Clary conseguia imaginar como ele ficava cansado pela rotina do hospital estressante, mas eram poucas as vezes que ele demonstrava cansaço. Sempre parecendo carinhoso e divertido para ally, a levando para encontros onde a tratava como uma princesa que dizia que era como ela deveria ser tratada e saindo por uma ou duas horas com ela quando tinha folga para que clary pudesse descansar. Clary não achava que poderia o amar ainda mais.
Dois pares de braços fortes a envolveram por trás a abraçando, ela sorriu quando sentiu o perfume de jace.

-Eu não aguento mais levantar caixas.

Ele disse beijando a tempora dela.

-A maioria são suas caixas.

Clary o cutucou de leve sorrindo, se virou para ele grata por tudo existência.

-Eu precisarei de um tratamento especial mais tarde, madame. Minhas mãos valem milhões de dólares...eu preciso ser recompensado.

Ele a beijou levemente o que só a fez rir.

-Desculpe senhor, o meu médico disse que nada de sexo até o nascimento do meu bebê.

Jace franziu as sobrancelhas entrando na brincadeira.

-Quem é este infeliz que disse algo tão ridículo assim? Me diga! Me diga!

Eles caíram na risada juntos, se abraçando e se beijando carinhosamente.

-Você não deveria ter dito a ally que ela escolheria o nome do bebê, agora ela fica o chamando de ursinho pooh o tempo inteiro.

Clary reclamou com ele que deu uma risada contagiosa.

-Acho que devemos deixar esse ser o apelido dele, dará uma boa história no futuro.

Ele riu novamente colocando as mãos sobre a barriga de clary. Ursinho pooh ao sentir a presença do pai, chutou a barriga de clary com uma pontada.

-Você sentiu isso?

Clary perguntou a jace que acenou surpreso.

-Ei, filhão...sei que você está ansioso para sair e conhecer sua família, mas aguente mais um pouco esta bem?

Ele falou com a barriga de clary a fazendo rir um pouco. Ally correu até eles quando viu o pai falando com o irmão. Eles dois tinham essa mania, de conversarem com ursinho pooh como se clary não estivesse ali.

-Ursinho pooh...você vai adorar conhecer a nossa família....agora tia izzy e tio harry têm um bebê e o nome dele é Stuart...como Stuart little...e os gêmeos do tio Alec e tio magnus são tão fofinhos....eles gostam de arrancar as flores da mamãe pata brincar. Quando você chegar iremos nadar na piscina do tio Sam e do tio Patrick...ouvir histórias do vovô steph e visitar a vovó e sebby em nova york...será tão divertido comer Feijões mágicos juntos...mamãe e papai sempre me levam para os comer no parque, podemos ir juntos, não é mamãe?

Clary acenou para a filha passando a mão pelo seu lindo rostinho infantil com um sorriso.

-Eu acho que ela não entende que ele será um bebê que não consegue comer Feijões mágicos ainda.

Jace sussurrou junto ao ouvido de clary que deu um tapa de leve em sua mão.

-Não corte o barato dela...

-Barato?

Jace deu uma risada pegando ally nos braços e beijando sua testa em seguida.

-Ei! Me deixe tirar uma foto de vocês em frente a casa!

Derek que veio direto de nova york para ajudar na mudança acenou para eles com um sorriso.
Jace sorriu passando um braço em volta de clary a puxando para mais perto.

-Sorria para a foto, pequena ally.

Ele pediu a ally que fez uma careta contente.

-Vamos lá, venham todos!

Derek disse para a família deles que se reuniram em torno da pequena família para se juntar a foto.
Clary olhou ao redor para todos ali. Cada pessoa que havia participado da história deles, cada pessoa que havia ajudado ela e ally quando jace era apenas uma lembrança do passado. Pensou em quem não estava mais ali, como seu pai e a mãe de jace, pensou sobre os novos bebês lightwood e luke.
Olhou para a casa onde ela e jace contruiriam seu futuro, onde criariam seus bebês. Onde seriam felizes e amontoados juntos. Onde encontrariam dificuldades e esperanças. Onde teriam o porto seguro que deveríam ter criado quando se conheceram.

-Ei...que cara é essa?

Jace beijou a bochecha de clary chamando sua atenção e espantando a tristeza de seu coração.

-Nada...eu só estava pensando sobre o longo caminho que percorremos até aqui.

Ela abriu um sorriso triste.

-Quem diria não é? Que se apaixonar pelo capitão do time de futebol da escola seria tudo isso?

Jace lhe deu uma piscadela sacana que a fez rir.

-Você fez isso valer a pena, jace herondale. Você fez tudo valer a pena.

Clary sorriu gentilmente para ele que concordou se inclinando em sua direção e a beijando como se fosse a primeira vez.

Clary sorriu gentilmente para ele que concordou se inclinando em sua direção e a beijando como se fosse a primeira vez

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São tantas emoções, que nem sei o que dizer!
Obrigada por terem acompanhado Para Todo O Sempre até aqui.
Foi uma aventura e tanto, não foi?
Espero que tenham gostado.
Até qualquer dia, queridos leitores.
Beijinhos de luz, hoje e sempre ×

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