-Quando você pretende contar a ela?
Os dois haviam acabado de sair do hospital, caminhando pela calçada e sentindo o ar frio da noite, quando jace a questionou.
Clary não respondeu de imediato, ponderando sobre o que devia dizer.-Eu vou contar.
Murmurou baixinho cruzando os braços pelo corpo.
-Ok, só que quando?
Jace parecia se exasperar, olhando para clary mais do que para o caminho. Demonstrando impaciência.
-Eu não sei, está bem? Não é tão simples assim, jace! Vou contar a ela, "Ok, esse é o seu pai. Seu pai que é de Nova York e provavelmente vai permanecer lá, seu pai que vai te visitar quando ele tiver um tempinho na agenda ocupada, seu pai que só vai aparecer nos feriados."
Clary reclamou alto sem conseguir se controlar.
-E você tem tanta certeza não é? Você sempre sabe de absolutamente tudo! É inacreditável. Acha mesmo que não vou priorizar a minha filha? O quão pouco pensa de mim?
-Eu não sei o que pensar sobre você jace, você não é o mesmo cara que conheci a cinco anos atrás.
O silêncio bateu sobre eles como uma muralha impenetrável. Clary refletiu para si se algum dia eles seriam capazes de resolver seus problemas.
-Ainda sou o mesmo cara.
Ela ouviu jace resmungar para si mesmo mas não teve coragem de dizer nada.
-Eu darei todo meu tempo possível a ally, quero que ela saiba que tem um pai que se importa com ela.
Clary concordou derrotada.
-Está bem...
Aquiesceu um pouco mantendo a cabeça baixa para não ter que enfrentar seus olhos.
-Quando você voltará a nova york?
Perguntou com gentileza para não retomar outra briga sem fim.
-Na segunda feira...meu pai diz que já está bem o suficiente e eu confio no diagnóstico do médico dele...além disso, não posso perder muitas aulas.
Ele parecia pensativo, sua face voltada para frente parecia melancólica.
-Ok...pegue ally depois da escola até sexta, eu avisarei a escola...no sábado você pode pega-la por volta das oito da manhã, ela tem aulas de natação mas não será problema. Devolva ela no domingo por volta das duas, temos um jantar com os Michael's e se até lá...me ouça com muita atenção, se até lá você conseguir conquistar a minha filha, então alegremente eu a deixarei saber.
Jace parou de andar e a encarou com pura descrença, mas Clary não vacilou nem por um segundo.
-Confiarei em você para cuidar do bem estar físico dela, já que está estudando para ser médico...mas aviso que ser pai é uma tarefa complicada e de tempo integral.
-Você é completamente absurda.
Ele passou as mãos pelo rosto.
-Será isso ou nada.
Clary foi irredutível, mesmo assim se abraçou mais forte temendo pela resposta dele.
-Eu farei isso
As palavras foram firmes e clary acenou sem coragem de o encarar ainda. Eles agora andavam por uma avenida movimentada e bem iluminada. Os carros passavam com tranquilidade em um trânsito leve, clary sentia a familiaridade do lugar em seus ossos. As poucas pessoas nas ruas, os estabelecimentos que ela conhecia bem ao passar pelas vitrines.
Ela disse a jace que seria melhor eles voltarem logo e ele concordou sem muitas palavras.
De volta ao quarto de Stephen, se depararam com ally dormindo nos braços do avô.
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Para todo o sempre (1° e 2° TEMPORADA)
Ficção AdolescenteClary Fairchild está no auge dos seus 17 anos com verdadeiros problemas (segundo ela). Primeiro,o divórcio de seus pais há três anos abalou a sua família como ela nunca havia imaginado e principalmente à ela que agora via como uma rota de escape est...