-Você está de volta!June entrelaça os braços ao redor de jace, com um sorriso gentil e contente no rosto que só faz ele se sentir pior.
-Não foi tanto tempo assim...
Ele a abraça de volta, sentindo seu calor e o leve aroma de baunilha que emana dela. June se afasta para beija-lo e jace sente que não poderia se odiar mais.
-Querida...
-Temos tanto a fazer! A banda que você escolheu disse que precisa de alguém para apoio, não queremos nenhum imprevisto não é? Você não tem ideia do que perdeu na aula sexta. Mark Thomas disse que precisava de pelo menos um cigarro de verdade para enfrentar a próxima prova da residência. Eu não entendo como você pode estar tão relaxado, sei que diminuiu os seus plantões mas mesmo assim...
Jace se lembrou do que gostava tanto em june, sua incrível capacidade de falar sem parar. Quando eles se conheceram, jace estava em um estado depressivo pós término de namoro, ficava pensando sem parar em clary e tudo o que havia acontecido. June chegou como um brilhante raio de sol, o aquecendo e preenchendo o silêncio que clary havia deixado.
-Ally precisa de mim, por perto.
Jace murmurou segurando a mão dela e a fitando. Seus longos cabelos castanhos e olhos intensos. Ele deveria admitir que a amava a seu jeito, não como amava a clary, june era seu pequeno aquecedor solar. Como um dia de praia calmo e tranquilo. Estar com clary era como estar no olho do furacão de doroty de o mágico de Oz. Pacífico, magnífico e aterrador.
-Eu sei, já conversamos sobre isso. Mas é a sua carreira jace...clary não poderia entender um pouco? Quando você já está tão perto de conseguir...
-Ela entende.
Ele continuava murmurando. June sacudiu a cabeça o deixando com os próprios pensamentos.
-Tudo bem! Vamos lá? Mark deve estar nos esperando para a festa.
Jace conteve um gemido, ainda estava cansado da viagem e seu coração pesava de culpa e arrependimento o suficiente. Ele sentia um pouco de raiva de si mesmo, raiva porque não conseguia parar de pensar em clary. Não conseguia parar de sentir saudade de como era bom estar dentro dela, de como o calor de seu corpo o deixava vivo, como os beijos...
-Jace! Vamos?
Ele despertou do devaneio vendo que june acenava da porta do apartamento. Ela o olhava com curiosidade mas ele sorriu gentil, a beijando na bochecha e fechando a porta.
Jace estava sendo corroído de dentro para fora. Era como se o grande buraco que clary havia deixado em seu peito quando partiu, tivesse sido transformado em um canion. Depois de todo esse tempo separados, ele conseguiu tê-la em seus braços novamente e novamente, a perdeu. Dessa vez, ele a havia deixado. Dito que havia sido um erro a noite que haviam passado juntos. É claro que havia sido um erro, mesmo assim jace não sabia como parar de se sentir tão triste. Ele deveria se sentir vingado, afinal, havia deixado clary como ela o havia deixado há muito tempo atrás. Mas por que se sentia tão miserável?
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Para todo o sempre (1° e 2° TEMPORADA)
Roman pour AdolescentsClary Fairchild está no auge dos seus 17 anos com verdadeiros problemas (segundo ela). Primeiro,o divórcio de seus pais há três anos abalou a sua família como ela nunca havia imaginado e principalmente à ela que agora via como uma rota de escape est...