Eu sempre a via passeando com seu cachorro pela rua, um Siberian Husky, sempre com a mesma roupa, imaginei que o cachorro poderia ter uma roupa para cada evento de sua rotina do dia, sempre com a mesma roupa cor beje com apenas tecido na parte de cima, como uma capa de super herói, provavelmente para que o pobre cachorro consiga se aliviar pela calçada da minha rua.
Ela sempre passava pela minha janela toda manhã exatamente no mesmo horário, as 10:30 da manhã todo dia - ela deve ser a pessoa mais organizada que já conheci - mesmo eu nunca ter trocado mais que 10 palavras com ela em todos os meus 16 anos.
Ela é minha vizinha há sete anos mas nunca tive a oportunidade de ter uma conversa de verdade com ela. Nós estudamos na mesma escola mas sempre fingimos que não moramos literalmente grudados quando cruzamos pelos corredores ou trocamos olhares por menos de dois segundos.
Mas sempre que eu a vejo passar com seu cachorro de roupa beje e ela de cabelo preso no alto em um rabo de cavalo, com uma calça legging preta que marcava as curvas de suas coxas e uma regata com casaquinho que não vai nem até a cintura, eu simplesmente não conseguia tirar os olhos dela.
E hoje não foi diferente, ela passou no mesmo horário de sempre, o seu cachorro com a mesma roupa de sempre - e eu não sei oque deu em mim mas eu decidi ir conversar com ela, então abri a porta do meu quarto e sai em disparada pela escada para o andar de baixo, apoiei a mão na maçaneta da porta para fora e me acalmei - eu não iria aparecer lá e deixar transparente na minha cara que desci correndo só para falar com ela.
Abri a porta com calma e mudei minha expressão para leve e serena, ela estava bem na minha frente, parou e pareceu surpresa por eu ter abrido a porta naquele momento.
- Ah, oi - ela diz meio enrolando
- Oi, como vai? - Como vai? Jura? Olin você poderia ter feito melhor.
- Bem, hã, está tudo bem? Você nunca sai nesse horário.
Então ela tem prestado atenção em mim, isso é de alguma maneira reconfortante.
- Hã, eu sei disso porque você mora bem do meu lado então eu percebo alguém saindo por esse horário. - Completa ela timidamente como se percebesse minha expressão - então hã, eu vou indo agora - diz ela e aponta para seu cachorro ainda preso em uma guia tentando puxar a dona para que continuassem a andar - ela ainda não fez xixi e acho que você não gostaria que ela se aliviasse no canteiro de flores da sua mãe, então... - ela faz um sinal sinalizando para a frente da rua e sai andando.
Então o cachorro na verdade era a cadela. Apenas entro de volta em casa me odiando por ser tão idiota e subo para meu quarto.
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.......Continua
------------------------------------------------------Oi gente. Eu gostaria de pedir para que vocês votassem para eu saber se estão gostando da fic.
Então votem e compartilhem se gostarem. (Essa é a minha primeira fic q eu escrevo ent sinto muito pelos erros ortográficos e se alguma coisa estiver fora de contexto.)
E só para avisar. Eu no futuro esqueci totalmente da cachorra da Vic, então eu nunca vou citar ela nos próximos capítulos e eu sinto muito mas eu só fui lembrar q ela tinha uma cachorra quando eu já estava no capítulo 30 e eu q não vou reescrever tdu dnv por causa disso. Não sou burra nem nda.
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Meu Primeiro
RomanceOlin e Victória são vizinhos a sete anos mas nunca foram próximos, até que um dia os dois se encontram e fazem um acordo - entre eles será apenas amizade - mas é claro que a "fada dos sentimentos" não vai facilitar para eles. ANTES DE COMEÇAREM A L...