(cap-43)
Me sento no sofá e ligo a TV. Graças a Deus que Olin já conectou a mesma na internet se não eu teria um problemão.
Ainda não sei como acabamos assim mas quando percebo, Olin esta vindo na direção do sofá depois de ter terminado de lavar a louça e a única - ou melhor - o único lugar onde eu consigo olhar é para seu pau, seu grande e grosso pau balançando entre suas pernas enquanto ele anda até mim e se senta no meu lado, e assim que percebe meu olhar sobre seu membro, ele olha para meus seios que ficam rígidos.
Ele não fala nada apenas se aproxima mais de mim e me da um selinho.
Olho novamente para seu pau e só consigo imaginar ele me atingindo profundamente no colo do meu útero, sua boca na minha e...
Para! Já consigo sentir a minha intimidade babando e meu corpo esquentando, então antes que eu perca o controle e pule em cima de Olin, eu viro o olhar para a TV e coloco em algum filme qualquer.
- Eu amo você - ouço ele sussurrar e me viro para o mesmo que está encarando meu rosto como se fosse a única coisa no mundo inteiro.
- O que? - pergunto mesmo tendo escutado perfeitamente mas apenas quero ouvi-lo dizer mais uma vez. Ele sorri.
- Eu amo você - ele repete sem hesitar.
Me aproximo e falo:
- E eu amo você - murmuro levando meu rosto mais perto para do dele - amo demais
Ele me da um selinho na boca e olha para a minha barriga, ele começa a alisar a mesma e eu coloco minha mão em cima da dele e sinto nosso bebê chutar.
- Opa amigão! Esta agitado né? - Olin pergunta se deitando sobre a minha barriga e ele começa a conversar com o nosso filho - É o papai. E aqui em cima é a mamãe - ele aponta para mim - ou melhor, envolta de você todo é a mamãe.
Rio e resolvo falar algo também:
- É... é a mamãe. - acaricio minha barriga sentindo os pequenos e finos pelinhos se arrepiarem com o toque da minha mão que está gelada.
Durante esses meses, eu e Olin conversamos bastante com nosso bebê, que decidimos no final chamar de Arthur mas ainda não contamos a ninguém. Vamos apenas contar quando ele nascer. O que não vai demorar muito, temos apenas menos de dois meses. É muito pouco.
Minha ansiedade está a mil e eu não posso falar que não estou com medo. Eu estou. E estou com MUITO medo. Andei pesquisando sobre as experiencias de outras mulheres com o parto, perguntei para a minha mãe, a mãe de Olin, minha tia, minhas avós.
Com cada uma foi diferente. Algumas falavam que foi a maior dor que já sentiram na vida, ou que foi o melhor momento da vida delas, ou talvez que era uma experiencia única... que nem sentiram nada, que fizeram cocô durante o parto - algo que eu realmente não desejo de jeito nenhum - imagina defecar no meio de tantos médicos.
Eu também ainda estou nervosa de como vai ser o parto, eu decidi que quero parto normal mas... se houver complicações, a cesária seria inevitável.
Eu e Olin passamos muito tempo, tempo até demais com o filme pausado enquanto apenas conversávamos com Thur - apelido que damos para ele - passamos minutos, e os minutos se transformaram em horas e quando fomos perceber, já eram 01:34 hrs da manhã .
- Ei - sussurro para Olin que olha para mim como se percebesse a quanto tempo estávamos naquilo. - já está tarde, você ainda quer aquele outra parte da noite?
Ele sorri e volta a olhar para minha barriga.
- Agora meu garotão, durma um pouco porque eu não acho que você vá querer ouvir as próximas horas - ele beija a mesma e volta a olhar para mim - vamos para o quarto? - ele se levanta e me oferece sua mão para eu me levantar.
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Meu Primeiro
Roman d'amourOlin e Victória são vizinhos a sete anos mas nunca foram próximos, até que um dia os dois se encontram e fazem um acordo - entre eles será apenas amizade - mas é claro que a "fada dos sentimentos" não vai facilitar para eles. ANTES DE COMEÇAREM A L...