(cap-48)
- Amor você pode acalmar o Arthur! - grita Victória de dentro do chuveiro quando Arthur começa a chorar de seu quarto.
Me levanto da cama e vou para a porta na frente do nosso quarto, entro no cômodo e vou em direção ao berço. Nele encontro Arthur com a testa franzida, o rostinho vermelho de tanto chorar, pequenas lágrimas escorrendo pelo mesmo, as pernas para cima junto com os bracinho balançando e a pequena mãozinha fechada em punho.
- Oi querido - sussurro o pegando no colo e apoiando sua cabeça no meu peito - o que foi? Por que está chorando?
Ele não responde, obviamente. Apenas continua chorando.
- Shh... Não precisa mais chorar, eu já cheguei. Papai já chegou - murmuro passando a mão pelo seu cabelo curtinho e balanço de um lado para o outro.
- Como ele está? - pergunta Victória entrando no quarto com a toalha enrolada na cabeça e com um pijama curtinho.
Não consigo impedir de ter pensamentos pervertidos. Mas já faz pouco mais de um mês que Arthur nasceu e ainda não tivemos nenhuma relação. O médico disse que depois de 40 dias era o aconselhado, já se passaram uma semana que completou 40 dias.
Tive que me masturbar sozinho durante esse tempo. Eu e Vic conversamos sobre sexo sem penetração no começo mas ela resolveu deixar para depois dos 40 dias e deste então não fizemos nada.
- Nervoso - repondo balançando o corpo e Vic se aproxima - acho que ele quer mamar.
- Então vem meu pequeninho - ela fala em tom manhoso pegando-o dos meus braços e se sentando na cadeira de balançar do quarto.
Ela tira a blusa ficando nua da cintura para cima e aproxima Arthur de seu seio cheio de leite. Me sento no pequeno banquinho ao lado da poltrona e observo meu filho abocanhar seu bico do seio com vontade. Ele logo para de chorar.
- Nossa filho, tá parecendo seu pai, só se cala quando coloca a boca no peito - ela fala acariciando sua bochechinha.
- Ei! Não é verdade! - falo tentando esconder o sorriso
- Ah é sim! Antes dele nascer você vivia chupando meus seios e os apertando com força enquanto transávamos.
- E você amava! Agora, não vamos falar sobre isso perto do nosso filho. É inapropriado
- E você é um pervertido, não sei se percebeu.
- E você ama isso!
- Eu não... Ai! - ela olha imediatamente para Arthur que a olha com os olhos brilhando enquanto aperta seu seio com as mãozinhas, ele ama fazer isso - Cuidado filho! Você pode ainda não ter dentinhos mas se forçar muito a boca machucha.
- Viu eu não fazia isso! - falo apontando
- Está bem, está bem! - ela sorri se rendendo.
Fico olhando enquanto Arthur mama seu bico do peito com vontade e sinto uma pontada de inveja. Eu sei que isso pode parecer errado, ter inveja de um bebê recém-nascido mas faz tempo que ele tem tido aqueles seios perfeitos apenas para ele, eu nem pude apalpa-los. Victória olha para mim e ao perceber meu olhar, ela fala:
- Não acredito que está com inveja do nosso próprio filho mamando.
- Amor é que... já faz tempo que nós...
- Eu sei - ela suspira balançando a cabeça, ela olha para Arthur e faz carinho na sua cabecinha, depois ela volta á olhar para mim com o olhar profundo - eu sei, tem sido difícil para mim também...
- E eu também sei disso, e não quero te forçar a nada que você ainda não esteja pronta para fazer
- É que... com o Arthur... eu nem tenho pensado nisso ultimamente - ela suspira quando Arthur solta seu mamilo já satisfeito e lambe os lábios - guloso - ela sussurra e volta a olhar para mim - eu acho que já estou pronta... se você quiser. Sabe... eu senti saudade de você - ela fala mordendo lábio inferior e fazendo uma cara... safada. Digamos assim.
Eu rio e ela ri também.
- Tem certeza? - pergunto e ela apenas responde sorrindo maliciosamente antes de voltar sua atenção ao bebê em seus braços.
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.............ContinuaFoi mal, o capítulo ficou bem pequeno eu sei mas vou tentar postar um novo ainda hoje.
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Meu Primeiro
Lãng mạnOlin e Victória são vizinhos a sete anos mas nunca foram próximos, até que um dia os dois se encontram e fazem um acordo - entre eles será apenas amizade - mas é claro que a "fada dos sentimentos" não vai facilitar para eles. ANTES DE COMEÇAREM A L...