(cap-37)
- Está começando a crescer barba - falo passando minha mão pelo queixo de Olin - você me deixa eu raspar?
- O que? Minha barba? - Olin pergunta
- É, eu não gosto... fica pinicando quando você beija meu pescoço.
- Como? Assim? - ele dá pequenos selinhos molhados no meu pescoço e sinto sua mini barba por fazer tocar na minha pele, seus pelinhos ainda estão bem pequenos e você só consegue ve-los se observar de perto.
- Aham - murmuro e paço os braços por seu pescoço.
Olin geme e então afasta o rosto do meu pescoço e me beija.
- Deixa eu raspar vai - murmuro e ele suspira
- Está bem, está bem...
- Yupi! - falo e Olin cai na risada
Eu pego a gilete da minha gaveta e pego a espuma de barbear do banheiro dos meus pais.
Volto para o banheiro e encontro Olin apenas de cueca.
- O que você está fazendo? - pergunto colocando a gilete e a espuma de barbear no balcão da pia.
- Nada de mais, vamos logo com isso - ele fala e se senta na privada com a tampa fechada e inclina o queixo para cima.
- Está bem, está bem - falo e passo a espuma de barbear em seu rosto
- Ei, eu poderia te depilar também? - Ele pergunta enquanto passo a gilete por seu queixo
- O que? - pergunto com o cenho franzido
- Eu sei que você gosta de ficar lisinha, você mesma me disse isso uns meses atrás e também me disse que não conseguia mais depilar a parte de baixo porque a barriga atrapalha a visão.
O que? Ele está mesmo falando sério?
É incrível como durante esses meses, eu e Olin criamos uma intimidade incrível. Eu não tenho mais vergonha de falar sobre essas coisas com Olin.
- Então... - eu passo a gilete por sua bochecha - depois você me ajuda com isso, mas agora, eu vou lidar com esse rostinho bonito aqui - falo e aponto para seu rosto.
- Faltam um dia para o chá de bebê, e nós já escolhemos um apartamento que queremos alugar, nossa família está se formando e... isso me deixa feliz - murmura Olin depois de um tempo
- Eu também - murmuro baixinho e dou um selinho no seu nariz - agora, lave seu rosto para eu passar o pós-barba.
Ele obedece e então vou na mochila que Olin trouxe para morar aqui e nela pego o seu pós-barba que eu tanto adoro, ele tem um cheiro doce e forte ao mesmo tempo, cheiro de homem cheiroso sabe? Eu amo.
- Olhe para mim - ele obedece e então passo o pós-barba em suas bochechas e queixo.
Seu rosto está tão macio e lisinho, ele sorri enquanto eu encarava sua pele. Que sorriso lindo.
- O que foi? - pergunto também sorrindo
- Nada - ele faz que não com a cabeça - estou apenas apreciando a beleza da minha namorada - ele fala ainda com o sorriso nos lábios.
O beijo e passo os braços ao redor do seu pescoço.
Ele se levanta e me puxa em um pulo, assim, eu ficando em seu colo com as pernas entrelaçadas em seu quadril.
Olin me leva até o quarto e me deita na cama.
- Nós não vamos transar agora não - ele fala se desgrudando de mim
- Mas por que...
- Eu agora vou te depilar - ele fala e sai correndo do quarto, voltando com a gilete na mão e um sorriso no rosto.
- Ah meu Deus! - rio e me sento - eu não me depilo com gilete, pega a cera na segunda gaveta do banheiro.
- Cera? - ele arregala os olhos - Tem certeza?
- Eu sempre usei cera.
Ele obedece e volta para o banheiro com a cera. Tiro minha calça e calcinha e abro as pernas na cama.
- Uau. Eu nunca deixo de ficar duro com essa visão - ele murmura
- Isso é vergonhoso, não importa quantas vezes eu faça.
- Eu amo...
Eu não estou tão peluda mas apenas alguns pelinhos já me incomodam.
Sinto o incomodo de Olin se controlando para não tirar a cueca de uma fez e entrar dentro de mim com força.
- Depois, agora é a parte dolorida - falo e explico para ele como aplicar a cera.
Ele faz tudo certinho e tenho que cobrir minha boca com as almofadas para abafar meus gritos de dor quando ele puxa a cera.
- Tá tudo bem? - ele me pergunta depois de ter terminado e depois de eu ter tomado um banho.
- Sim, nunca deixa de doer mas... obrigada, você é literalmente o melhor namorado que eu já tive. E olha que os que eu tive nem eram tão ruins assim. Um era muito burro, já o outro era ingênuo e mais burro ainda que o primeiro. - ele ri e me da um selinho.
- Eu quero namorar - ele me beija - que tal?
- Namorar? Você quer dizer transar? - pergunto com um sorriso malicioso.
- É... é porque namorar parece ser um termo mais adequado - ele fala.
- Sério? Eu prefiro trepar com força até quase quebrar a cama e minha voz chegar a ficar rouca de tanto gritar seu nome enquanto você mete fundo em mim pelo meu traseiro e fazermos um sexo forte e selvagem enquanto você me fode pelos dois buracos, um com seu pau, e o outro com os dedos, mas beleza, se você quer dizer 'namorar' não vou julgar - falo levantando os braços me rendendo.
- Então... - ele abre mais ainda seu sorriso - é assim que você quer? Penetração dupla e sexo forte e selvagem e tão mas tão forte que vai chegar a te fazer ficar rouca? Faz tempo que não fazemos um desse - ele fala me pegando nos braços e mordendo o lábio inferior.
- Hmm, verdade, a última vez foi no motel eu acho, não? Ou aqui mesmo? Não me lembro? Por que não me lembra Olin? Hmm? Poderia me lembrar de como é esse - levanto levemente meu quadril e sinto seu membro duro roçar pela cueca - maravilhoso sexo selvagem e forte?
- Por que não? Acho - ele dá leves bejinhos no meu pescoço - essa - outro beijo molhado e quente - ideia - e outro - maravilhosa...
- Então me fode logo! - falo e ele obedece.
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............Continua

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Meu Primeiro
RomansaOlin e Victória são vizinhos a sete anos mas nunca foram próximos, até que um dia os dois se encontram e fazem um acordo - entre eles será apenas amizade - mas é claro que a "fada dos sentimentos" não vai facilitar para eles. ANTES DE COMEÇAREM A L...