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Depois que fecho a boca, o quarto fica em total silêncio, dando espaço para o barulho causado pela forte chuva seja a única protagonista novamente. Acredito que ela tenha dormido — Eu e minha péssima mania de falar que nem uma matraca — Mas, minha mente pausa ao sentir sua mão alisando meus cabelos.

— Você só é uma menina, Andréa!

— Eu não sou uma menina, Miranda!

— Só tem quarto anos que você passou a ingerir bebidas alcoólicas legalmente, então você é sim, só uma menina.

— Eu não acredito que estou ouvindo isso de você, Miranda Priestly, que maduro da sua parte. – Semicerro os olhos para ela, e por impulso ameaço cocegas.

— Você não ousaria! – Inutilmente ela exclama.

Mas eu sou ousada, não é mesmo? E descobri que nem sempre Miranda consegue controlar suas gargalhas. Por exemplo, agora, usado de algo que foi método de tortura, para lhe fazer rir. Cocegas. Não é só ela que gargalha. Eu também, a cada vez que ouço o som da sua risada fora do seu timbre normal, sua voz é rouca quando mais aguda, isso é fascinante.

Mas, o que esta sendo engraçado, agora dá espaço apenas para os corpos terem o controle de si, o controle do riso, da respiração. Miranda me segura pelos braços e se posta em cima de mim, me impedindo completamente de seguir com as cocegas.

— Isso foi muito maduro da sua parte! – Ela debocha literalmente na minha cara.

— Então irei lhe mostrar algo maduro!

A tensão sexual propala o quarto iluminado apenas com a luz amarela do abajur. Miranda me encara enigmática. Analisa minha face, seus olhos escorregam para meus lábios, como se ela já soubesse o que farei. Inclino minha cabeça para frente, encosto minha boca em seus lábios.

Sinto meus braços sendo soltos. Agarro sua nuca com uma mão, e a outra escorrego para suas costas. O gosto da língua, da saliva dela é tão viciante. Sinto seu corpo se esfregar lentamente em cima do meu. O beijo cessa por falta de ar. Ela me analisa a face mais uma vez, e prende seus olhos aos meus. Aperto-a lhe dando um abraço.

— Sou eu quem irá mostrar algo maduro. – Sussurro em seu ouvido, fazendo nossos corpos girar, e inverter a posição.

Ela fecha os olhos sentindo minhas palavras lhe penetrar. Procuro sua boca, sedenta pelo seu beijo. Percorro os meus lábios pelos dela em circulo. Miranda aperta minha bunda e me faz movimentar em cima dela.

— Você – Molho seu pescoço com beijos e lambidas. — É pérfida, Miranda. – Volto a beijar seus lábios com fúria. — Se veste de gelo, mas é tão quente.

— Andréa! – Miranda parece surpresa. Sua respiração entrecortada.

Sento em cima dela. Miranda corre suas mãos dos meus seios cobertos pela camisola, até minhas coxas. Antes que eu tome a iniciativa de tirar a única peça que cobre o meu corpo, ela mesma, o faz. Balanço a cabeça em negação ao perceber ela querendo o controle. Ela me olha com intensidade. Aperta minhas coxas. Eu rebolo lenta e brevemente em cima dela, curvo-me para beijá-la.

— Tudo em você é gostoso, Miranda. – Sinto novamente minhas coxas, agora na parte de trás ser apertadas.

Beijo sua clavícula, fazendo questão de puxar o ar com força, para sentir seu cheiro invadir e marcar a minha alma. Miranda alisa minhas costas, causando-me arrepios.

Tateio seu corpo em busca do cós da sua camisola, Miranda serpenteia em cima da cama para facilitar a retirada da peça. Ela fica apenas de calcinha, me fazendo engolir em seco. Nossos olhos se encontram novamente.

— Seu corpo me fascina desde o primeiro dia que te vi entrando com aquele vestido roxo e Louboutin. – Seus olhos parecem perturbados dentro de sua intensidade.

Espalmo seus seios pequenos, macios, e enrijecido. Miranda suspira sentindo minha língua em seu pescoço e as caricias das minhas mãos naqueles aveludados monte de carne. Quente, fervente e suspirante!

Trilho entre beijos e lambidas para entre seus seios, Miranda se mexe inquieta. Suspira. Parece ansiosa.

Então ela arrebata suas mãos em meus cabelos, pretendendo guiar minha boca para ser mais ágil.

— Sem pressa. Quero te sentir, te aproveitar. – Chupo um dos seios e ela suspira ameaçando um gemido.

Sugo com força, antes de soltá-lo. Ela se curva na cama, arrastando suas unhas nas minhas costas.

— Você é tão quente que me aquece apenas com o olhar, Miranda.

—Não faz assim. – Ela profere manhosa, virando o rosto de lado e subindo o quadril em busca de toque.

— Assim como? – Provoco sugando o outro seio.

— Me provocando. – Ela me puxa pelos cabelos e faminta toma minha boca para um beijo lascivo e imoral.

Miranda faz nossos seios se amassarem um no outro, ela me aperta enquanto suga minha língua. Nossos corpos começa a transpirar de tesão.

— Molha-me com a tua saliva o meu centro, Andréa. – Ela se oferece para mim.

Hipnotizada, como uma escrava selvagem e angelical, persigo com minha língua o seu corpo arrepiado.

— Lunático é o ser que não se fascina por você. – Abro suas pernas.

Beijo o interior das suas coxas sentindo o calor saindo de entre suas pernas. Quente como um vulcão. Mordo delicadamente sua virilha, arrancando tímidos gemidos de seus lábios.

— Veja como você tá tão molhada. – Guio sua mão fazendo-a passar o dedo nela mesmo depois de ter tirado sua calcinha. – Miranda estremece.

— Me chupa, por favor, Andréa. – Ela implora tão desesperada por prazer.

Escuto gemidos incompreensíveis, soltos em ecos a cada sugar que minha boca faz em seu sexo. Ela se mexe desesperada enquanto sente minha língua serpentear seu sexo.

— Sempre soube que teu corpo é mistério. – Profiro ao soltar seu clitóris, para assistir a eletrizante sensação do gozo em seu corpo.

— Que nenhum outro foi capaz de mergulhar como você. – Ela profere rouca, e entrecortada, buscando ar ainda de olhos fechados.

O que fazer entre um gozo? Eu não sei! Com ela, me vejo sendo a primeira vez em tudo. Sempre!

Afasto da sua testa molhada de suor os cabelos grudados. Sorrio nervosa. Dou-lhe um selinho demorado ainda sentindo sua respiração descompassada.

Sinto suas mãos alisarem meu corpo, sua boca procurar meu pescoço. Ela morde minha orelha e sua mão escorrega para meu sexo.

Balanço a cabeça em concordância sentindo minhas bochechas ficarem vermelhas com seu olhar surpreso e curioso.

— Sim! – Sussurro envergonha sentindo sua mão em meu sexo.

Ela não gozara sozinha, e agora sente meu clitóris inchado e pulsante enquanto a baba escorre para fora do meu núcleo. Ela sorrir tirando a mão do meu sexo. Apalpa meus seios, massageando-os eroticamente. Meus suspiros são altos, meu desespero agudo, sua boca me castiga sugando tudo o que eu derramei por ela. A gente se olha, e certamente seu rosto viscoso pelo meu mel é a melhor versão que eu gosto de ver dela. 

Louca para AmarOnde histórias criam vida. Descubra agora