CAPÍTULO 15

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    Às 8:15 da manhã,Lúcio andava pelo enorme quintal dos fundos da mansão de Jhone

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    Às 8:15 da manhã,Lúcio andava pelo enorme quintal dos fundos da mansão de Jhone.
    Local escolhido para o aniversário naquela tarde e se dependesse dos dois,iria até a madrugada.

    Enquanto Charlotte e Dália estavam na área dos fundos verificando o cardápio com o chefe de cozinha e sua equipe,os primos se aproximavam de uma grande mesa retangular de madeira coberta por um pano azul.

-Esse é o lugar mais lindo para colocar a mesa com presentes.
    Afirmou Lúcio com um sorriso largo olhando para as enormes palmeiras atrás da mesa.

-É!?
É entre essas duas palmeiras que eu enterrei o corpo do Ruan.
O namorado abusivo da Clara.
    Disparou Jhone friamente desfazendo o sorriso de Lúcio que gemeu de agonia;
-Jhone...

    De olhos arregalados e em mais um de seus tiques, Jhone produzia um som semelhante á uma rolha sendo puxada da boca de uma garrafa.

    Estranhamente tendo um pico de animação,Jhone pegou Lúcio pela mão dizendo;
-Tem outro lugar que eu adoro!

    Rindo alto e eufórico,Jhone saiu correndo com Lúcio até uma casinha de cachorro que mais parecia uma mini mansão.
    Tratava-se da casinha da Pincher marron de Dália que morreu três meses atrás
    Mas que ela acreditava que Jhone quem havia matado o cachorro depois que foi mordido pelo mesmo.

    Jhone deu três batidinhas no teto cor de rosa da casinha e disse;
-Essa casinha era da Lulu.

    Lúcio arregalou os olhos e perguntou abismado;
-Jhone,então foi você que matou o Pincher da tia Dália?

    Jhone olhou para Lúcio indignado e respondeu;
-Me poupe,Lúcio!
Que tipo de monstro você pensa que eu sou?
Eu não mato animais... só os seres humanos.

    Com a resposta de Jhone,Lúcio perguntou aflito;
-Então...então,o que é que...tem aí debaixo.

-O carteiro,seu bobinho.
Quem mais?
    Respondeu Jhone abrindo seu largo sorrisão.

    Ainda mais frio,soltou sua gargalhada maligna se divertindo com o evidente pavor no olhar de Lúcio que por alguns segundos,fica em silêncio e pensativo.Até que concluiu chocado;
-Aquele carteiro que desapareceu alguns anos atrás...vo,você matou ele.
Por isso que a última vez que foi visto...foi nesse bairro.

    Jhone deu uma pequena gargalhada e friamente afirmou;
-Ele também mereceu né,Lucinho!

    Lúcio estava assustado pois fazia tempos que Jhone lhe contava tais absurdos.
    Mas principalmente por não entender por qual motivo seu primo estava lhe relevando crimes tão friamente.

    Assustado,Lúcio perguntou segurando a vontade de chorar;
-Jhon... Jhone...
Por que... por quê tá fazendo isso?
Eu fiz alguma coisa?

    Se antes Jhone estava estampando um sorrisão no rosto,agora a única coisa que tinha em seu rosto era uma expressão vazia e sem emoção.

INSANIDADE: Anjo MauOnde histórias criam vida. Descubra agora