Ma Belle

Capítulo 11

Liv Moyer
Alguns dias se passaram desde que pedi meu cachorro pra ele. Acabei de acorda e está um dia muito bonito lá fora, olhei para meus pés e percebi uma caixa de papelão bem grande em cima da cama, parecia ter um bilhete em cima, devo admitir que fiquei com medo de lê-lo, já que o último, trazia notícias péssimas, mas, a curiosidade me venceu e eu fui ver o que tinha.

Era uma caixa com vários tipos de livros: romance, terror, suspense e até alguns de comédia. Achei que ele não me daria, já que passou alguns dias desde que pedi, no bilhete estava escrito que ele queria meu perdão por ter me batido e que eu aproveitasse os livros. Esse pequeno gesto, me fez pensar diferente sobre ele, talvez ele esteja mesmo arrependido e talvez não seja tão mal assim. Slah, estou me sentindo estranha em relação a ele, lembrei de seu sorriso no último jantar e aquele sorriso mexe muito comigo.

Parei de pensar em Alec e em seu sorriso perfeito e fui tomar meu banho, lavei meus cabelos e perfumei minha pele. Assim que terminei, coloquei um vestido bem soltinho e leve e uma rasteirinha preta, estava calor hoje e eu queria aproveitar o dia lendo no jardim...

[...]
Alec Mancini
Eu não sei o motivo, mas aquela menina mexia muito comigo, eu poderia ter qualquer mulher aos meus pés, mas eu só queria e pensava nela. Desde quando ela chegou eu não consegui transar com outra, nem se quer um beijo, todas me davam repulsa e agonia. Nem preciso dizer o quão doido estou a mais de 2 meses sem transa, e ela, sem percebe consegue ser sexy até chorando.

Nesse exato momento, era pra mim estar em dos meus escritórios espalhados pela Itália, resolvendo algum problema ou torturando idiotas que pensam que irão me arruinar. Mas ao contrário disso, eu estou no meu escritório em casa, com meu velho copo de whiskey, olhando pela janela de vidro, aquela menina me deixa louco. Ela está no jardim, lendo algum livro que parece ser muito engraçado já que não para de rir e aquele sorriso me faz sentir coisas que nunca imaginei.

Mas que porra eu tô pensando ? Desde quando eu me encanto tanto por um sorriso ? Preciso transa, URGENTEMENTE.

Com esse pensamento, ligo para Paola, não a queria, mas não tinha o que fazer:
- Oi meu amor, que saudade, parece que esqueceu de mim.
- Não me vem com essas suas melancolias Paola, eu quero transa e quero você aqui em 15 minutos, só a chamei por falta de opção.
- Nossa Alec, não precisa falar assim comigo, já estou indo. Avisa os seus queridos seguranças para me deixarem passar, da última vez eu quase morri.
- Cala a boca e vem logo !

Nem dei a chance dela responder, já desliguei. Eu não sei o que a faz pensar que terá algo de mim além de transas casuais. Conheci Paola a alguns anos atrás, ela era diferente, não era chata como é agora, era uma mulher de espírito livre e gostava de curtir, talvez se ela não tivesse mudado tanto eu até cogitaria me casar com ela, mas com o passar dos anos, ela se tornou ciumenta, controladora e grudenta. Tudo que eu odeio

Eu realmente estava fora de mim, que nem percebi quando Paola entrou com aqueles saltos barulhentos, Por que não usa aqueles chinelos que a Liv usa ? Porra, tô pensando nela de novo:
- Alô, terra chamando Alec...
- Fala Paola, O que quer ?
- Amorzinho, foi você quem me chamou.
- Você sabe o que eu quero, não sei porque esta vestida ainda.
- Credo Alec, parece que só lembra de mim quando quer transa, seja mais carinhoso.
É sério que ela tá falando isso ?
- Tá tá, muita enrolação, se não quer tira, tiro eu.

Fui em sua direção e a peguei no colo e com brutalidade, a coloquei em cima da minha mesa, ela usava um vestido extravagante vermelho, típico de Paola, puxei o zíper lateral que dava visão para sua cintura e seus seios, o que me faz pensar em como a Liv ficaria com ele. Porra, de novo ?
- Alec, por que parou ?
Sai de meus pensamentos e continuei, ela já estava gemendo e aquilo, ao invés de me excitar, estava me irritando, mas continuei. Retirei todo aquele vestido, e subi para o seu sutiã, os tirei em um movimento rápido e abocanhei seus seios. Enquanto chupava o direito, acariciava o esquerdo, depois disso, fiz uma trilha de beijos pela sua barriga e desci até a sua calcinha que a simplesmente rasguei. Não estava com paciência para preliminares então abri minha gaveta da mesa, peguei um preservativo e a penetrei. Eu estava concentrado no meu prazer, não no dela, e continuei cada vez mais rápido. Quando cheguei ao meu limite, fiquei alguns segundos dentro dela recuperando o fôlego e depois disso, joguei a camisinha fora, me vesti e ela:
- Isso foi incrível meu amor, obrigada !!
- Foi ? Eu não sei se você percebeu, mas não estava me preocupando com você, só precisava gozar. Agora vai embora !
- Alec, você não pode me tratar assim, O que eu te fiz ?
- VOCÊ NASCEU PAOLA !!! - gritei - Porra, para de agir como se fosse minha esposa ou algo do tipo, você não é nada para mim, enfia nessa sua cabeça de merda que não teremos nada além do que acabou de acontecer. Agora sai da minha casa, AGORA !!
- Ok, eu vou embora, mas não me procure quando estiver sozinho e precisando de uma buceta para você se satisfazer, idiota.

Dito isso, ela virou as costas e saiu. O sexo com Paola não era mais o mesmo, nem o fogo eu tinha mais por ela. O que a Liv fez comigo ?

Eu fui pegar meu whisky e voltar ao meu trabalho, quando recebi uma mensagem de meu querido irmão dizendo que ia voltar de viagem, finalmente. Eu ia ligar para ele, quando ouvi uma gritaria parecia Paola e...

Porra, a Liv....

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