Capítulo 8

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Alec Mancini
Eu planejei cada movimento do sequestro dela, a observei durante o dia todo. No final dele, mandei um de meus seguranças entrar na lanchonete em que ela trabalhava e fiquei do lado de fora, dentro do meu carro, esperando.

Quando deu 22:00, meu segurança me ligou e avisou que ela já estava se preparando para fechar. Que tipo de chefe deixa uma menina de 17 anos para fechar um café ?. Irresponsável. Algum tempo depois ele desligou a chamada e vi o mesmo saindo do estabelecimento, ele chegou atrás dela e colocou o lenço no seu nariz, ela desmaiou em poucos segundos e ele falou algo no ouvido dela que era impossível decifrar, mas eu não gostei.

Ele a pegou no colo e veio em direção ao meu carro, colocou ela deitada no banco de trás, com a cabeça no meu colo e dirigiu-se ao banco do motorista, saímos daquele local rápido e garanti que ela não fosse acordar em nenhum momento da viagem. Estava quase dormindo quando Brayan, vulgo meu segurança, me chamou:
- Senhor ?
- Sim ?
- O que irá fazer com ela ? Planeja levá-la a um dos prostíbulos ?
- O que eu irei fazer com ela não o interessa, mas não, não irei levá-la aquele lugar e não pense que não percebi a forma como olhou para ela, já deixo avisado para se manter longe, ela é minha.
- Sim senhor, desculpe.
- Contente-se em prestar atenção na estrada, quero chegar logo ao meu jatinho.

O resto do trajeto foi em silêncio e eu não conseguia tirar meus olhos daquela perfeição em meu colo, ela tinha um rosto tão angelical, não se via malícia em nenhuma parte de seu corpo e sem nenhum motivo, minha mão se direcionou a seus cabelos compridos e sedosos que conforme ia acariciando, eu me perdia em sua beleza. Para mim, não dava para acreditar que aquela menina tinha apenas 17 anos.

Estava em meus pensamentos e preso na beleza dela, quando Brayan me avisou que tínhamos chegado ao meu jatinho. Sai do carro e a peguei no colo com muito cuidado, o cuidado que não tenho com ninguém, e a coloquei na cama do avião. Estávamos indo rumo à Itália, Sicília e a viagem não ia demorar muito, o suficiente para ela não acordar.

Cerca de 2 horas depois, chegamos e eu fui em a meu carro, com destino a minha casa, com sorte, a mesma era perto do aeroporto e não iríamos demorar muito a chegar. Assim que pisei dentro de casa, Liv estava no meu colo e percebi alguns olhares dos homens que trabalhavam para mim, nela. Não gostei e apenas olhei feio para eles que continuaram a trabalhar.

Subi para meu quarto e coloquei Liv deitada na minha cama, mandei que alguma empregada viesse trocar as roupas dela, eu mesmo queria fazer isso, mas posso ser de tudo, menos estuprador ou troca- lá sem o seu consentimento.

Assim que uma das empregadas entrou no quarto para fazer o que pedi, eu desci para a cozinha e assim que entrei, já serviram meu prato, mas, enquanto comia, percebi alguns olhares curiosos a meu respeito e sobre a menina em minha cama. Porém, com a educação muito boa que tive, falei:
- Se querem pergunta alguma coisa, é só falar, eu tenho boca e sei responder.
- Desculpe senhor, é que nunca vimos alguma mulher aqui em sua casa, muito menos entrar em seu colo.
- Digamos que ela seja uma possível pretendente minha, preciso de um casamento e herdeiros, quero que a tratem da melhor forma possível e atendam ela no que precisar. Não quero que falem nada a meu respeito, o único que cabe dar informações a ela sou eu, entendido ?
- Sim senhor.
- Ótimo.

Levantei-me da mesa e fui em direção ao meu quarto novamente, antes de subir as escadas, peguei meu copo com meu whiskey favorito e abri os primeiros botões de minha camisa social.

Eu estava indo a caminho da mulher que seria a minha perdição...

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Hello, mais um capítulo pra vocês, já irei postar o 9 também.
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Obrigada 🥰

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