Capitulo 25

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Anthony Mancini

Eu estava aqui a mais de 1 hora, todas as meninas foram leiloadas e elas não pareciam muito felizes com isso, a maioria dos homens que as compraram eram velhos, barrigudos e que não tinham onde gastar seu dinheiro.

Foi quando chegou a vez da última menina, a que me encantou de uma maneira desconhecida para mim. Descobri que seu nome era Amália Hendrix e que tinha apenas 18 anos, eu vi muitos homens a olhando com desejo e vontade, e por algum motivo, aquilo não me agradou, sendo assim, decidi participar dessa daquela merda:

- Ok pessoal, abram suas carteiras, olha que menina linda. O lance começa em 1 milhão.

- Eu dou 2 milhões !!

Eu vi alguns homens oferecerem 2 milhões em um anjo daquele, mas também, não eram muitos homens que a queriam, por ser muito nova e aparentemente não ter experiência, muitas vezes, essas mulheres são levadas para prostíbulos e ela não parece ser esse tipo de menina:

- Eu dou 15 milhões. – Disse levantando da cadeira e abrindo o paletó.

- Uou, 15 milhões meus queridos. Mais algum lance ? Dou-lhe 1,2...

-Dou 20 milhões !!!- Disse o homem que aparentemente queria competir comigo.

- Dou 30 milhões e não se fala mais nisso, acredito que o senhor não vai querer brigar com o irmão do capo da máfia italiana. Aconselho que se sente e apenas aprecie.

- Vendida !!

O fato de eu ser irmão do capo da máfia, me facilita muitas coisas e umas delas, é conseguir tudo que eu quero. O leilão se deu por encerrado e eu estava indo buscá-la. A mesma se encontrava com um sobretudo preto e estava pálida, provavelmente de medo, mas mal sabia ela que eu acabei de tirá-la de um mar de cobras e prostituição:

- Senhorita Amália Hendrix ?

- E-Eu. – ela respondeu gaguejando.

- Calma, não vou fazer nada com você. Acabei de te tirar de um lugar horrível. Agora, nos vamos para minha casa e iremos resolver o que iremos fazer, pode ficar tranquila, não irei fazê-la mal.

- S-sim senhor.

- Me chame de Anthony.

[...]

20 minutos depois nós estávamos passando pelos portões da minha casa e ela o caminho todo ficou quieta e encolhida no canto, cheguei até achar estranho, mas entendi sua situação, não era algo fácil de se lidar:

- Ei, chegamos, vamos descer. -disse no ouvido dela.

- Ok.

Entramos na sala de estar e a mesma parecia maravilhada com a casa, ela observava tudo e aparentemente admirava:

- Essa é sua casa ? -perguntou ela.

- Na verdade ela é do meu irmão, mas nós moramos juntos.

- Aaaa entendi.

- Você quer algo ? Comer ? Tomar banho ? Dormir ?

- Quero dormir, se não for pedir muito, estou cansada.

- Tudo bem, irei te levar a um quarto.

Nos subimos até um dos quartos de hóspedes e a deixei la. Depois disso, eu voltei para sala e me servi de um whisky. Subi até o quarto dela novamente e abri a porta, ela estava dormindo e eu fiquei parado no batente da porta a observando.

Ela me faz me sentir diferente....

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