Capitulo 27

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                                         Liv Moyer

Faz 1 mês que eu e Alec estamos viajando. Conhecemos lugares incríveis e extremamente lindos, fomos a todos os tipos de restaurantes e todos os tipos de hotéis, todos de auto nível. Eu e ele estamos muito bem, depois de tudo que aconteceu em relação a Paola nos resolvemos esquecer isso e apenas aproveitar.

Eu estava deitada em uma espreguiçadeira na beira da piscina da cobertura, quando escutei Alec me chamando:

- Amor ? Vamos almoçar ? Estou com fome.

- Amor, acabamos de tomar café.

- Liv já são 12:30.

- Nossa, jura ??? Acho que eu dormi e nem percebi.

- Eu tenho certeza que você dormiu.

- Ok senhor comilão, vamos almoçar.

- Hum, por mim eu almoçava outra coisa. Você está linda nesse biquíni senhora Mancini- ele disse vindo me abraçar por trás e apertar minha bunda.

- Possa saber o que meu noivo está fazendo ? – perguntei um pouco manhosa e jogando todo meu charme para ele.

- Eu acho que nós podíamos esquecer o almoço e irmos pro quarto.

O seu olhar de luxúria sobre mim era nítido, suas mãos passavam pelo corpo em um vai e vem maravilhoso, o jeito que nossas línguas dançavam quando nos beijávamos era algo inexplicável, parece que eu fui feita exatamente para ele.

O nosso beijo foi esquentando e ele começou a puxar o nó do meu biquíni. Eu ainda era virgem, nesse tempo de viagem ainda não fizemos nada, eu sei que ele quer mas está respeitando meu tempo, eu também quero, só estou com medo e algumas inseguranças que sempre me assombram:

- Alec, vamos almoçar, quem está com fome agora sou eu.

- Tá bom, preciso de um minuto no banheiro, algo em mim não quer abaixar.

- Vai lá, eu vou me vestir.

Enquanto ele estava no banheiro fazendo o que nós sabemos o que é, eu coloquei um vestido azul comprido, uma vibe bem praia, um chapéu, meu chinelo e minha bolsa com algumas coisas nossas.

Assim que ele saiu do banheiro, me deu a mão e fomos em direção ao elevador para irmos ao restaurante que almoçávamos.

Ao chegar no local, o garçom nos levou a uma mesa um pouco afastada de outras pessoas, Alec gostava de algo mais privado, não gosta muito de ficar em ambientes com muitas pessoas. Nos sentamos e fizemos nossos pedidos. Estávamos conversando sobre a viagem e rindo bastante quando um homem de aparentemente a mesma idade dele chegou na mesa:

- Ora se não é o mafioso mais temido de todos e sua querida noiva.

- Enzo ? – perguntou Alec um pouco mais surpreso do que transparecia

- Eu mesmo Alec. Como está ?

- Estou bem e você ?

Eu como estava do lado de Alec, senti sua mão em minha coxa e ela a apertava constantemente, acho que aquilo significava que não era pra mim fazer nada pois ele era perigoso.

- Estou bem, mas confesso que fiquei magoado. Não me chamou para seu noivado por que ? Éramos aliados.

- Éramos aliados ate você retirar nossa aliança. Não quero ser grosso, mas se puder se retirar eu agradeço, não quero ter que te dar uma porrada agora.

- Ai, sempre tão gentil né Alec. Eu vou embora sim, mas porque você me dá nojo, tenho dó de sua noiva, tão bonita mas que não sabe o destino dela. Bom almoço a vocês.

Eu não gostei do jeito que ele me olhou ao se levantar, um olhar sombrio mas que ao mesmo tempo carregava muita malícia:

- Amor ? Tá tudo bem ? – perguntou visivelmente preocupado.

- Quem era ele ? Não gostei do jeito que me olhou ao sair. Não me parece uma boa pessoa.

- Ele era, até ser tomado pela inveja e o ciúmes. Nos crescemos juntos, mas ele se tornou uma pessoa que jamais imaginaria.

- Não gostei dele Alec.

- Eu sei, deixa ele. Eu estou aqui, vamos almoçar.

[...]

Nos almoçamos e depois fomos a uma sorveteria e voltamos ao hotel. Alec estava tentando não transparecer, mas eu sabia que a "visita" do Enzo o pegou desprevenido. Já percebi que existe uma tensão muito grande entre eles, porém, prefiro não perguntar, ele não me parecer ser uma pessoa boa e não quero contato com esse tipo de gente:

- Alec, vem cá. Você não está bem, quer conversar ?

- Tá tudo bem amor. Acho que só estou estressado, não esperava a visita do Enzo, não via ele a tanto tempo.

- Ei, como você disse a mim, eu estou aqui. Eu te amo e quero que me conte quando não estiver tudo bem.

- Eu te amo tanto Liv.

Ele veio em minha direção e me beijou, um daqueles beijos que tinha saudade, desejo, paixão, tudo que se tem em um relacionamento. Ele foi me direcionando a cama e tirando meu vestido, ao terminar ele retirou meu biquíni que estava em baixo.

Eu estava nervosa, era muito perceptível, mas não queria parar, não agora:

- Liv, tem certeza que quer isso ? Não quero te machucar.

- Quero. -disse em um sussurro. Eu estou nervosa, mas quero.

- Relaxa, vou fazer de tudo pra não te machucar. Quero que me avise se sentir dor.

- Ok.

Ele me deitou na cama e subiu em cima de mim, continuamos nos beijando e eu fui tirando sua roupa, seu olhar carregado de luxúria ficava cada vez mais escuro a medida que tirava cada peça de roupa.

Quando já estávamos sem nada, ele continuou acariciando meu corpo e beijando meus lábios e foi nesse momento que começamos as preliminares. Ele parou de me beijar e fui descendo para o meu pescoço, ficou um tempo e a cada beijo eu me arrepiava inteira, depois, foi aos meus seios e deu leves mordidas, enquanto se concentrava em um massageava o outro. Seguida de beijos ele foi a minha barriga e depois se apoderou da minha intimidade.

A habilidade que ele tinha com a língua era surpreendente, eu me contorcia totalmente na cama e em uma dessas eu cheguei ao meu ápice e fiquei completamente extasiada.

Ele voltou a beijar minha boca e eu senti o seu membro em minha entrada, depois de alguns segundos eu o senti me rasgando, a dor não era muita, mas era intensa:

- Tudo bem ? Quer parar ? -perguntou ele.

- Não, está tudo bem, continua.

Atendendo meu pedido ele continuou e logo demais me acostumei e a dor deu lugar ao prazer.

[...]

Um tempo depois de nós amarmos, eu deitei ao seu lado na cama e o mesmo me puxou para o seu peito, ele ficou fazendo carinho no meu cabelo e passando a mão pelas minhas costas nuas cobertas apenas pelo lençol branco:

- Como sente ?

- Maravilhosamente bem e um pouco cansada. Não imaginei que fosse assim. Foi incrível.

- Realmente, foi incrivelmente bom. Agora a senhora é oficialmente minha e ninguém irá te tirar de mim.

- Ninguém irá nos separar amor. Eu te amo.

Eu deitei em seu peito novamente e depois de alguns minutos eu dormi, sentindo o calor de seu corpo e o cafuné.

Eu estou completamente apaixonada por ele.

Ma Belle Onde histórias criam vida. Descubra agora