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MARATONA 3/3

Nossas bocas se juntaram com total sincronia, encaixe perfeito, aparentemente não era só eu que estava morrendo de saudade, nós ainda entre o beijo passamos pela porta pra dentro de casa, fechando ela atrás de nós, nosso beijo estava intenso, forte, o sentia próximo, sentia sua mão em mim.
Ao mesmo tempo que sentia a mão de Vinnie alcançando dentro dos meus cabelos as minhas mãos também estudavam a ele, uma foi entre seus cabelos molhados da nuca e a outra o puxava pra mim, queimávamos de desejo, parece que tudo que estava queimando dentro de mim no meio do ensaio que eu tive que conter acabava de ser libertado, eu sentia falta dele, falta de seu cheiro, de seu gosto, de seu toque.
Se um dia falei de irmos com calma, nós conter, nós reconquistar eu já nem me lembrava mais por que eu o queria agora, ali, sem espera.

Após passarmos pela porta senti minhas costas baterem na parede do hall de entrada, Vinnie me pensou ali ainda me beijando, passando suas mãos da minha nuca ao meu pescoço, aonde ele desgrudou seja boca da minha e seguiu descendo, chupou meu pescoço me fazendo gemer baixinho sentindo seus lábios e sua mordida ali, senti sua mão descer da minha nuca até meu seio direito que ele apertou e sentiu que não usava sutiã, sem pensar e nem demorar Vinnie passou a mão pela barra da minha camisola a puxando pra cima e liberando meu corpo que agora só tinha uma calcinha, sem perder tempo ele voltou a me beijar, um beijo gostoso, desses que as bocas se soldam e as línguas se misturam, o corpo arrepia as mãos puxam o cabelo.

Nós estávamos sedentos, rápidos, não queríamos perder nenhum segundo longe, eu já não lembrava quando tinha sido minha última transa, que foi com Vinnie mesmo, parecia ter sido a anos atrás, eu torcia e tinha quase que certeza que a última vez de Vinnie também tinha sido comigo então estávamos os dois morrendo de vontade, morrendo de tesão.
Eu solto do seu beijo olhando pra baixo e pego a barra do moletom que ele usava, o mesmo que usava a pouco no ensaio e o puxo pra cima o tirando, faço o mesmo pegando a camiseta que ele usava a tirando e Vinnie pega seu cinto o abrindo e após tirar sua camiseta eu vou ajudar a enfim o libertar da calça, eu estava sentido todo o calor do mundo em meu corpo e ele suspirava me deixando louca de tesão.

Quando enfim tiramos sua calça o deixando apenas de cueca nós diminuímos a intensidade nos acalmando,  eu parei pra olhar seu corpo, ele havia emagrecido mais continuava lindo de se admirar, senti falta de olhar seu corpo tão próximo ao meu, eu passei meus olhos pelo seu corpo gravando em minha mente cada centímetro mesmo conhecendo bem e voltei meus olhos a ele que me analisava o observar, Vinnie se aproximou devagar passando dois dedos entre meu rosto colocando uma mecha de cabelo atrás da minha orelha, seguindo seus dedos com os olhos e olhou pra minha boca e depois seus olhos aos meus.
_"Eu nunca vou me perdoar se eu te perder", ele disse e eu suspirei fundo ao escutar aquilo dele, eu não sabia se era a hora de se dizer isso, mais era o que estava sentindo naquele momento.
_"Você não vai", falei e ele sorriu ainda não acreditando se eu tinha dito aquilo mesmo e eu neguei pra ele entender que ele não me perderia.

Ele sorriu ao ter certeza daquilo e me pegou no colo e eu entrelacei minhas pernas na cintura dele, Vinnie me segurava com as duas não na minha bunda e finalmente saímos do hall de entrada e ele adentrou comigo no colo em nossa casa, nós voltamos a nos beijar um beijo agora carinhoso, gostoso, Vinnie se sentou comigo em nosso grande sofá ali na safa aonde a poucos dias tínhamos nos beijado pela primeira vez após nossa separação e apertou minha bunda me fazendo gemer, Vinnie se soltou da minha boca indo até meus seios que estavam na altura dele abocanhando um e chupando enquanto apertava o outro me fazendo gemer ao sentir seus lábios ali, eu me sentia molhada, o querendo, o desejando.

Quando ninguém mais quiser • Vinnie HackerOnde histórias criam vida. Descubra agora