Capítulo 18 | Ainda No Encontro

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P.o.v Isabelle Cameron:
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A mão de Aaron na minha perna foi inocente… eu acho.

Pelo menos ele não tentou putaria nenhuma, se queria, guardou na mente.
E é melhor assim, pois eu travaria — além do mais, nem sequer nos beijamos ainda.

— Eu dou nota 7.5, o que me divertiu mesmo foi sua risadinha de porco, o filme não era tão bom… – Comenta ele enquanto caminhamos para fora do cinema.

— O filme é bom sim! Eu dou um 9.0. E pelo amor de Deus para de falar da minha risada – Passei as mãos no rosto.

— Mas é muito legal você imitando a Peppa, é bonitinho. – Ele ri. – Um Milk-shake?  – Sugeriu quando passamos em frente ao McDonald's.

— Pode ser… – Dei os ombros.
Não estava com fome, mas, comida nunca é demais.

Escolhi um milk-shake de oreo e morango, e o Aaron de baunilha.

— Sério, isso aqui é como beber as nuvens! De baunilha já está saturado. Aqui, bebe um pouco – Levei meu copo à sua frente e estendi o canudinho na sua boca.
Ele bebeu e balançou a cabeça como se estivesse avaliando.

— É, até que não tão é ruim – Disse.

— Meu Deus, não é tão ruim? – Retruquei indignada.

— Brincadeira, é muito bom mesmo – Ele riu.

Andamos no shopping e conversamos mais um pouco — fazendo perguntas sobre o outro e se conhecendo mais um pouco — quando já eram umas 21:30 fomos para o estacionamento para ir embora.
Minha mãe me mataria se eu chegasse tão tarde com uma pessoa que ela mal conhece.

— E uma nota de 0 a 10 pro nosso encontro? – Ele perguntou enquanto estávamos no elevador indo para o estacionamento subterrâneo.

— Hmm, então isso foi um encontro? – Cruzei os braços e ergui uma sobrancelha.

— E não? Pra mim foi – Ele imitou o ato da sobrancelha.

— Ok, dou um 8. Você perdeu dois pontos depois de rir horrores da minha risada. – Censurei.

— Prometo não rir no próximo. – Ele cruzou os dedos e beijou.

— Então já está pensando em um próximo? – Indaguei.

— Amanhã mesmo se você quiser – Ele sorriu abertamente.

— Não tão cedo, tem que dar tempo de sentir saudades. – Brinquei.

— Que tal um filme na minha casa no próximo? – Sugeriu naturalmente.

— Vou pensar no seu caso… Rápido demais, não acha? – Sondei.

— Não entende errado, por favor – Ele arregalou os olhos. — Tenho uma sala de cinema em casa… achei que ia gostar, só isso. – Argumentou exasperado.

— Marcamos, então – Concordei.

O elevador abriu e fomos em direção ao seu carro.
Parei em frente a porta do passageiro esperando que Aaron destravasse a mesma, mas ele não fez.
Invés disso, Aaron se aproximou ficando a poucos centímetros de mim.

Confesso que fiquei um pouco nervosa, mas ele sorriu sem mostrar os dentes, e de algum modo isso me tranquilizou — afinal, é só um beijo.

— Passei a noite toda esperando por esse momento. – Confessou e eu sorri.

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