Eu Odeio Amar Você!

Capítulo 26 | Inimizade Colorida

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P.o.v Logan Wallace Evans:
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Isabelle:

BELLE LINDA DO MEU CORAÇÃO! Faz um favor  pra mim? |

| O que você quer?

Trás o controle de Isaac pra mim? O meu quebrou |

| E por que você não vem buscar?

Por favor, Isabelle🥺 |

| Tá tá tá 🙄

Eu não quero controle nenhum, é só uma desculpa pra fazer a ruiva vir aqui em casa.
Isaac saiu, minha mãe e a tia Eleanor estão no trabalho. Por que não me aproveitar disso?

Não estou me aproveitando dela, e sim da situação. Só sinto que está cada vez mais difícil ficar longe da pequena.
Levantei do sofá e liguei o videogame para tornar a situação convincente.

Em poucos minutos Isabelle entrou pela porta sem sequer bater — vestida com um short de malha preto que vai até metade das coxas e um top da mesma cor —, eu estava em pé fingindo mexer no fio do controle e ela cravou os olhos em mim — cravou os olhos na minha barriga, melhor dizendo — e quando viu que percebi, ela ruborizou.

— Toma, imprestável – Ela se aproximou para me entregar e já ia dando a volta.

— Quer jogar não? Eu comprei Mario, você gostava quando era pequena – Persuadi.

Ela cerrou os olhos pra mim desconfiada. Isabelle não é boba nem nada, ela sabe quais são minhas intenções, e sei que só vai ficar se tiver as mesmas. Ontem ela retribuiu — e bem retribuído — o meu beijo.

— Tá bom – Deu os ombros.
Sorri confirmando nosso desejo mútuo.

— Tranca a porta – Mandei.
Ela franziu as sobrancelhas, mas fez o que eu disse.

Belle se sentou no sofá enquanto eu coloquei o jogo, se sentando ao lado dela logo após.
Eu comecei ganhando a primeira fase, e já ia pra segunda quando ela tomou o controle da minha mão.

— Agora sou eu! – Anunciou.

— Não! A regra é clara, Belle, se ganhar continua a próxima fase. – Retruquei tentando pegar o controle.

— Mas você é bom na porra do jogo! Se for assim, não vou jogar nunca! – Argumentou.

— Isabelle, me dá! – Estiquei o braço pra pegar e ela se afastou, recostado no braço do sofá.

— Não – Jogou o braço pra trás, quase se deitando.

— Vai me dar sim! – Me ajoelhei no sofá e me estiquei.

Ela se esticou ainda mais o que me fez deitar sobre seu corpo, apoiando meu peso no braço ao lado da sua cintura.
Cerrei os olhos pra ruiva que estava com os lábios franzidos me desafiando.

Porém, o único desafio que eu quero me arriscar a tentar agora, é beijá-la.

— Vamos ficar nessa de se pegar agora? – Vi de relance ela colocar o controle na mesa de vidro ao lado do sofá.
E depois espalmou a mão no meu peito.

— Eu não tô achando ruim… – Puxei um sorriso no canto dos lábios.

— Você sabe que eu ainda te odeio né? – Aborda.