Capítulo 9 - Lo que no mata, fortalece

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— Poncho... — Anahí apoiou as duas mãos no peito dele ao ser deitada no alto daquela colina. 

O coração batia desesperado dentro do peito, assim como o vento batia suavemente por seu rosto, esparramando seus cabelos. E ao mesmo tempo em que se sentia ansiosa pelo o que estava por vir, se sentia com medo. 

E sem sombras de dúvidas, não estava nem um pouco preparada para aquilo. 

Alfonso: Oi, princesa — Afastou o rosto, encarando os olhos inseguros de Anahí — Está tudo bem? 

Anahí: E-eu... — Suspirou, fechando os olhos — Eu não... eu não quero te assustar, mas eu não... eu nunca... — Gesticulou com uma careta, o que o fez rir — Eu ainda não... não estou pronta pra isso. 

Alfonso: Eu sei — Beijou delicadamente a testa de Anahí, sorrindo pra ela — Eu também não estou, e está tudo bem. Nós não precisamos dar esse passo agora. 

Anahí: Não? — Abriu os olhos, confusa — Mas... como... por quê? Porque vai ser a minha primeira vez, é isso? — Se esquivou dos braços de Alfonso, respirando fundo — Te incomoda o fato de que eu sou virgem? É pra isso que não está pronto? 

Alfonso: Eu não disse nada disso — Respondeu calmo — Baby, eu não estou preparado para esse passo, para a minha primeira vez — Confessou, surpreendendo-a. 

Anahí: Sua primeira vez comigo, né? — Alfonso negou, sem mudar a expressão — Ok, o que você está dizendo aqui? — Perguntou, ainda confusa.

Alfonso: O mesmo que te disse mais cedo: eu não sou tão experiente como está pensando — Sorriu para Anahí, apoiando parcialmente o corpo sobre o dela — Eu nunca fui o garoto mais popular, o mais desejado, nem mesmo o mais bonito. Conheci algumas garotas, mas sempre foi tudo muito raso. Ainda sou jovem, e se posso ter a experiência de ter algo profundo, algo que me marque, por que não terei? 

Anahí: E... como? — Perguntou franzindo o cenho — Eu não sei se estou entendendo. 

Alfonso: Baby... — Riu, prendendo uma mecha dela atrás de sua orelha — Eu só estou dizendo que a partir daqui, aprenderemos tudo juntos. É apenas isso. 

Ao encerrar a frase, Alfonso não deu a Anahí tempo de raciocinar, apenas apoiou ainda mais seu corpo ao dela, deixando um beijo demorado em seu pescoço, o que a fez se arrepiar por inteira. 

O corpo parecia formigar por onde ele tocava, era como se ele tivesse vida própria e implorasse por mais dos toques dele.

A mão de Alfonso pousou em seu joelho exposto pela fenda, se arrastando demoradamente por sua coxa, enquanto distribuía vários beijos molhados em seu pescoço. 

O que estavam fazendo? 

Anahí não tinha a menor ideia, tudo o que ela sabia é que não queria que Alfonso parasse com aquilo. 

Claro que tinha medo do que sentia, e de como o seu corpo reagiria as caricias dele, mas não o afastou. Como Alfonso tinha dito: iriam aprender juntos, e aquela era a sua primeira lição. 

O beijo dos dois se encaixavam de forma perfeita, como se os lábios dele tivessem sido feitos sob medidas para os dela, o que a deixou mais segura em relação aos beijos. Da mesma forma, as mãos dele pareciam saber exatamente onde tocá-la e assim, Anahí se sentia cada segundo mais dele. 

Passaram ali o restante da noite, apenas se curtindo, se conhecendo e se descobrindo. Os beijos, assim como as caricias, eram totalmente inocentes. O papo era gostoso, como se pudessem falar absolutamente tudo um com o outro, o que tornou o momento ainda mais especial, e assim, fez com que os dois se esquecessem do resto do mundo. 

Segunda vez amorOnde histórias criam vida. Descubra agora