Capítulo 48 - House of cards

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Os dias iam passando, e com isso, o tão esperado e sonhado dia do casamento estava cada vez mais próximo. 

Depois de muita cobrança da parte de sua noiva, Alfonso parecia finalmente ter acordado e colocado as coisas para andar. A lista estava pronta, os convidados com seus respectivos convites, a decoração estava fechada, assim como o buffet e música para a festa. 

Por incrível que parecesse, ele estava no mínimo cinco passos a frente de Anahí, que ainda se encontrava completamente indecisa e um tanto quanto confusa com tudo o que ainda tinha para decidir. Tudo era novidade, e as opções infinitas não a ajudavam muito. 

— Dá para melhorar essa cara? — Maite se sentou na frente dela, colocando um copo com água gelada a sua frente.

Anahí: Eu vou surtar — Choramingou baixinho, massageando as têmporas — São tantas opções de flores, opções de cores, a banda fica aqui, fica ali, o buffet vai servir massa, mas não vai ter carne? Claro que vai! Afinal, Alfonso não come sem carne! Então sirva carne! Aghr! — Maite riu — Eu estou ficando louca! 

Maite: Você precisa respirar um pouco — Gesticulou como se jogasse ar a amiga — Está tudo sob controle, pense nisso. 

Anahí: Eu não devia ter aceitado me casar — Apertou seus olhos — Bendito Herrera que veio para complicar a minha vida. 

Maite: Para de choramingar, você está amando essa confusão que ele está fazendo em sua vida — Anahí sorriu de canto, assentindo — Pronto, problema resolvido — Virou o copo de água que estava sobre a mesa. 

Anahí: Ei! Isso ai não era meu? — Maite deu de ombros, devolvendo o copo vazio. 

Maite: Desculpe, estou nervosa — Sorriu sem dentes para Anahí, que revirou os olhos — Vamos a prova do vestido? 

Anahí: Não — Negou com um gemido — Aquela mulher tem algum problema comigo, Maite! Não é possível que todas as vezes fure a minha bunda por "acidente". 

Maite: Você anda tão sobrecarregada que fica ai, arrumando problema por nada — Apontou divertida — Vamos, estamos na última — Levantou, estendendo a mão para Anahí — Prometo que depois dessa furada, nada mais incomodará o seu precioso bumbum — Anahí se levantou com um sorriso maldoso nos lábios — Oh, por favor! — Soltou a mão dela, batendo levemente em sua cabeça — Como que eu volto a fita e apago isso, senhor? 

Anahí: Depois que vê, é impossível "desver" — Inventou a palavra com um tom divertido, pegando a chave em sua bolsa — Toma, você dirige. 

Maite: Você não quer mais nada de mim? — Pegou a chave, encarando-a — Minha casa, meu dinheiro... o meu rim? — Anahí franziu o nariz, sorrindo — Está para nascer alguém mais folgada do que você — Entrou no carro logo após Anahí, dando partida e saindo da vaga estacionada. 

Anahí: Eu sou a noiva, portanto, me deixe em paz — Suspirou alto, encostando a cabeça no vidro do carro, contando mentalmente alguns segundos — Hoje de manhã eu fiz um teste de gravidez — Confessou, fazendo com que Maite freasse o carro bruscamente, assustando-a — Ei! 

Maite: Como assim? Você está grávida? — Encarou a barriga da amiga com os olhos arregalado — Anda, me conta! Meu Deus! Outra igual Alicia? Socorro, Deus. 

Anahí: Se eu morresse com isso que você acabou de fazer, você nunca saberia o fim dessa história — Empurrou o braço de Maite, que tentou colocar a mão sobre sua barriga. 

Maite: Eu faria você voltar a vida a tapas, Anahí! — A amiga riu com o jeito dela— Me conta logo o resultado desse teste, ou sou eu que vou acabar morrendo aqui. 

Segunda vez amorOnde histórias criam vida. Descubra agora