— Bom dia! — Alfonso franziu o seu cenho, fechando o jornal que tinha em suas mãos ao receber um bom dia entusiasmado de Alicia — Tudo bem com o melhor pai do mundo?
Alfonso: Quem é você e o que fez com a minha filha? — Ela sorriu, se jogando no sofá ao lado dele.
Alicia: Só acordei de bom humor — Se espreguiçou no sofá, sem tirar o sorriso do rosto.
Alfonso: ANAHÍ — Gritou por ela — Anahí, vem aqui correndo — Chamou, sem tirar os olhos da garota ao seu lado — Ande, mulher!
— Céus! O que aconteceu? — Desceu apressada pelos degraus, preocupada com o tom urgente usado por Alfonso.
Alfonso: Tem alguma coisa errada com essa garota — Apontou Alicia, e Anahí respirou fundo — Ela não para de sorrir!
Anahí: Cristo — Levou a mão ao peito — Você quase me matou do coração com esse desespero todo, Alfonso! — Respirou aliviada — Sem contar que quase acordou sua filha — Olhou para a babá eletrônica em suas mãos.
Alicia: Homem, se acostume — Deu de ombros, pouco preocupada com a conversa dos pais — Essa sou eu agora!
Alfonso: Sério — Se virou de lado no sofá, observando-a — O que aconteceu com você?
Alicia: Ai, pai — Suspirou, fechando brevemente seus olhos, o sorriso voltando a aparecer em seus lábios — Você não suportaria ouvir — Bateu de leve na perna dele, se levantando — Obrigada — Beijou o rosto de Anahí ao passar por ela — Você é a melhor mãe desse mundo — Anahí se desmanchou em um sorriso orgulhoso — Eu te amo! — Beijou novamente o rosto dela, abraçando-a com força.
Subiu a escada, novamente indo em direção ao seu quarto, e ignorando o olhar desconfiado do pai. Nada tiraria a sua paz, nada tiraria sua alegria, nada apagaria a sua última noite.
Ainda era capaz de sentir a pele pegar fogo ao se lembrar dos toques de Noah, e todo o cuidado que ele teve. Era como se cada momento estivesse eternizado em cada centímetro de sua pele, que agora, tinha as digitais de Noah.
Como era bom amar, e mais do que isso, se sentir amada.
Agora entendia bem o que sua mãe dizia, o amor sempre valeria a pena. Independente de espera, independente de decepções e mágoas. Tudo poderia passar, e sempre passaria. Mas o amor, era o que sempre prevaleceria.
E o seu maior exemplo de amor, era a sua própria família.
Não existia maior exemplo de superação, se não seus pais e tudo o que construíram. A família que veio depois de anos, os sonhos que se realizaram, e que sempre pertenceram um ao outro.
Houve a vida dos dois, em caminhos separados. Mas os sonhos, só eram realizados quando juntos. Exatamente como estavam agora.
— Você está muito quieto — Implicou com Alfonso, cutucando-o com seu pé — Aconteceu alguma coisa?
Alfonso: Hum? — A olhou com as sobrancelhas estreitas, e foi totalmente impossível não sorrir ao vê-la — Estou apenas lendo um dos criativos que me enviaram — Apontou o iPad com a cabeça, a tempo de ver o bico que se formou nos lábios de Anahí — Mas com toda certeza, posso deixar isso para depois — Dispensou o aparelho, deixando-o ao seu lado no sofá.
Anahí: Esse é o meu maridinho — Relaxou ao lado dele no sofá, e Alfonso puxou os pés dela para colocar sobre sua perna, massageando-os — Eu também tirei o dia de folga para isso — Fechou seus olhos ao sentir o delicioso carinho que ele fazia — Para curtir a minha família.
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Segunda vez amor
Fanfiction"Nem todos os amores são como nos contos de fadas. Nem todos os amores nasceram para dar certo, ao menos não na primeira vez. Uma história mal contada, um passado conturbado e um futuro feliz? Talvez! Da vingança ao amor é apenas um passo."