Capítulo 33

3.9K 355 156
                                    

POV Tobirama

Sayuri está esperando um filho meu, eu vou ser otou-san! Estava pisando em nuvens desde que ela me deu a notícia ontem e acredito que esse bebê veio em boa hora, ele vai ocupar a mente da okaa-san nesse momento tão difícil.

Me dirigi ao prédio hokage na manhã seguinte ainda com um pequeno sorriso no rosto, por mais que tentasse voltar a minha carranca habitual eu não conseguia, minhas bochechas se contraíram sozinhas.

Me dirigi ao prédio hokage na manhã seguinte ainda com um pequeno sorriso no rosto, por mais que tentasse voltar a minha carranca habitual eu não conseguia, minhas bochechas se contraíram sozinhas

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.

— O que está acontecendo? — Hashirama perguntou com os olhos arregalados e eu vi Madara dar um discreto sorriso de conto, nesse momento eu percebi que ele provavelmente já sabia.

— Eu vou ser otou-san, anija — Hashirama ficou de queixo caído e olhos arregalados.

— Você nem me contou que vocês já transavam — meu irmão ficou depressivo e Madara deu um tapa forte em sua cabeça.

Depois que Hashirama chorou, gritou e me parabenizou, Madara me deu um aperto de mão muito sério e discreto e resolvi perguntar sobre Mayumi.

— Ela aceitou a proposta?

— Aceitou hoje de manhã, já estamos planejando a cerimônia, será simples e discreta como ela quer.

Assenti e só então começamos a trabalhar de verdade, eu levei as ideias que tive junto com Sayuri para meu irmão e a que ele mais gostou foi a da academia ninja, por isso ela era mais adiantada e a que estávamos lutando todos os dias para colocar de pé logo.

— Mas como vamos fazer os pais colocarem suas filhas? — Hashirama perguntou passando a mão no queixo.

— Você pode fazer uma reunião com os líderes dos clãs e exigir isso — dei de ombros — Obrigar que todas as crianças, meninos e meninas, frequentem a academia.

— Eu não gosto de impor as coisas assim — meu irmão ficou depressivo.

— É isso ou as meninas nunca conquistarão seu lugar aqui, Hashirama — Madara falou sério, concordando comigo.

Debatemos isso por um tempo e Madara foi até o local onde seria a academia, quando batidas leves na porta me fizeram franzir a sobrancelha.

— Pode entrar, Sayuri — falei reconhecendo seu chakra e assim que entrou ela foi esmagada pelo meu irmão — Cuidado, Hashirama!

Ele a abraçava apertado, ergueu minha esposa nos braços e a girou gritando.

— Estou tão feliz por vocês, Sayuri-chan e por mim também, pensei que Tobirama nunca me daria um sobrinho, eu mal vejo a hora de ver seu filho apostando com o Akira.

— Ta bom, Hashirama, agora larga ela, ta esmagando o bebê — resmunguei tirando os braços do meu irmão de envolta do corpo de Sayuri.

— Deixa de ser baka, Tobirama — Sayuri me repreendeu revirando os olhos — Vim pegar o pergaminho da missão de escolta que você me falou semana passada, Hashirama.

— Aqui está, vocês partem amanhã ao nascer do sol — meu irmão falou, entregando um pergaminho a ela.

— Como assim missão? Designa outra pessoa pra fazer isso, Hashirama, ela não pode ir, está grávida.

— Grávida, não doente — ela respondeu brava — Eu vou sim e vou continuar fazendo missões enquanto achar confortável pra mim, não tente me controlar!

Ela estava brava e saiu da dala batendo a porta, mas o que Sayuri não estava entendendo é que eu não queria controla-la, eu so queria protege-la e proteger nosso filho.

— Ela ficou brava — Hashirama constatou o óbvio e eu revirei os olhos — Não precisa ser tão protetor, parece que a força delas triplica quando se tornam mães.

Fiquei calado com a cara emburrada, não valia a pena discutir, meu irmão estava claramente do lado da minha esposa teimosa e nenhum deles via que eu só queria proteger os dois. Quando cheguei em casa a noite Sayuri já estava dormindo, esses dias ela tem dormido mais que o normal e agora eu entendia porque. Tirei Raiton de frente a barriga dela e me sentei no lugar daquela bola de pelos pretos, acariciando os longos cabelos de minha esposa.

— Você é especial pra mim e está carregando meu bem mais precioso com você — sussurrei, era muito mais fácil quando sabia que ela não estava me ouvindo — Eu só quero cuidar de vocês, se acontecer qualquer coisa eu não sei o que farei, porque não me imagino vivendo num mundo sem vocês.

Suspirei e fui até meu escritório, remexendo em alguns livros para achar os que falavam sobre a gravidez, até que senti aquele peludo se esfregando entre minhas pernas.

— O que foi, Raiton? Não consegue dormir? — perguntei e ele se aninhou em minha mão, me fazendo pega-lo no colo — Se há alguns anos alguém me dissesse que eu estaria casado e apaixonado por uma Uchiha eu iria chamar de louco, mas olha pra mim agora, bola de pelos, de quatro pela Uchiha! Eu me apaixonei por ela, porque Sayuri tem um espírito forte e é uma mulher determinda, cheia de personalidade, ao mesmo tempo que ela me enlouquece, ela me deixa admirado. Sayuri tem um coração puro, um coração que eu nunca pensei ver entre os Uchiha e graças a ela eu aprendi a olhar atraves de um nome e um clã, através dela eu aprendi a julgar as pessoas, não o nome que elas carregam — olhei para o gato dormindo em meu colo — E agora eu tô aqui conversando com um gato!

Revirei os olhos e fui me deitar para dormir ao lado de Sayuri. Na manhã seguinte eu acordei antes dela e fui preparar o café, se iria sair em missão, ela teria ao menos que comer direito. Quando minha esposa chegou na cozinha com o cabelo bagunçado e o rostinho inchado eu tive que segurar o sorriso.

— Bom dia, Tobirama — ela beijou minha bochecha e se sentou, pegando uma fruta.

Não falei nada e coloquei em um prato duas fatias de pão, um pedaço de queijo, dois ovos mexidos e mais duas maçãs, peguei um copo grande e enchi com suco de laranja. Colocando tudo diante de Sayuri que me olhou com olhos arregalados e antes que pudesse negar eu disse.

— Pelo menos se alimente bem antes de sair em missão, pelo bem do nosso bebê — ela suspirou e assentiu, revirando o ovo e fazendo uma careta quando o colocou na boca — Está ruim?

Sayuri nem respondeu, correu até o banheiro do corredor e eu fui atrás, segurando seu cabelo enquanto ela colocava o pouco da fruta que havia comido para fora.

— Eu vou comer tudo, menos o ovo — ela falou depois de escovar os dentes e eu assenti — Não ta ruim, só não caiu bem no meu estômago.

Depois que comeu tudo ela foi se arrumar, voltando para a sala com um mochila contendo só o essencial.

— Se cuida e não faça nenhuma loucura — falei baixinho antes dela sair.

— Relaxa, Tobi, é só uma escolta, em breve voltaremos para você — ela sorriu, estendeu dois dedos e bateu em minha testa, como Izuna fazia com ela e senti minha bochecha corando um pouco — Até a próxima vez!

— Relaxa, Tobi, é só uma escolta, em breve voltaremos para você — ela sorriu, estendeu dois dedos e bateu em minha testa, como Izuna fazia com ela e senti minha bochecha corando um pouco — Até a próxima vez!

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.

Depois que ela saiu e se afastou um pouco eu fiz uma invocação, trazendo meu lobo.

— Yuzi, garanta que ela fique bem e me reporte qualquer coisa que fugir a normalidade — ele inclinou a cabeça em concordância e saiu em disparada, farejando o ar.

Proposta de Casamento - Tobirama SenjuOnde histórias criam vida. Descubra agora