Capítulo 48

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POV Sayuri

Nossa família foi embora, deixando apenas nós três em casa, era estranho pensar que aquela criança de quase cinco kilos nasceu de mim. Mito me disse que a laceração foi uma das mais graves, chegando até meu ânus e vendo o tamanho daquele bebê era possível compreender. Ela me disse que havia regenerado os tecidos, mas eles provavelmente ficariam sensíveis nos primeiros meses, por isso eu deveria ter cuidado ao ir no banheiro e ao transar.

Coloquei aquele pacotinho pesado no berço e sorri, ela era linda com seus cabelos brancos e olhos negros, como ainda estava inchada não podiamos dizer com quem realmente se parecia, mas aquela boquinha fina e rosada com certeza era do meu marido.

— Admirando nosso trabalho? — Tobirama perguntou, me abraçando por trás.

— Ela é linda, mas é tão grande — dei um sorriso aconchegando minha cabeça em seu pescoço.

— Eu tenho mais de 1,80 e você é quase da minha altura, estranho seria se ela fosse pequena — ele beijou meu ombro — Está se sentindo melhor?

— Sim, eu só preciso de uma boa noite de sono.

Nós dois fomos para o nosso quarto e praticamente nos jogamos na cama, dormindo quase imediatamente. Eu realmente tive a ilusão que poderia descansar do parto desumano que tive, mas um choro agudo e incessante me acordou, um choro que eu jamais poderia ignorar.

— Boa noite, filha — a tirei do berço — a okaa-san ta aqui, não precisa mais chorar!

— O otou-san também ta aqui, bebê — a voz grossa de Tobirama preencheu o quarto e ele se sentou no braço da poltrona de amamentação só com uma calça de moletom — Dói?

— Eu pouco — respondi com uma careta enquanto ele olhava nossa menina sugar avidamente meu seio.

— Você não prefere dar uma mamadeira ou algo do tipo?

— Não, eu quero dar meu peito a ela — sorri de leve, apesar da dor esse momento era nosso.

— Mas você sente dor — a voz de Tobirama quase carregava sofrimento.

— Você não entenderia, é uma ligação que eu fortaleço nesse momento — olhei para meu marido — É um momento nosso!

Tobirama ficou ao meu lado e acordou comigo todas as vezes que Mahina chorou, fazendo tudo que podia para cuidar da bebê, mas quando estava com fome só o meu peito servia. A noite foi longa, acordamos quatro vezes e ela demorou dormir em todas, durante a manhã eu finalmente pude dormir um pouquinho mais e acordei assustada quando senti algo tocando meu seio.

— Pode dormir, eu trouxe ela pra mamar, vocês tem que descansar, estão acabados — ouvi a voz de Mito e fechei os olhos, mas não consegui dormir até Mahina terminar de mamar, já que ela sugava com muita força.

— Mito? — ouvi a voz sonolenta e confusa de Tobirama.

— Já tô acabando aqui, pode dormir — ela respondeu baixinho.

Depois que Mito tirou Mahina do meu peito, eu só senti Tobirama me puxando pra ele e peguei no sono rapidamente. Quando acordei já estava dando nove da manhã e Tobirama não estava na cama, fiz minha higiene e fui direto ao quarto de nossa filha, entrei vendo algo que me causou muita vontade de rir. Tobirama estava tentando colocar a fralda em nossa filha e falhando miseravelmente.

— Isso é impossível, quando a Mito me mostrou parecia simples — ele resmungava — Dobra aqui, prende aqui, ou era o contrário?

— É assim — ensinei e deixei que ele fizesse.

— Obrigado, não sei o que faria sem você — ele beijou meu ombro com nossa filha no colo.

— Você nunca vai descobrir!

Fomos para a sala e eu encontrei Kagami dormindo nos braços de Madara, Akira ficando de pé apoiado no sofá enquanto Hashirama quase chorava e por fim Tobirama se sentou no sofá, ninando nossa menina. Sorri vendo os três maiores ninjas do mundo rendidos por mini humanos fofinhos. Fui até a cozinha onde Mito e Mayumi estava mexendo com a comida.

— Bom dia, meninas — beijei a bochecha de cada uma delas — Obrigada pelo que estão fazendo!

— Nós temos que nos ajudar, sabemos como a maternidade pode ser difícil — Mito falou e Mayumi afastou o próprio cabelo enquanto cortava uma abóbora, provavelmente sem notar que isso exibiria as marcar em seu pescoço.

— Mayumi-chan, o que é isso? — falei com voz safada — Meu nii-san é bruto assim?

Ela ficou completamente corada e desviou o olhar.

— Conta pra gente, ninguém vai te julgar por cair em tentação com o Madara — Mito falou baixinho — Afinal é o Madara, olha aquele homem!

Antes de conviver eu jamais imaginaria que Mito seria tão safada assim, nós três rimos e Mayumi-chan começou a contar.

— Nós dois conversamos e decidimos investir nisso que estamos sentindo pra ver no que da — ela deu de ombros.

— E investiram mesmo, viu — Mito comentou analisando todas as marcas no pescoço e colo de Mayumi.

— Depois de definir a gente transou e ele meio que se declarou pra mim — ela falou de uma vez.

— ELE O QUE? — eu e Mito gritamos ao mesmo tempo.

— Se declarou e eu disse que correspondia — nós três estavamos eufóricas na cozinha e só sossegamos quando os nossos maridos chegaram no cômodo com nossos filhos, nos olhando como se fossemos loucas.

— A Mahina ta com fome — Tobirama me estendeu ela.

Depois de duas semanas eu e Tobirama nos adaptamos ao ritmo de Mahina e ela passou a acordar apenas duas vezes na noite, mamando e voltando a dormir.

O que eu sentia falta nesse momento era de ter prazer com meu marido, por isso aproveitei que ele foi ao escritório hokage para me depilar e espera-lo apenas de lingerie em nossa cama, aproveitando que nossa filha estava alimentada e sabendo que teríamos algum tempo.

— Say, eu pensei em fazer lamen pro jan... — ouvi a voz de Tobirama e ele foi se aproximando do quarto — Uau, o que é isso?

— Eu quero você, Tobi — me aproximei dele e fui abraçada.

— Nós ainda não podemos, amor — ele falou acariciando meu rosto.

— Eu sei, mas nada impede que a gente brinque de outra forma — sorri maliciosa, passando o polegar em seus lábios e vi um sorriso também brotar ali.

Nós nos beijamos e nos tocamos enquanto tiravamos o que cobria o corpo um do outro. Caminhamos até a cama e eu empurrei Tobirama para que se deitasse, fiquei de quatro na cama e me posicinei para chupar seu pau enquanto ele chupava minha buceta.

Ficamos assim, sentindo o gosto um do outro e dando prazer um ao outro até ambos gozarmos, engoli todo o prazer de Tobirama, ainda mole pelo meu.

— Você é uma safada — ele falou ofegante — Uma safada que não aguenta ficar sem pau.

Me virei de frente pra ele, deitando ao seu lado.

— Sem o seu eu não aguento mesmo não — respondi safada e me deitei em seu peito.

Proposta de Casamento - Tobirama SenjuOnde histórias criam vida. Descubra agora