POV Tobirama
— Está pronto, otouto? — Hashirama perguntou e eu assenti.
Não entendia o que estava acontecendo comigo, eu sempre fui um homem calmo, tranquilo, que deixa suas emoções de lado, mas estou mais nervoso para subir no altar do que já estive para ir ao campo de batalha.
— Tobirama — ouvi a voz de Madara — Podemos conversar por um instante?
— Hashirama, pode nos deixar a sós? — meu irmão assentiu e quando ele saiu, Madara parou ao lado da janela.
— Eu sempre pensei que a levaria até o altar para se casar com alguém que ela amasse verdadeiramente, não por um acordo — Madara suspirou — Izuna nunca aceitaria essa situação.
— Por eu ser um Senju?
— Não, Izuna a respeitava mais que qualquer coisa, se ela se apaixonasse por você, ele enfrentaria o mundo para ajuda-la a lutar por isso — talvez essa fosse a primeira vez que eu via um sorriso verdadeiro no rosto de Madara — Ele nunca aceitaria é que ela se case por um acordo idiota!
— Não é um acordo idiota, Madara, é para selarmos a paz. Vários clãs que estavam se recusando a aceitar a paz, já se uniram a nossa vila depois que anunciamos o casamento!
— Eu sei, mas eu me pergunto se ela poderá ser feliz no meio disso tudo.
— Eu vou fazer tudo que eu puder para fazê-la a mulher mais feliz no mundo!
— Falando assim até parece que você gosta dela — eu fiquei calado e Madara me olhou surpreso — Você gosta dela?
— Você conhece sua imouto, Madara, ela é uma mulher no mínimo interessante — passei a mão na minha nuca — Digamos que eu não desgosto dela.
— Eu sei que nós não nos toleramos, Tobirama, mas Sayuri é uma pessoa muito melhor que nós dois — Madara me olhou pela primeira vez sem nenhuma barreira entre nós — Não sei se eu posso te pedir alguma coisa, mas gostaria de pedir que você cuide dela, a respeite acima de tudo, não a force a nada e faça minha imouto feliz.
— Pode ficar tranquilo — estendi a mão para ele — Eu vou respeita-la e faze-la o mais feliz possível!
Nós apertamos nossas mãos e eu pensei em falar com Madara sobre o jutsu que eu estava desenvolvendo como presente para Sayuri, mas achei melhor não falar nada. Quando estava saindo, Madara se virou para mim e disse com tom debochado:
— Eu acho que ela também está se apaixonando por você — ele saiu antes que eu soubesse o que responder.
Como assim "também"? Em nenhum momento eu insinuei que poderia me apaixonar por ela. Mas mais importante que isso, ela está se apaixonando por mim?
Aaah, Tobirama, para com isso, você sempre foi um homem tão bem resolvido, porque fica tão bobo quando o assunto é essa maldita Uchiha?
— Vamos, otouto? — Hashirama chamou, me tirando dos meus pensamentos.
A cerimônia foi grandiosa, afinal Mito é que havia planejado tudo, Sayuri estava maravilhosa, ela mantinha um sorriso radiante no rosto e eu me perguntava quanto daquele sorriso era verdadeiro.
— Vamos? — a conduzi até a carruagem.
Da saída do salão até a carruagem tinha um enorme tapete vermelhos estendido, coisa da Mito, e caia uma chuva de arroz sobre nós dois, eu segurava firme em sua cintura, até estarmos sentados e longe dos olhos de todos.
— Finalmente, minhas bochechas estão doendo — ela resmungou, massageando as bochechas.
— E eu achando que seu sorriso era verdadeiro — falei sem demonstrar meu incomodo.
— Mas ele era, foi divertido — ela sorriu pra mim — só que ninguém aguenta sorrir por tanto tempo.
— Então deixa eu ajudar — coloquei as duas mãos no rosto dela e comecei a massagear suas bochechas, a vi fechar os olhos e suspirar, relaxando na minha frente.
Tive que fazer um esforço do tamanho do mundo para não beijar aquela linda boca. Essa semana vai demorar um século para passar, dormir ao lado dela sem toca-la vai ser a maior tortura pela qual eu já passei.
Depois de duas horas chegamos no chalé, eu peguei nossas malas e fomos para a recepção pegar nossa chave.
Era um chalé simples, uma pequena sala com uma pequena cozinha, uma porta que dava para uma pequena fonte termal, um quarto com cama enorme e um banheiro espaçoso.
— O que acha de irmos para as termas? — perguntei, colocando nossas malas ao lado da cama e a vi corar um pouco — Eu posso ir de cueca ou sem roupas, você escolhe.
— Vestido, por favor — ela riu, pegando sua mala.
— Certo, te espero lá então, de calcinha e sutiã — ela colocou dedo pra mim e se fechou no banheiro.
Enquanto eu tirava minhas roupas e ficava apenas com minha cueca preta a ouvi resmungar desesperada.
— Não, não, não...
— Ta tudo bem? — perguntei, me aproximando da porta.
— Não ta nada bem, eu vou matar a Mito!
— O que foi que ela fez? — perguntei rindo.
— Ela mudou minha bolsa toda — deu pra ouvir ela deixando suas mãos cairem sobre a mala — Agora isso só tem vestidos sexy e lingeries e camisolas indecentes. Droga, eu não precisava ter dito isso!
Dei uma risadinha, então foi por isso que Mito falou para eu já levar a mala de Sayuri ontem. Pensar nela vestindo lingeries e camisolas "indecentes" tinha me deixado animado, então tive que arrumar meu pau dentro da cueca.
— Relaxa, eu não vou encarar... muito!
— Deixa de ser baka, Tobirama — eu percebi que ela quis rir com minha brincadeira.
— Tô falando sério, veste uma lingerie bem sexy e vem comigo pras termas que eu tento não te encarar — a ouvi bufar — O dia foi cansativo, eu vou na frente e fico te esperando!
Depois de alguns minutos eu ouvi seus passos e olhei em sua direção, Sayuri estava enrolada em uma toalha, todo o seu corpo estava tenso.
— Você pode... — ela fez um gesto com o dedo, me pedindo para virar de costas e eu fiz.
— Por que está com tanta vergonha? Na hora de dormir eu vou te ver, não vou?
— Eu nunca vesti nada tão exposto assim!
— Eu tenho certeza que está linda. Posso virar?
— Você precisa mesmo?
— Eu não tô confortável nessa posição, quero sentar direito pra relaxar também — resmunguei.
— Ta, tudo bem, mas não me olha!
Me virei de frente e sentei, ergui meu olhar para seu corpo e senti minha respiração falhar.
Ela vestia uma lingerie preta, a calcinha era bem pequena e cheia de rendas, o sutiã era todo rendado e deixava seus seios bem desenhados. O corpo da minha esposa era deslumbrante, a cintura estreita, quadril largo, pernas grossas e torneadas, seios do tamanho ideal, me senti ficando duro novamente.
— Você disse que não ia encarar — ela estava vermelha e seus cabelos enormes estavam presos para não entrarem na água quente.
— Desculpa, vou tentar me controlar — desviei o olhar do seu corpo para seu rosto e vi seu olhar descer discretamente até minha cueca e quando viu como eu estava, ela ficou ainda mais vermelha e virou o rosto rapidamente.
Acho que vai ser divertido provoca-la durante essa semana, se eu não perder minha sanidade mental antes dela.
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Proposta de Casamento - Tobirama Senju
FanficSayuri Uchiha é a irmã mais nova de Madara, ela sempre foi doce e gentil, no entanto a era dos Estados de Combate também deixou marcas na garota. Quando Tobirama matou Izuna diante dos seus olhos, Sayuri despertou o mangekyou sharingan e sufocou a d...