Capítulo 28

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POV Tobirama

Eu sempre fui um homem frio e muito racional, por isso não estava sendo fácil entender a confusão que Sayuri causava em mim. Eu sinto uma vontade absurda de coloca-la em meus braços e protege-la do mundo, mesmo sabendo que ela tem uma força física maior que a minha.

Quando criei aquele jutsu eu só pensava em trazer Izuna de volta pra ela, nunca me passou pela cabeça que aquilo poderia não ser o que ela queria, no entanto eu vi como a última conversa com irmão foi necessária e libertadora pra ela. Nos últimos dias Sayuri tem se mostrado mais aberta e mais gentil, aumentando as sensações desse sentimento estranho dentro do meu peito.

— Tadaima — falei quando cheguei em nossa casa.

— Okaeri — Sayuri respondeu com um sorriso, chegando a sala com Raiton no colo.

— O que acha de lamen com porco pro jantar? — perguntei tomando o gato do colo dela.

— Ótima ideia, se quiser eu posso separar os ingredientes enquanto você toma seu banho.

Depois que cozinhamos, no caso eu cozinhei e Sayuri ficou sentada na bancada me observando, nós jantamos e quando minha esposa estava saindo da mesa ela tomou fôlego, olhou pra mim sorrindo e olhou em direção ao nosso quarto. Fiquei em dúvidas se aquilo era realmente um convite ou se era coisa da minha cabeça, mas por via das dúvidas resolvi seguir Sayuri e a encontrei parada na porta do banheiro só de blusa e calcinha.

— Quer tomar um banho comigo? — eu vi como ela estava tímida, apesar de lutar contra isso e sorri, achando adorável como ela estava corada e desviava o olhar do meu.

Segurei seu queixou e ergui a cabeça dela gentilmente, aproximei nossos lábios em um roçar suave, esperando que ela tomasse a iniciativa do que realmente queria. Sayuri jogou a cabeça um pouco mais pra frente e tocou sua boca na minha com mais força, então tomei os lábios rosados dela em um beijo intenso, agarrando sua cintura enquanto ela entrelaçava os dedos em meu cabelo. Desci minhas mãos até sua bunda e a ergui, segurando enquanto ela entrelaçava as pernas em minha cintura.

— Tem certeza disso? Quando eu fizer não tem mais volta — falei enquanto beijava seu pescoço e ela gemia baixinho em meu ouvido.

— Por favor, Tobi, eu já sou sua esposa e quero ser sua mulher — foi minha vez de gemer com o que Sayuri disse.

Ainda com ela no colo nos apoiei na parede, nosso beijo estava cada vez mais intenso e cheio de luxuria, nossas linguas brigavam por espaço e eu já estaca completamente duro. Meu desejo por Sayuri era imenso e foi intensificado pelo tempo que eu fiquei sem sentir uma mulher, eu estava há quase um ano me aliviando na mão quando tinha uma completa gostosa dormindo ao meu lado. Mordi o lábio inferior dela olhando em seus olhos que estavam brilhando de tesão, aqueles labios avermelhados e inchados, as bochechas corada, a respiração ofegante só aumentou meu desejo.

— Gostosa — deixei escapar enquanto apalpava seus seios enormes.

Desci as mãos até chegar a barra de sua blusa, tocando sua pele quente e arrepiada, ergui a blusa dela e a arranquei com pressa, exibindo mais de seu corpo esculpido pelos anos de treinamento intenso.

— Não fica me olhando assim — ela pediu com a voz timida e baixa.

— Não da pra evitar — sussurrei em seu ouvido e mordi o lóbulo de sua orelha — Você é linda, Sayuri!

Ela sorriu ainda ainda mais corada e me empurrou um pouco pelos ombros, aceitei esse afastamento pois nunca forçaria minha esposa a nada, faria tudo do jeito dela principalmente essa noite. A visão daquela mulher deslumbrante descendo pra mim apenas de calcinha quase me fez babar, mordi o lábio inferior com expectativa do que viria agora que sua boca estava tão próxima do meu pau que clamava por atenção, mas contrariando tudo que imaginei, Sayuri abaixou minha calça e minha cueca e voltou a erguer o corpo, querer receber um oral logo na primeira vez dela era exigir muito, eu esperaria até que estivesse a vontade para experimentar meu gosto. Sayuri olhava para tudo, menos para minha intimidade, ela ainda era inocente demais, dei uma risadinha com isso e arranquei minha camisa, ficando completamente nu diante dela.

 — Me toca — pedi com a voz carregada de tesão e ela estendeu a mão exitante para o meu pau e quando senti aquele toque delicado e inexperiente meu corpo inteiro tremeu em expectativa pelo que viria agora — Deita na cama, meu amor, eu não costumo ser um homem gentil, mas por você hoje eu serei, não quero te machucar!

Aquela visão era o paraíso, eu gostaria de guarda-la para a eternidade. Sayuri estava deitada no meio da cama, com os longos cabelos negros espalhados pelo lençol, os olhos pretos focados em mim com o mais puro desejo, a boca vermelha e inchada e o leve rubor em suas bochechas. Aquela imagem era a que homens travariam guerras para ter e ela era só minha, eu seria o primeiro e o unico homem a desfrutar dessa mulher.

Beijei sua boca e distribui beijos por todo o seu corpo, parando com o rosto entre suas pernas e observando aquela bucetinha brilhando de tão melada diante do meu rosto, com a penugem escura e quase inexistente molhada pelo tesão da minha mulher. Deslizei a lingua por aquela carne umida e fechei os olhos, desfrutando do gosto doce que eu desejei sentir por meses, apreciei aquele gosto e cuidei do prazer dela até que Sayuri entivesse se contorcendo embaixo de mim e gemendo alto enquanto apertava meu cabelo.

— Tobi, eu vou... — ela não terminou de falar antes de se desfazer em minha lingua, me dando mais daquele gosto maravilhoso que ela tinha.

Decidi aproveitar o relaxamento que o orgasmo a proporcionou e ergui meu corpo, me colocando sobre ela e vendo aqueles olhos brilhando com o sharingan pelo prazer que sentiu, fui conduzindo minha intimidade de encontro a sua. Meu pau vibrou ao sentir o calor daquela fenda pequena e umida, ela cravou as unhas em meus ombros enquanto eu deslizava para dentro daquele aperto gostoso, tentando ser o mais suave possivel.

— Muito apertada, porra — gemi rouco no ouvido dela e fiquei parado quando terminei de abrir espaço para me enterrar dentro dela, pensar que ela estava sentindo dor enquanto eu sentia prazer me parecia até covarde, por isso permaneci parado para ela se acostumar. Sayuri se remexeu embaixo de mim, com uma expressão de dor, mas acho que o contato de seu clitóris com minha pelve foi prazeroso, porque ela repetiu o movimento quase me levando a loucura — Sayuri, ta dificil me conter e eu não vou conseguir com você rebolando assim!

— Po-pode se mexer, Tobi — ela murmurou de olhos fechados — Só vai devagar porque ainda está doendo.

Afastei minha pelve da dela e nos aproximei novamente com um movimento lento e suave, entrando e saindo dela com calma, aumento o ritmo a medida que suas expressões de dor eram substituidas pelas expressões de prazer. Eu sabia que não duraria muito, estava sedento por ela há muito tempo e já sentia o orgasmo mais rapido da minha vida se aproximando. Hoje eu só faria isso, ensinaria o corpo de Sayuri a aceitar o meu e mesmo que eu durasse mais abriria mão da criatividade e das loucuras que ainda fariamos na cama apenas para ver o seu rosto no momento em que eu a fazia mulher. Como não sabia se minha esposa queria ser mãe agora ou não, e achei que o momento não era adequado para perguntar então simplesmente sai de dentro dela no momento em que o êxtase chegou para mim, sujando toda a sua barriga.

— Eu não durei muito, desculpa — estava realmente envergonhado por isso — A proxima eu prometo que vai ser melhor e mais longa, é que eu tava na seca e...

— Ta tudo bem, Tobi, não to reclamando de nada — ela me interrompeu gentil — Eu gostei, foi bem melhor do que achei que seria, obrigada por ter sido gentil!

— O que acha de tomarmos um banho agora? — a convidei com um sorriso safado no rosto.

— Eu vou na frente — ela se levantou puxando nosso lençol para cobrir seu corpo.

— Por que não vamos juntos? — perguntei com os braços apoiados atras da cabeça e se antes só as bochechas de Sayuri estavam coradas agora seu rosto inteiro parecia um tomate.

Ela assentiu ainda timida e eu me levantei para acompanha-la, depois que nos banhamos minha esposa se deitou de costas para mim, vestindo um robe branco com flores e bordas vermelhas. Quando estavamos quase dormindo ela me chamou:

— Sabe de uma coisa, Tobirama? Eu lutaria por você — Sayuri permaneceu de costas para mim ao dizer isso e eu fiquei completamente confuso.

De repente uma luz pareceu se ascender em minha mente e me lembrei de uma conversa dela com Izuna nas memórias de Hiroshi "se eu tiver que lutar, será só para proteger alguém que eu amo, lutar por lutar é muito triste!". Se ela lutaria por mim...

— Você me ama? — perguntei ofegante, deitado de lado, me apoiando em meu cotovelo e tocando seu cabelo enquanto a olhava com carinho — Eu gosto de você, acho que ainda é cedo pra dizer que te amo, mas eu também gosto de você! Muito!

Proposta de Casamento - Tobirama SenjuOnde histórias criam vida. Descubra agora