Capítulo 25

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POV Sayuri

Finalmente os dias da reunião dos cinco kages havia chegado, nós quatro saímos em direção ao País do Ferro em uma viagem que levaria dois dias.

Estávamos correndo pelas árvores, Madara na frente, Hashirama um pouco atrás dele, Tobirama e eu uma árvore atrás dos dois.

Depois de um dia inteiro resolvemos parar para descansar, montamos acampamento em uma pequena clareira de grama baixa, cercados por árvores grandes e cheias, dava para ouvir um rio correndo perto de nós. Madara acendeu um fogueira, Hashirama fez uma pequena casa com o mokuton para dormirmos e sobrou pra Tobirama e eu pescarmos nosso jantar.

- Se importa de levar enquanto eu tomo meu banho? - perguntei a Tobirama depois que já haviamos pego peixes o suficiente.

- Não, mas vou voltar daqui a pouco para tomar o meu - ele se aproximou e estendeu a mão - passa os peixes.

Quando me virei para pegar os peixes acabei pisando numa parte escorregadia da margem do rio, meu corpo pendeu para a frente e eu parei a centímetros da superfície da água, sentindo mãos fortes em minha cintura, a proximidade era tanta que o quadril de Tobirama estava colado a minha bunda, causando um calor conhecido na região. Ele me puxou pra cima e minhas costas bateram contra o peito dele, enquanto suas mãos passaram para minha barriga, soltei um gemido baixo sem nem mesmo sentir e me arrepiei com sua risadinha baixa em meu ouvido.

- Tem que tomar mais cuidado, Sayuri - sua voz era rouca e baixa, bem perto do meu ouvido - Tem certeza que não quer ajuda com o banho?

- Por favor - pedi com a voz arrastada, aquela proximidade, a voz sexy no pé do meu ouvido e o tesão que eu estava sentindo não me permitiam raciocinar.

Me virei para Tobirama e beijei sua boca, não me permitindo pensar duas vezes para não perder a coragem. Sua mão direita subiu até meu cabelo, fazendo um rabo de cavalo bagunçado e segurando forte sem causar dor, a outra mão apertava com força minha cintura, me prendendo o mais perto possível dele. Sem perceber eu conduzi minha mãos para dentro da camisa de Tobirama, deslizando-as por sua pele quente e músculos rígidos. Num surto de coragem puxei a blusa dele pra cima e percebendo o que eu queria ele separou nossas bocas e ergueu os braços, facilitando para que eu tirasse sua blusa, nós estávamos nos olhando nos olhos, quase hipnotizados um pelo outro, a tensão sexual era palpável entre nós dois. Tobirama tirou minha blusa e minha calça, tirando a dele em seguida, ele ficou apenas de cueca e eu fiquei de calcinha e com a faixa branca que cobria meus seios. Ele segurou minha mão, com nossos dedos entrelaçados e me puxou para a água, ainda sem quebrar o contato visual.

- Você é tão linda - ele murmurou antes de tomar minha boca novamente, dei impulso em meu corpo e enlaçei minhas pernas em sua cintura, rebolando e esfregando nossas intimidades enquanto ele apertava minha bunda com força - Aaaah, Sayuri, não fica me provocando, se quiser alguma coisa é só pedir e eu te dou. Me peça pra te fazer minha e eu faço!

- Tobi - minha voz arrastada foi interrompida por um grito.

- Sayuri - Madara estava me chamando e se aproximava cada vez mais do rio.

Desci do colo de Tobirama em um pulo e me afastei nadando, completamente corada e ofegante pelo que estavamos fazendo, eu realmente fiquei há um passo de me entregar para ele.

- O que foi, nii-san? - perguntei quando Madara surgiu do meio da mata e semicerrou os olhos pra nós dois.

- Vocês estavam demorando, vim ver estavam bem - ele respondeu de braços cruzados na beira do rio.

- Aproveitamos pra nos banhar de uma vez - sorri pra ele, me perguntando quando eu me tornei tão sínica - Já estamos indo, mas se quiser pode ir levando os peixes.

Madara pegou o cesto com os peixes na beira do lado e virou de costas, mas olhou sobre o ombro e disse antes de ir.

- É bom que não demorem mesmo e vista algo mais comportado da próxima vez, Sayuri - ele grunhiu - eu vejo seus peitos daqui!

Senti meu rosto corar e o olhar de Tobirama queimar sobre meu corpo, quando ousei olhar pra baixo vi que era verdade, minha faixa branca estava totalmente transparente por causa da água.

Saí do rio sem olhar para trás, estava com vergonha de Tobirama, sem contar o calor entre minhas pernas que não cessava. Nós dois voltamos para o acampamento em silêncio e nos sentamos a beira da fogueira, pegando o espeto de peixe.

- Não devia ter lavado seu cabelo a noite, imouto - Madara falou enquanto comiamos - Você pode acabar resfriada.

- Vem, deixa eu secar seu cabelo - Tobirama me chamou sentado em um tronco e eu sentei no chão, entre suas pernas, enquanto ele usava futon para secar meus cabelos, como da outra vez que saímos juntos em missão.

Eu senti meus olhos pesando enquanto Tobirama secava meu cabelo, porque ele também estava passando a mão neles como um carinho discreto, minha cabeça começou pender para o lado e quando Tobirama ia me pegar no colo Madara tomou a frente e fez isso. Ele me pegou nos braços e me levou para a cabana de madeira, nos deitando e puxando minha cabeça pro seu peito.

- Pode dormir, imouto - ele falou baixinho, acariciando meu cabelo - eu fico com o primeiro turno de guarda.

Eu dormi e depois de um tempo Hashirama veio me acordar pro meu turno de vigia, fui lá pra fora e encontrei Tobirama sentado no alto de uma árvore em um tronco largo.

- Eu assumo daqui, pode ir dormir - falei sem olhar nos olhos dele.

- Não tô com sono, se quiser pode continuar dormindo - a voz dele era calma e baixa.

- Perdi o sono também - sussurrei.

- Então senta aqui - ele bateu no tronco da árvore - Ou vai ficar me ignorando depois do que quase fizemos no rio? Qual é, Sayuri? Nós somos adultos, não precisa ficar um climão entre a gente! Senta aqui comigo e vamos conversar.

- Tudo bem, sobre o que quer falar? - perguntei após saltar na árvore e me sentar ao lado dele.

Depois de quase uma hora conversando com ele sobre jutsus e até comida, eu tremi de frio e Tobirama que já estava com as costas na arvore e de frente pra mim abriu os braços.

- Vem cá, eu te esquento e você me esquenta - ponderei por um tempo, até decidir que talvez fosse uma boa ideia.

Sentei entre as pernas e braços de Tobirama, sentido o calor de seu corpo e o peso de sua mão sobre meus cabelos, acabei dormindo em seus braços.

No dia seguinte acordei no mesmo lugar, abri os olhos e vi aquele castanho avermelhado dos olhos de Tobirama me fitando de perto. Depois que nos levantamos fizemos nossa higiene e acordamos os outros dois para o café da manhã.

- Não vai comer, Tobirama? - perguntei enquanto tirava um pedaço da maçã.

- Ele não come nada de manhã, Sayuri-chan - Hashirama falou - Nunca notou?

- Mas sempre que eu acordo a mesa do café está posta, pensei que ele comesse e deixasse para mim - franzi as sobrancelhas confusa.

- Aaah então pra você ele prepara o café - uma áurea depressiva caiu sobre Hashirama - Pra mim ele nunca preparou.

- Cala a boca, Hashirama - Tobirama falou com cara emburrada - Terminem logo, temos que ir!

Depois de arrumar as coisas eu me aproximei de Tobirama e falei baixinho.

- Obrigada - dei um sorrisinho e ele corou, virando o rosto.

- Obrigada - dei um sorrisinho e ele corou, virando o rosto

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