Capítulo 24

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POV Tobirama

Eu estava em uma abstinência sexual muito grande, então vivia quase que em constante ereção, já que a masturbação não me aliviava tanto quanto o sexo propriamente dito. Mas ser pego por Sayuri no meio disso foi muito constrangedor, é claro que não pude deixar de notar o olhar de desejo dela sobre meu pau, porém isso não anulava o constrangimento do momento. No entanto, no instante seguinte já faziamos piada disso, o que me ajudou a superar a vergonha, infelizmente nossos momentos de interação ficariam para depois, já que eu precisava ir até o Hahsirama.

— Sayuri — me aproximei da porta e chamei por ela — Eu vou ter que sair, ok? Devo voltar em algumas horas.

— Ta bom, traz algum doce quando vier.

— Criança gulosa — falei mais baixo rindo, ela realmente comia feito uma criança.

Fiz um carinho no gato irritante dela e fui até a torre hokage, precisava fechar com meu irmão alguns documentos sobre a conferência dos cinco kages que aconteceria daqui há um mês.

— Tobirama, a resposta de Suna ta com você? — Madara perguntou enquanto folheava os documentos de Kiri.

— Merda, ta lá em casa, volto em um minuto — fiz o hiraishin.

Cheguei na nossa sala, fazendo Raiton dar um pequeno salto, peguei os papeis e fui procurar Sayuri, eu não marquei o quarto para não correr o risco de encontrar Sayuri nua nele, que foi exatamente o que aconteceu.

A porta estava aberta em uma fresta, e eu consegui vê-la ali, no meio da cama, completamente nua, com as pernas fechadas e as mãos massageando os seios, ela estava vermelha e seus movimentos eram desajeitados, claramente era a primeira vez que fazia aquilo. Um gemido baixinho e manhoso saiu da sua boca, eu sabia que não deveria estar ali, era um momento íntimo dela, mas não tinha forças para me mover. Suas mãos começaram a descer por sua barriga lisinha e eu prendi a respiração quando ela abriu as pernas e eu vi aquela bucetinha brilhando por causa da excitação dela, minha vontade era invadir aquele quarto e lhe dar prazer com minha boca, mas sabia que se descobrisse que eu vi ela nunca mais se sentiria a vontade para se dar prazer, eu estava no campo de visão da minha esposa, mas a vergonha de si mesma parecia tão grande que ela não ousava abaixar o olhar e frequentemente fechava os olhos. Eu mal acreditava no que via, ela começou a deslizar o dedo de maneira desajeitada por sua intimidade, até finalmente achar seu ponto mais sensível, sei qua achou porque vi seu dedo caminhando para lá e seus gemidos ficaram mais altos e descompassados, aquilo era música pros meus ouvidos. Eu vi seus músculos se contraindo, ela mexendo as pernas e esfregando a mão no rosto, como se o prazer estivesse insuportável e eu sabia, ela gozaria e eu poderia gozar só de ver essa cena.

— Tobiramaaaaaa — me assustei quando um gemido mais alto com o meu nome escapou dos lábios dela durante o ápice.

Fiz outro hiraishin e voltei para a sala do meu irmão, eu também estava ofegante e tentava inutilmente regular isso.

— Aconteceu alguma coisa? — Hashirama perguntou e eu o estendi a pasta, parando em frente sua mesa, ouvindo a risada dele — Tobi, controla isso ai!

Eu não entendi e quando segui o olhar do meu irmão mais velho, senti meu rosto corando, eu estava duro e isso estava muito marcado em minha calça. Fiquei ainda mais corado quando ouvi a risada baixa de Madara, então fiz outro hiraishin e voltei para casa.

Fiquei no sofá por cerca de meia hora, deixando Sayuri descansar de seu primeiro orgasmo e acalmando meu amiguinho. Hoje o dia foi cheio de constrangimentos, primeiro ela me pega batendo uma das mil punhetas que eu venho batendo há meses, depois eu a pego se tocando e apareço no escritório do meu irmão, diante do irmão dela, completamente duro. Que vontade de enfiar minha cara em um buraco e não tirar mais! Fui comprar seu doce e voltar para acorda-la, ou ela não dormiria nada a noite.

— Sayuri — chamei baixinho da porta do quarto e vi que ela não se moveu, a visão de seu corpo coberto pelo lençol e ombros de fora, mostrando que estava nua, era algo maravilhoso — Sayuri, acorda!

Me aproximei da cama e dei uma sacudida leve em seu ombro.

— Tobirama? — ela fez em gesto para se levantar e eu segurei seu ombro no lugar.

— É melhor não levantar — ela corou quando percebeu que estava nua — Te chamei porque cheguei com seu doce e você tem que guardar algum sono pra noite, não acha?

— Obrigada, Tobirama — ela sorriu de leve — Mas você se importa de...

— Sair pra você se vestir? — completei quando percebi que ela havia ficado tímida de completar — Já tô saindo!

Depois que se vestiu ela apareceu na sala com uma blusa minha e um shortinho, sentando no sofá enquanto eu lia um livro dela que achei na estante, chamado "O delicado controle de chakra do ninjutsu médico" com Raiton dormindo ao meu lado.

— Pensei que você fosse passar o dia fora — ela comentou — Interessado em aprender sobre ninjutsu médico?

— Eu sei algumas coisas — respondi enquanto folheava o livro.

— Sabe é? — sua voz estava cheia de deboche e eu sorri.

— Requer um delicado controle de chakra — ela deu uma grande gargalhada com minha resposta e eu a acompanhei com uma risada mais baixa.

— Isso tá escrito no título, Tobi — ela não parava de rir e eu gostei da forma como ela me chamou, soou bem na voz dela.

Passamos a tarde conversando e fazendo companhia um para o outro, a noite iríamos para a casa de Hashirama para um jantar, bem como Madara.

— Então vai haver mesmo uma reunião dos cinco kages? — Sayuri perguntou durante o jantar.

— Sim, meu pensamento está sendo levar vocês três a reunião comigo, já que são os melhores da aldeia — Hashirama falou — Mas só foi permitida a entrada de dois ninjas acompanhando cada kage e mais um para acompanhar no caminho como uma equipe de quatro membros. Algum de vocês teria que esperar fora da sala de reuniões!

— Pode ser eu, não me importo — Sayuri deu de ombros — Madara fundou a aldeia junto com você e Tobirama é um dos ninjas com quem você tem maior afinidade, pra mim a escolha parece óbvia.

— Você realmente não vai se importar?

— Claro que não, Hashirama, fico imensamente feliz por você pensar em mim na mesma patente que meu nii-san e o seu otouto.

— Eu só falei a verdade — Hashirama comentou sorrindo, mas logo ficou sério — Só que tem mais uma coisa, é provável que você escute algumas ofensas por causa do seu sexo, acha que consegue aguentar sem socar alguém e dar início a uma guerra?

— Vai ser difícil, mas você tem minha palavra que não vou perder a cabeça e só luto se for em um duelo permitido.

Um fato é que eu não deixaria o que aconteceu com os velhos se repetir, ninguém tentaria pisar na minha esposa.

Proposta de Casamento - Tobirama SenjuOnde histórias criam vida. Descubra agora