55-Surpresa! (+16)

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Vɪᴄᴛᴏʀ.

Dona Ivone preparou com senhor Antônio, um cuscuz paulista, frango assado, e entre outras iguarias deliciosas da nossa comida brasileira. Leila e eu, ficamos responsáveis por lavar as louças após o almoço.

Isabel não poderá chegar cedo, então só virá provavelmente no jantar.

— A Isabel me ajudou a escolher, se você não gostar, dê um puxão de cabelo nela. — Brinco, conduzindo Leila para onde está a caixa branca com um laço de fita rosa, juntando a tampa a mesma.

— Em um, dois...

— Três! Estou morrendo de ansiedade! — Completa Le, toda empolgada para ver. A deixo desfazer o laço e ver o conteúdo.

Um anel de esmeralda verde, representando a cor da enfermagem. Um kit de maquiagem da melhor marca existente no país e uma bolsa nova, preta de alça transversal, como ela gosta.

— É incrível Vi. — Le fica perplexa, sem palavras para meu presente, poder ser simples, mas é de todo o coração.

Antônio e Ivone dão uma espiadinha e ficam impressionados com o bom gosto.

Recebi um beijo delicado e um abraço, retribuo na mesma intensidade. Vê-la feliz, me faz ter o dia melhor.

— Amo você. — Leila afasta um fio de cabelo do meu olho, delicadamente.

— Eu adorei, vocês são muito misteriosos, mas acertaram em cheio. — Posso sentir o seu sorriso surgindo nas lindas covinha da bochecha. Dou um beijo carinhoso em sua testa e a abraço novamente. É tão bom senti-la saltitando de alegria.

— Agora, vamos deixá-los sozinhos um pouquinho e ir buscar o sorvete, não aprontem heim! — Alerta a minha sogra, com um tom caloroso. Antônio apenas resmunga em concordância e eles saem.

— Feliz aniversário, espero que possamos passar muitos aniversários juntos, que você viva muito tempo para aturar a minha chatice crônica. — Bato o dedo sutilmente na ponta do seu delicado nariz.

— Você é um amor, sabia? — Recebo afago nos cabelos, isso é tão relaxante que mal lembro de respondê-la. Leila inicia um beijo calmo e lento, é difícil resistir a ela, nem que seja por um meteoro caindo na terra. Minha noiva é a mulher mais sensual e apaixonante do mundo. E, quem discordar, discorde na casa da mãe Joana.

— Seus pais... — Le me corta, voltando ao beijo, só que desta vez, muito mais intenso, chegando a tirar o fôlego dos meus pulmões. Coloco as mãos em sua cintura e a puxo para mim, com sutileza.

— Meus pais vão demorar, você quer me dar outro presente de aniversário? — Acredito que pelos beijos safados e as mãos deslizando pelo meu abdômen até a parte de baixo, tem relação com este pedido.

— É seu aniversário, eu irei fazer o que você pedir. — Sorrio e mordo o lábio inferior, Leila já me disse que adora quando faço isso.

— Então, posso fazer o que quiser mesmo? — Leila vai me conduzindo, provavelmente para o quarto dela. Como não conheço a casa, é melhor deixá-la me conduzir.

Após caminhar pouco, Leila me coloca sobre algo macio, sua cama.

— Eu sempre quis fazer isso. — A escuto sussurrar, contendo um gritinho de entusiasmo. Leila retira minha camisa e minha calça e sapatos, a ajudo retirando a gravata e as meias. Sentando no meu colo, recebo beijos eufóricos, apalpo sua bunda com força, a fazendo soltar um gemido abafado em meus lábios.

— Amor, você está diferente... — Deslizo a mão por suas coxas, preciso tocá-la para saber o que está diferente. Le para de me beijar e fica em silêncio.

Fiz algo errado?

— Desculpe se disse algo... — Leila me interrompe, colocando o dedão entre meus lábios exuberantes. Esse silêncio me mata.

— Não, está tudo bem... Eu acho que engordei um pouco. — Ela está com medo, de que isso seja um impedimento.

— Você está mais gostosa ainda, tenha certeza disso. — Mordo sutilmente seu lábio inferior, Le me retribui com um beijo sedento por mais. Suas mãos se entrelaçam atrás do meu pescoço e sobem para a nuca, acariciando os cabelos que preciso cortar.

— Deita, isso vai ser demais! — Pede com um tom carinhosa e seduzente, apenas obedeço porque também estou ansioso para saber sobre os desejos da minha noiva. Me deito, de barriga para baixo, como a mulher da minha vida pediu.

Totalmente nu, como vim ao mundo, permaneço deitado. Leila se coloca entre minhas pernas e começa a me dar beijos no pescoço, descendo até as costas. Isto causa arrepios prazerosos, aumentando minha imensa vontade de estar entre as pernas dela. Leves mordidas e arranhadas tomam espaço, me sinto completamente domado.

— Sempre quis te fazer de submisso, em todas às vezes, era você quem ficava por cima. — Sussurra quente na minha orelha, uma onda calorosa percorre toda minha pele. Essa mulher ainda vai me deixar louco, já sinto a ereção despertando...

— Tem uma camisinha? Dá última vez, não usamos. — Odeio estar o momento, porém, é necessário ter a segurança de evitar uma gravidez, já conversamos sobre isso.

— Relaxa, meu ciclo menstrual está regulado e fiz um teste, deu negativo. — Leila responde em resmungo, deslizando a mão da minha bunda para a virilha.

— Le, isso é tão... — Perco as palavras, gemendo pelos toques excitantes em meu membro. Agarro os lençois, isso é sensacional, como não fiz antes?

Minutos depois.

— Acho que vamos ter que... ai caralho, como isso é bom! — Deixo escapar em um gemido, alto demais para ficar contido no quarto. Leila se agarra a mim com força, sinto seu êxtase em meu membro dentro dela, somos surpreendidos por um barulho vindo da porta da sala.

— Leila! Seus pais chegaram! — Cochicho o mais baixo possível, enquanto ela geme sem dar ouvidos ao que eu falo.

Não quero parar, mas se não fizermos isso agora...

— Fica quietinho, aproveita minha sentada, porque logo teremos que... — Minha noiva se auto-interrompe, ofegante e exausta, antes que gemido escape dos seus lábios carnudos, coloco a palma da minha mão em sua boca, impedindo o som de sair.

— Você sabe o quanto eu sou louco por você, mas, seus pais chegaram. — Sussurro lentamente, para ela fazer leitura labial.

Retiro a mão direita dos seus lábios que parecem tão pequenos em comparação a minha palma. Ter mãos grandes serve para muitas coisas, inclusive, prazerosas...

— Ai droga! Se veste rápido! — Leila sai de cima mim toda alvoroçada, fico sentado, ainda aproveitando o gosto em minha língua. Sem preocupação. Relaxado. Feliz.

Me jogo sobre a cama bagunçada e abro os braços. Leila emite tosse falsa, brava comigo.

— Você é lindo pelado, mas eu preciso que se vista Victor! — Não seguro a risada, soltando um sorrisinho para deixá-la ainda mais brava e vir me dar uns tapas.

Sinto roupas serem atiradas contra meu peito nu, ela está começando a ficar brava de verdade.

— Victor Avelar! Não me faz ir até aí e colocar a roupa em você! — Ameaça já impaciente com a minha preguiça.

— Ui! Que delícia! — Começo a gargalhar até ficar com as bochechas doloridas.

𝘾𝙤𝙢𝙤 𝙚𝙪 𝙩𝙚 𝙫𝙚𝙟𝙤 [Finalizada] Onde histórias criam vida. Descubra agora