Promessas - Katherine Gryffindor - Marauders & HP

Capítulo 17 - Poção Mata-Cão

Nas férias de Páscoa, Katherine viajou à Londres para encontrar uma velha amiga que cultiva plantas raras, ela vendeu algumas pétalas de acônito para a poção que Katherine estava fazendo. Após as férias, as aulas voltaram a todo vapor, os meninos estavam muito ocupados estudando para os N.O.M.s e Katherine ocupada com a poção Mata-Cão que nem deu tempo de conversarem sobre o assunto. Remus ultimamente estava observando-a bastante como se estivesse esperando ela ficar sozinha para perguntar sobre o dia que ele a encontrou aos prantos no corredor.

Regulus trouxe a madeira que Katherine pediu e ele acabou acompanhando-a até a floresta proibida para pegar algumas ervas para a poção. Ele voltou das férias meio para baixo e Katherine com sua curiosidade queria saber o motivo, então ela inventou de fazerem uma brincadeira enquanto caminhavam, um jogo de perguntas, cada hora um fazia uma pergunta.

— Então, Black, por que está me ajudando? — Katherine começou o olhando.

— Porque eu gosto de você, Clarke, e sabe-se lá para que for essa poção eu sei que será para algo bom. — ele respondeu. — Minha vez, como está tendo tempo para estudar para os N.O.M.s se fica o tempo todo concentrada nessa poção?

— Eu não estudo, não preciso, pois já sou muito inteligente. — ela deu um sorriso se exibindo. — E você, qual o motivo de ter voltado das férias com essa carinha de desânimo?

— Sirius brigou com mamãe e acabou saindo de casa, disse que foi morar com os Potter... ele era minha única esperança dentro daquela casa e agora ele me abandonou. — Regulus voltou a andar olhando para os próprios pés.

— Sinto muito, sei que deve estar sendo difícil. — Katherine colocou uma mão em seu ombro tentando não demonstrar surpresa daquele assunto, Sirius não lhe contara nada sobre o assunto.

— E aí... como é possível uma órfã ser mais inteligente que eu tendo entrado em uma escola de bruxaria no quinto ano pulando todos os anteriores? — Regulus continuou o jogo fugindo do assunto sobre o irmão.

— Desde pequena Dumbledore me envia livros de magia no orfanato. — mentiu Katherine descaradamente.

— E por que ele não te trouxe para Hogwarts no primeiro ano?

— Eh... porque eu tenho problemas com descontrole de magia.

— Como assim? — Regulus parou a fazendo parar e virar-se para ele.

— Eu não controlo meus poderes, e poderia acabar machucando alguém... — parte disso tudo era verdade. — Dumbledore só me mandou para cá esse ano porque eu parei de quebrar todos os vidros em que passava.

— Isso sim é estranho. — Regulus brincou para distraí-la empurrando levemente seu ombro.

Eles continuaram o jogo de perguntas até acharem a erva e voltarem para Hogwarts. Regulus a acompanhou até a comunal da Grifinória e saiu com um afago nos cabelos da morena. Katherine passou pela Mulher Gorda logo avistando Remus sentado sozinho olhando para a parede.

— O que faz aqui sozinho? — ela perguntou assustando-o.

— Esperando você. — ele acenou com a cabeça chamando-a para sentar ao seu lado.

— Quer falar sobre aquele dia, não é? — Katherine colocou as ervas em uma mesinha e deitou com a cabeça em seu colo.

— Sim, me preocupo com você e não sai da minha cabeça quem te fez chorar. — ele começou a afagar os cabelos da morena com carinho.

— Severus Snape.

— O que aquele Snivellus te fez? — Remus franziu o cenho.

— Digamos que ele tenha descoberto que fui eu quem leu sua mente, e a raiva dele me trouxe lembranças ruins. — ela pegou uma das mãos de Lupin e começou a fazer círculos na palma.