Promessas - Katherine Gryffindor - Marauders & HP

Capítulo 77 - Eu avisei

Katherine tinha esquecido de ir conversar com Dumbledore, então decidiu ir pela manhã antes mesmo do café. Encontrou o diretor dormindo e teve que o acordar com vários rangidos de garganta. Ele tinha o sono pesado.

— O que a traz aqui tão cedo, Katherine? — indagou ele caminhando para acariciar sua fênix no poleiro.

— Temos que conversar sobre minhas condições, Albus. — disse Katherine o seguindo por toda parte, Dumbledore estava fazendo suas higienes pessoais ao acordar sem se importar com Katherine ali. — Devo continuar na escola? E Harry, devo ajudá-lo em algo a mais esse ano, ou só protegê-lo?

— Pensei que tudo já estivesse muito claro, Katherine. — disse Dumbledore se virando para ela com uma escova de dentes em mãos, uma mão... uma mão muito esquisita. — Você irá continuar nesta escola até o último ano de Harry, irá continuar a ensinar oclumência a ele e o proteger acima de tudo.

— O que houve com sua mão?

— Magia das trevas, mexi no que não devia e arquei com as consequências.

— Mas isto parece feio, é preocupante? — Katherine segurou a mão de Dumbledore perto de seu rosto examinando-a.

— Nada para você se preocupar, estou lidando com isto. — disse Dumbledore puxando a mão para longe de Katherine. — Seu dever agora é com Harry... ele está tendo aulas comigo para saber mais da história de Tom, quero que encaixe suas aulas com ele quando ele não estiver comigo, e se quiser acrescentar algo que pense ser importante sobre Tom, ficarei grato.

— Sabe que não gosto de falar sobre ele, Albus. — retrucou Katherine com mais frieza do que o esperado. — E também não tem nada que eu saiba sobre ele que sirva a Harry.

— Certamente, ainda assim se lembrar de algo e cogitar ser importante mencionar não hesite em fazê-lo. — disse Dumbledore abrindo a porta da sala para Katherine sair. — Tenha um bom-dia, Katherine.

Katherine saiu da sala ainda com sua frieza ao mencionar Tom, ela odiava quando Dumbledore fazia isso, a pressionar para arrancar informações dolorosas, as vezes ele não tinha sentimentos.

***

Katherine não seguiu o conselho de Mattheo, ela voltou para seu dormitório indo para o banheiro e tirando do bolso da capa uma nova caixinha de metal que continha uma seringa e um frasco com heroína. Ela sabia que era errado, mas não suportava continuar sem ela, escolheu heroína, pois além de ser injetada tira todas as dores dela.

Para não abusar, Katherine misturou uma poção derivada do feitiço que Dumbledore usou para fracá-la quando a encontrou em 1993, isso ajudaria a não mostrar que estava totalmente drogada podendo exercer controle sob muitos de seus feitos.

Injetou na veia e pendeu a cabeça para trás respirando fundo e se sentindo muito melhor que a minutos atrás. Pronta para a aula de Slughorn, ela se juntou ao trio de ouro na comunal e se encaminharam para a sala de poções agora que já tinham tomado café.

Uma coisa inesperada por Katherine é que a droga, ao sentir cheiros conhecidos, traria lembranças boas à tona. Pelo menos eram boas, pensou Katherine. A aula de Slughorn foi sobre poções especiais, especialmente amortentia na qual ela sentiu o cheiro de Remus e Sirius, nada havia mudado.

Ela agiu estranho a aula inteira, colocou seu caldeirão perto das poções e sem Slughorn ver ela abriu uma fenda da poção amortentia com a mente e começou a respirar fundo para sentir o cheiro bom que tinha seus amores, o bom era que com seu olfato lupino ela conseguia sentir muito bem, bruxos normais precisariam de todo o caldeirão aberto para sentir.

A cada respiração ela conseguia os ver perfeitamente na sua frente, sorrindo para o nada e sussurrando sozinha. Não esperava que fosse pega por dois garotos em volta dela, um sussurrando no ouvido dela e o outro repreendendo-o.