Promessas - Katherine Gryffindor - Marauders & HP

Capítulo 52 - Seja Forte e Corajosa

Com quatro meses de gravidez, Katherine ainda não havia demonstrado tanto a sua barriga de grávida, por ela ser bem magra dificultava para pessoas indesejadas — comensais da morte — descobrirem e usar isso contra ela, sua nova fraqueza aos olhos deles.

Ela continuou indo em missões da Ordem e os marotos iam juntos, eles tentaram impedir a garota várias vezes, mas ela era teimosa demais para escutá-los. Ninguém era páreo para Katherine, Moody tentava comandar a Ordem para que tentassem prendê-los ao invés de matá-los para que os levem a Askaban, mas Katherine achava isso uma bobagem e matava todos que entravam em seu caminho.

Em uma específica manhã de sábado após ter matado dez comensais na noite passada, Katherine foi acordada por um barulho de algo batendo na janela da sala no andar debaixo, ela se virou encontrando somente Sirius dormindo como uma pedra enrolado dos pés a cabeça com uma coberta bem felpuda, ela sorriu com a visão do moreno dormindo gostoso ao seu lado.

Desceu para a sala com o intuito de saber a origem do barulho se deparando com uma coruja preta na janela meio cambaleante pela pancada que levara. Katherine foi até ela abrindo a janela e pegando a carta da perna da coruja que logo em seguida saiu da casa voando com dificuldade.

Antes de ler a carta, ela procurou por Remus descobrindo que não estava em casa, ela olhou para a mesa de café da manhã que já estava cheia de torradas, bolinhos de morango energéticos, suco de abóbora e bolo de chocolate. Avistou um pedaço de papel em frente aos bolinhos, pegou um bolinho e comeu enquanto lia o pedaço de papel.

Fui à casa de James. Lily estava precisando de ajuda com algumas coisas da casa. Moony

Depois voltou para a sala — mais aliviada por saber onde Remus estava — e se jogou no sofá com um prato cheio de bolinhos de morango levitando ao seu lado. Abriu a carta que a coruja havia entregado e se assustou com o remetente, um lacre verde com um V gravado, abriu e começou a ler enquanto comia mais ainda pela ansiedade.

Cara Srta. Gryffindor,

Ultimamente venho me perguntando o porquê de lhe deixar imune enquanto mata vários de meus seguidores, ontem recebi a notícia de dez comensais mortos e me senti decepcionado, mas feliz, pois, me mostrou a hora de agir.
Vou direto ao ponto, venha à mansão dos Black, SOZINHA, hoje à noite, onde irei lhe receber para resolvermos esse pequeno imprevisto, ou terei que matar toda sua montagem de família um por um pessoalmente, essa que você criou desde 1975.
Espero que tenha sido claro.

Atenciosamente,

Lorde Voldemort.

Desgraçado, Katherine pensou. Ela sabia que Voldemort estava perdendo seguidores por causa da garota, eles estavam com medo dela, preferindo ficarem neutros à escolher um lado. Katherine poderia vencer facilmente essa guerra se as pessoas que ela amava não fossem machucadas, mas infelizmente seu adversário sabia exatamente quais eram seus pontos fracos e um deles era perder quem amava. E ele usou isso contra Katherine, sabendo que ela cederia e faria tudo por seus amigos e família.

Nada que vinha de Voldemort era coisa boa, ele queria se livrar dela e algo dizia a Katherine que dessa vez haja a possibilidade de que ele tenha sucesso. Ela não sabia se voltaria então queria se despedir de seus amigos, ela garantiria manter seu filho à salvo e se não pudesse voltar traria seu filho para os dois cuidarem após nascer.

Como Sirius estava dormindo e seria o mais difícil de aceitar, ela decidiu ir à casa dos Potter e contar a eles agora, Katherine sabia que eles não a deixariam se entregar sabendo toda a verdade então ela omitiria algumas verdades.

— Kat, nós descobrimos! — Lupin saiu correndo do quarto de Lily quando ouviu Katherine chegar. Ele a abraçou a levantando do chão, estava muito empolgado e Katherine teve que conter sua vontade de desabar ali mesmo. — Como saber o sexo do bebê agora!