— Você estava ajudando Dumbledore, não estava? — Kat escutou a voz de Voldemort quando retomara a consciência.
— Sim, pa- — um tapa alto foi ouvido antes de Mattheo terminar de falar. Kat abriu os olhos e viu a silhueta de Mattheo sentado em uma cadeira e Voldemort andando em volta dele.
— Meu próprio filho... me traiu — ela viu que estava sentada no chão e não conseguia se mexer por uma força invisível. — Por causa de uma traidora do sangue.
Outro tapa foi ouvido, Kat viu claramente a mão de Voldemort indo em direção à bochecha de Mattheo que tossiu cuspindo sangue logo em seguida. Ele estava amarrado a uma cadeira sem conseguir se mexer, Kat queria tirá-lo dali e não conseguia, não conseguia nem falar.
— Você vai amar... uma tortura entretanto. — Voldemort fechou a palma e dessa vez fora um soco fazendo Mattheo engasgar e cair a cabeça para frente sem forças para levantar o queixo. — Você vai ver como pode ser doloroso... — outro soco — eu vou lhe mostrar... — mais um — o tamanho do meu poder.
— Você pode me torturar o quanto quiser — Mattheo riu — você não vai conseguir nada de mim — ele cuspiu mais um pouco de sangue antes de erguer a cabeça — eu vou aguentar... você não vê?
— Você pode aguentar a tortura... mas não vai aguentar a dela. — Voldemort apontou para Kat.
— Pequena... Black. — Lucius apareceu no campo de visão de Kat quando puxou o cabelo dela a fazendo olhar para ele. — Ela quer jogar!
— Não... Kat não merece isso. — chorou Mattheo.
— Uma traidora do sangue fez a cabeça do meu filho... — continuou Lucius se referindo a Draco. — eu vou lhe ensinar — ele tirou a varinha das vestes — a nunca se meter com minha família.
Lucius apontou a varinha para a cabeça de Kat que sentiu uma dor excruciante que a fez gritar muito alto até suas cordas vocais doerem, e quanto mais ela gritava mais doía, até sua cabeça latejar e começar a sair sangue por seus ouvidos, olhos, nariz e boca.
Ele estava usando um feitiço que estourava todas as veias do cérebro da vítima, mas sem permitir a morte, uma tortura infinita. Era um feitiço antigo, Kat o usou apenas uma vez, quando era aliada de Grindelwald.
— Você estava trabalhando infiltrado na Ordem? — perguntou Voldemort quando Lucius parou a tortura.
— Eu não... — Mattheo tentou responder, sem tirar os olhos vidrados de cima de Kat.
— Você ia matar Dumbledore para mim?
— Não.
— Ele te manipulou?
— Não.
— Você me mataria, Mattheo? — com a pergunta Mattheo mudou seu olhar para o rosto de Voldemort e respondeu com frieza.
— Sim...
— Amar é um erro, Mattheo. — Voldemort pegou os cabelos dele e virou o rosto dele na direção de Kat. — Amar te deixa fraco, vulnerável. — ele apontou o dedo para Kat. — Deve-se temer mais o amor de uma mulher, do que o ódio de um homem.
— NÃO! — o grito agoniante de Mattheo foi a última coisa que Kat escutou antes de Lucius acenar com a varinha fazendo Kat pegar sua própria mão contra sua vontade e enfiar em seu coração o arrancando do peito. Olhou para baixo e viu seu coração em sua própria mão antes de perder a consciência.
***
Ao acordar, Katherine sentiu mais dores no corpo do que a primeira vez, ela estava se sentindo tão fraca que poderia ser detida por um simples trouxa sem magia nenhuma. Levantou a mão grudenta de sangue seco e a levou até seu peito que estava curado, com certeza com o coração de volta ao lugar, como fora colocado de volta ela não sabia.
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Promessas - Katherine Gryffindor - Marauders & HP
Hayran KurguNeta de Godric, nascida há 900 anos atrás aceita uma proposta de um velho amigo - Dumbledore - que irá mudar totalmente sua vida. Será se foi uma decisão boa entrar no expresso de Hogwarts em 1975 fingindo ser uma aluna normal? Katherine viverá a ma...