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— Lydia! — A voz de Rory estava rouca quando ela empurrou a porta do vestiário dos meninos. Seus olhos chocolate testemunharam Cora empurrar a ruiva para dentro do lugar e correu direto para a cena. A frustração estava aparente em suas feições enquanto ela empurrava a porta com mais força, tentando ao máximo abri-la.
— Rory?
— Stiles! — A garotinha teria questionado seu namorado sobre como ele estava de volta tão cedo, mas sua mente estava preocupada com a lobisomem e sua amiga no vestiário. — Não consigo abrir isso! Lydia está lá com Cora!
— Cora?! — As sobrancelhas de Stiles se juntaram em confusão antes que ele afastasse as mãos de Aurora da maçaneta. — É de puxar.
— Oh.
Eles se amontoaram na sala no momento em que Cora agarrou Lydia pelo pulso.
— Me solta. — A loba apenas apertou seu aperto.
— Ei! Ela disse para soltar. — Aurora argumentou. Apesar de sua natureza tímida, ela estava mais do que feliz em gritar com um lobisomem por seus amigos.
Quando a morena finalmente a soltou, Stiles explicou a situação para as três garotas que o seguiram para uma sala de aula vazia, onde ele tirou uma caixa de jogo de sua mochila. A ação lembrou Aurora dos livros em sua bolsa e ela suspirou, imaginando quando teria a chance de ficar sozinha e lê-los.
— Um tabuleiro ouija?
— Também chamado de tabuleiro espiritual. E vale a pena tentar.
Stiles retirou os componentes, passando-os para Aurora organizar. Ela não tinha ideia de como fazê-lo e apenas colocou as peças na mesa na frente de Lydia.
— É um tiro no escuro.
— Só tente, por favor? — Aurora pediu a Lydia, olhos suaves e sinceros.
— Sim, não vamos esquecer para quem é isso. — Stiles movia-se em torno dos componentes do tabuleiro. — O chefe de Scott, o cara que salvou nossa vida em mais de uma ocasião.
— Ok, então todos nós vamos jogar? — Cora perguntou.
— Sim.
— Eu vou ficar de fora dessa. — Rory sorriu pequeno. Stiles e as meninas acenaram com a cabeça em compreensão. Havia sobrenatural mais do que suficiente em sua vida, ela já se sentia assombrada demais pelo fantasma de Jacob.
Os três colocaram os dedos no ponteiro.
— Vocês estão prontas?
— Sim.
— Uhum.
Stiles engoliu em seco.
— Onde está o Doutor Deaton?
Nada aconteceu. Lydia bufou antes de perceber que todos estavam olhando para ela.
— Você não vai responder?
— Ah, eu não sei a resposta. Achei que estávamos perguntando para algum tipo de espírito. — Stiles ergueu os olhos como se Lydia tivesse acabado de falar uma língua estrangeira.
— Bem, você conhece algum espírito?
Lydia balançou o dedo entre Cora e Stiles.
— Ela 'ta falando sério?
Os dois desistiram, retirando as mãos do tabuleiro. Então, quando esse plano falhou, Stiles mudou para sua próxima tática.
— Ok, essas são as chaves de Deaton para a clínica. Feche os olhos e eu vou colocá-las na sua mão, e então vamos tentar e ver se você consegue descobrir a localização dele.
Até Aurora pensou que este era um exagero enquanto observava de sua cadeira.
— É chamado de psicometria.
— Eu não sou uma médium.
Stiles deu a ela um olhar vazio.
— Você é alguma coisa! Ok?! Só... Lydia... estenda a mão e...
Com um suspiro e revirando os olhos, Lydia fechou as pálpebras e abriu a palma da mão. Stiles pousou o molho de chaves acima de sua mão aberta.
— Oh!
Aurora suspirou de empolgação; eles estavam finalmente chegando a algum lugar.
— O quê?
— Está gelado!
A morena sentou-se novamente com as bochechas vermelhas.
— Lydia se concentre por favor! Estou tentando salvar vidas aqui. Pelo amor de Deus.
Lydia revirou os olhos.
— Como você aguenta isso? — Ela resmungou para Rory antes de fechar os olhos e brincar levemente com as chaves. Os três assistiram em antecipação, olhos arregalados e bocas entreabertas. A sobrancelha de Lydia se contraiu.
— O que? O que você vê?
Um suspiro.
— Nada.
Outra das ideias brilhantes de Stiles foi dar a Lydia um lápis. Nesse ritmo, Aurora foi tentada a pegar os livros que guardava na mochila e apenas ler em silêncio. Este processo era quase doloroso.
— Escrita automática?
Um breve aceno de cabeça veio do garoto de cabelo escuro. Lydia olhou para ele antes de rolar os olhos e agarrar o lápis de grafite. Suas mãos começaram a se mover para a página, mas não criando palavras. Lydia estava desenhando algo.
— Lydia, o que você está fazendo, o que diabos é isso?
— Uma árvore, duh.
Stiles olhou entre a morena e a ruiva com olhos arregalados.
— Uma... uma arvo- Lydia você deveria escrever palavras! Como em frases, algo como uma localização, algo que nos diria onde ele está!
— Bem, talvez você devesse ter dito antes.
— Ela não deveria ser algum tipo de gênia?
— Ei. — Rory franziu a testa com as palavras do garoto. — Ela é a pessoa mais inteligente da sala.
— Exatamente. Gênia, sim. Psíquica, não.
— Bem... — Rory começou. — Talvez ele esteja em uma árvore.
— Shh. — Stiles levou o dedo aos lábios com as palavras dela.
— Eu nem sei por que você está se incomodando comigo, de qualquer maneira. Especialmente porque é óbvio que você deveria estar falando com Danny.
— Espera, o quê, por que Danny? — Lydia ainda estava desenhando no papel durante a conversa.
— Porque. — Aurora pulou ao som da voz rouca de Scott. Ela quase saiu voando do banquinho, agarrando-se rapidamente na camisa de Stiles. — Ontem à noite, ele foi um alvo.
Scott estava parado na porta, a mão ensanguentada pressionada em um ferimento em seu ombro. Ele parecia robusto e desgrenhado.