𝐆𝐇𝐎𝐒𝐓 𝐎𝐅 𝐘𝐎𝐔, 𝘴𝘵𝘪𝘭𝘦𝘴 𝘴𝘵𝘪𝘭𝘪𝘯𝘴𝘬𝘪

𝟐𝟒. 𝐀𝐃𝐎𝐑𝐀́𝐕𝐄𝐋

As noites que se seguiram vieram incansavelmente para Aurora e Stiles. A garota estava ficando na casa dele, a pedido de sua mãe, para garantir que não houvesse mais janelas quebradas e cabeças com concussão. A maioria das noites exigia muita persuasão para fazê-la dormir e, quando o fizesse, tinha os pesadelos repetitivos de um certo primo.

— Vamos, meu amor, acorde. — As mãos de Stiles sacudiram os ombros da garota trêmula. Lágrimas caíam de seus olhos fechados e seus punhos menores agarravam Reggie com força. Ela estivera tremendo nos últimos dez minutos, um pequeno gemido ocasional deixando seus lindos lábios.

Lágrimas estavam se formando nos próprios olhos de mel de Stiles com a visão de seu anjo tão machucado e danificado. Quando os olhos de Aurora se arregalaram, Stiles suspirou de alívio. Seus olhos chocolate percorreram o quarto por um segundo antes de deslizarem em direção a seu amante, sentando-se sem camisa em sua cama.

— D-daddy. — Ela chorou ainda mais, empurrando-se para cima e para os braços dele. Stiles os teceu em torno de sua garotinha, seu abraço quente enviando ondas de relaxamento por sua espinha.

— Daddy está aqui, anjo. Eu estou bem aqui. — Ele não podia mentir, o som do apelido saindo da boca de Aurora sempre aquecia seu coração, mesmo que seu coração se partisse ao som dos soluços dela.

Não demorou muito para seu peito quente se encher de lágrimas frias e salgadas. Os ombros de Aurora tremiam com seus soluços quebrados, suspiros pesados ​​escapando de seus lábios. Beijos repetitivos caíram no topo de sua cabeça, os lábios de Stiles quentes contra seu suor frio.

— Você está bem, anjo. Uma garotinha tão boa, hm?

Ela balançou a cabeça sem entusiasmo, esfregando seus olhos cansados ​​e lacrimejantes com os punhos. Stiles os afastou de seus olhos chocolate com delicadeza, insistindo que ela se machucaria se esfregasse com muita força.

Rory ficou inquieta nos trinta minutos seguintes, petrificada demais para dormir de novo. Com grandes quantidades de beijos e carícias suaves contra sua auréola morena, seus olhos começaram a fechar lentamente. 

— P-promete que você nunca vai me deixar, daddy? — O punho dela ainda estava apertado com força em seu pijama e em seu ursinho de pelúcia. Ela nem mesmo olhou para ele, os olhos fechando lentamente.

— Eu prometo de dedinho, baby. — Um beijo fora pressionado contra seu couro cabeludo. — Eu nunca vou te deixar. Quem iria cuidar de você de outra forma, hm? Está muito em seu subspace para cuidar de si mesma.

— Eu te amo. — Ela sussurrou, um bocejo saindo de seus lábios vermelhos inchados.

— Eu te amo mais, anjo.