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A garotinha agarrou com força a cintura tonificada à sua frente, engolindo em seco a sensação estranha. Ela tentou se concentrar no tecido macio da camisa de Scott em oposição ao corpo por baixo dela, empurrando a cabeca coberta pelo capacete na parte de trás da camisa dele.
Um arrepio correu por sua espinha quando o vento em torno dela fez cócegas na parte inferior de sua saia, beliscando suas coxas nuas. O motor da moto de Scott estava alto. Isso incomodou seus tímpanos frágeis e a deixou tensa, como se não houvesse o suficiente para processar em sua mente.
Scott tinha insistido em levá-la para casa, sua casa, não a casa de Stiles. Assim que as lágrimas secaram em suas bochechas vermelhas, Scott pegou a garota em seus braços, qualquer acontecimento sobrenatural desapareceu completamente de sua mente. Tudo o que realmente importava era garantir que Aurora estivesse em casa com segurança e que suas lágrimas tivessem parado.
Parecia tão injusto, a garota que já havia perdido tanto, deixada para trás por quem ela mais precisava.
Quando ele dobrou a esquina do bloco de Aurora, seus olhos focaram em sua grande casa. A alvenaria quebrada e a janela de vidro foram consertadas, as novas em um tom mais claro que o original, tornando cada vez mais óbvio o que tinha acontecido.
Seu aperto aumentou contra ele, não tendo estado em casa por muito tempo.
Ela saltou da moto assim que Scott estacionou na vaga vazia. Ela empurrou o capacete desesperadamente, querendo nada mais do que entrar em casa e dormir em sua cama. Ela queria esquecer tudo o que tinha acontecido.
— Você quer que eu acompanhe você? — A garotinha se virou, os olhos cansados pousando em Scott. Ele tirou o capacete verde da cabeça, colocando-o em cima da moto. Aurora mordeu as unhas nervosamente, silenciosamente balançando a cabeça e esperando sua resposta. — Ok... você tem uma chave?
Aurora se virou, franzindo a testa para os vasos de plantas ao redor da porta. Suas pernas viajaram para a frente, em direção ao vaso de miosótis em flor. Usando a maior parte de sua força, a garotinha moveu o vazo para o lado, liberando o aperto de suas unhas para pegar a chave brilhante do concreto.
Assim que a porta foi aberta, Aurora entrou, os pés calçados com tênis pressionando levemente contra o chão, como se isso pudesse engoli-la e levá-la embora para sempre. Ela abriu a porta para Scott, fechando-a levemente assim que ele também entrou no local. Ela se mexeu desajeitadamente, colocando a mochila no chão e subindo as escadas levemente. Scott segiu de perto vagamente, dando-lhe o silêncio de que ela precisava, mas também a presença de que ela precisava.
Quando ele olhou para ela subindo a escada, ele pensou que naquele momento ela parecia um fantasma. Pele pálida, olhos pesados, movimentos lentos. A pobre garota era um fantasma em sua própria casa. Um fantasma de sua própria casa, dançando sozinha.
Ela passou rapidamente pela porta fechada do quarto do primo. Talvez o quarto vago não a incomodasse tanto quanto deveria, porque ela estava ocupada demais, mais uma vez, lutando contra as lágrimas.