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Stiles estava sempre certo. Como, Rory nunca saberia. De alguma forma, ele sempre acabava certo. Malia estava de fato presa no corpo de um coiote. E agora, ela havia sido devolvida ao pai. Scott de alguma forma se transformou em um alfa, tirando Malia do esconderijo em que ela estava há anos. O pai de Scott foi forçado a sair do escritório do pai de Stiles. Finalmente. Ele não aceitaria o crédito, mas Stiles era uma das principais razões pelas quais o xerife ainda tinha um emprego, e uma das principais razões pelas quais Malia ainda estava viva.
Ela estava tão incrivelmente orgulhosa de seu garoto bonito.
Mas, por mais orgulhosa que estivesse, Aurora se recusava a ir para a escola tarde da noite. Em vez disso, sentou-se na cama, com um livro ilustrado no colo e o celular encostado na orelha. Um conjunto de pijamas florais estava em seu corpo delicado, dedos passando sobre os desenhos das flores minúsculos a cada poucos segundos. Um sorriso permanente estava em seus lábios carnudos enquanto ela ouvia o garoto de cabelos negros pelo telefone.
Ele andava e tropeçava ocasionalmente, a voz cansada enquanto tentava ao máximo persuadir a doce garota.
— Por favor, amor. Eu vou te buscar, você nem precisa tirar seu pijama! Eu vou até mesmo te carregar pelos corredores se você estiver muito cansada. Eu não me importo. Só quero você aqui.
— S-Stiles, você não aprendeu com nada que passamos? Coisas ruins sempre acontecem quando você vai para a escola tão tarde da noite.
— Shh! Quando que algo ruim aconteceu?
— Bem-
— Não responda. — Ele bufou, ajustando seu aperto contra seu telefone. — Bem. Eu vou chamar o Scott para vir, ouviu? Posso confiar em Scotty, não em Rory. E pensar que minha própria namorada não virá...
— Nós podemos fazer sexo se você parar de choramingar e me deixar dormir em paz.
— Vou te cobrar.
— Bom. Boa noite, Stiles.
— Boa noite, Rory.
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Prometer sexo a Stiles acabou não sendo uma boa ideia afinal. Porque agora, ela estava mais do que desesperada pelo garoto. Era como se ele tivesse conseguido sua própria missão pessoal de torturá-la; pressionando beijos contra seu pescoço quente quando ninguém estava olhando, sua mão sobre sua coxa enquanto a levava para a escola, até mesmo apenas a voz rouca. Ela estava ficando louca esperando uma chance de ficar sozinha com ele, o que não aconteceu, mas ela logo foi presenteada com uma distração.
