𝟑𝟒. 𝐅𝐀𝐙𝐄𝐍𝐃𝐎 𝐁𝐄𝐁𝐄̂

2.6K 221 19
                                    

— Nós não deveríamos estar a-aqui

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.

— Nós não deveríamos estar a-aqui. — Aurora sussurrou enquanto se agarrava à mão de Stiles, seguindo-o até o quarto de Danny no hospital. 

Stiles fechou a porta silenciosamente, seu converse raspando contra o chão limpo.

— Eu vou te dizer o que Sherlock Holmes, você é inacreditável.

Sua resposta veio na forma de um revirar de olhos. Os dois caminharam até a cama de Danny, sua diferença de altura sempre tão proeminente enquanto pairavam sobre a figura adormecida.

— Danny, você está acordado?

— Ele parece acordado?! — Ela sussurrou asperamente. O garoto de cabelos negros começou a empurrar e cutucar Danny.

— Danny?

Sua mão cheia de veias bateu levemente na bochecha ossuda de Danny. Rory arregalou os olhos, dizendo ao garoto para não fazer isso. Stiles não deu ouvidos e começou a bater com a ponta dos dedos na bochecha de Danny. Um tapinha em particular fez com que o garoto adormecido acordasse.

Ele engasgou, fazendo com que o casal pulasse e se agarrassem dramaticamente.

— Por- uau. — Stiles estendeu a mão em defesa enquanto Danny gemia.

— J-Jesus, Danny, você está bem? — Rory correu para a frente, verificando o moreno. A mão de Stiles deixou a dela quando ele se lançou para a cadeira ao lado da cama de Danny.

— O que você está fazendo? — A voz de Danny era áspera e soava como se fosse doloroso falar.

— Eu não estou fazendo nada, Danny. Isso é apenas um sonho que você está tendo.

Aurora franziu as sobrancelhas e se virou para o namorado. Ele acenou com a mão, gesticulando para que ela continuasse enquanto ele mexia nos pertences de Danny.

— Por que você está mexendo nas minhas coisas?

— I-isso é tudo um sonho... lembra? Apenas Stiles de sonhos mexem nas coisas das pessoas. — Aurora persuadiu.

— Exatamente. Um sonho. Você está sonhando.

— Por que eu sonharia com você mexendo nas minhas coisas? — A cabeça de Stiles se virou.

— Eu não sei disso, Danny, ok? É o seu sonho. Assuma a responsabilidade por isso. Cale a boca e volte a dormir.

— Ouviu isso? Ondas... oh, ondas do mar...

— Oh, Danny boy. Você pode realmente ter encontrado algo.

A garota baixou os olhos, semicerrando-os para o grosso maço de papel entre as mãos de Stiles.

— Vamos, baby. Temos que ligar para Scott.

— Bem, talvez não seja necessário! — Stiles falou ao telefone, seu passo rápido enquanto o casal voltava para o Roscoe

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.

— Bem, talvez não seja necessário! — Stiles falou ao telefone, seu passo rápido enquanto o casal voltava para o Roscoe. — Danny estava fazendo um projeto de física para o Sr. Harris, e acho que isso realmente significa alguma coisa.

Houve uma pausa enquanto Scott falava do outro lado da linha.

— Algo sobre correntes telúricas. Sim.

— Você poderia diminuir a velocidade? — Rory resmungou, suas pernas andando o mais rápido que podiam para alcançar seu namorado. Stiles estendeu a mão, e a garotinha a pegou rapidamente, se apressando para ficar ao lado dele. Ela realmente precisava começar a malhar. — Você anda a tipo, um milhão de milhas por hora.

— Isso não é possível, anjo.

— É uma hipérbole.

— Se diz hipérbole, baby. Não hiperbowl.

— É o que eu disse. — Ela mostrou a língua quando Stiles abriu a porta do passageiro para ela. Ele revirou os olhos, sorrindo com suas travessuras, segurando os quadris da morena enquanto ela subia no jeep.

Ele não pôde evitar seus olhos de percorrer seu corpo enquanto a saia pregueada dela se movia ligeiramente. Ele engoliu em seco ao ver a calcinha de renda branca. A imagem de apenas um vislumbre do que viu repetindo em sua mente, praticamente descendo direto para sua virilha.

— Stiles? Você está bem?

— Hm? Oh sim. Super.

Ele plantou um selar contra sua bochecha.

— Vamos pegar Deaton de volta, certo?

A viagem até o destino foi principalmente silencioso. Stiles estava rígido em seu assento; ele havia tirado a camisa e colocado no colo. Aurora estava franzindo a testa em confusão, e quando eles se aproximaram do veterinário ela não aguentou mais.

— Você está com raiva de mim?

— O quê? Não! Eu nunca poderia ficar com raiva de você, linda. — Ele olhou para a garota fazendo beicinho momentaneamente.

Quando o garoto de cabelos negros olhou para trás, para a estrada, sua mão livre segurou seu queixo, o polegar deslizando sobre seu lábio inferior fazendo beicinho.

— Por que o daddy ficaria com raiva, gatinha?

Aurora estava ocupada demais derretendo com seu toque para perceber que ele usara aquele apelido. Arrepios percorreram sua espinha e sua mente ficou confusa; sempre tão confortável com seu amor. Tão confortável que quase se esqueceu de Deaton.

— Você está quieto. — Ela distraidamente pegou o polegar dele em sua boca, beliscando-o levemente. 

— Sinto muito, meu doce.

Era seguro dizer que, assim que o Roscoe estava estacionado, seus lábios estavam colados. A garota se inclinou sobre o console e se sentou no colo de Stiles assim que o motor parou. Mãos delicadas se entrelaçaram em seu cabelo ralo, quadris salientes se movendo sobre o colo de seu amante. Rory estava choramingando contra o beijo, a sensação das palmas das mãos quentes contra sua cintura era quase demais.

Eles se separaram, ofegando profundamente. Aurora não parou, sua cabeça caindo no pescoço de seu namorado, plantando beijos suaves no local. Um gemido pulou dos lábios do gaprto, que empurrou seus quadris contra os dela enquanto a empurrava para baixo pela cintura. O contato fez Aurora se sentir quente, e gemidos e resmungos incoerentes deixando seus doces lábios.

— Você está tão fodidamente bonita.

Sua boca se abriu com as palavras sujas. Uma das mãos de Stiles deixou o conforto de sua cintura e caiu em seus cachos castanhos, puxando sua cabeça para trás. Seus lábios rachados caíram em seu pescoço, deixando um chupão na área. O garoto de cabelos negros se afastou para admirar sua obra-prima, sua garotinha estremecendo pelo prazer em seu colo. Estava claro que ela estava absolutamente desesperada por ele. E ele estava dolorido por ela também, era evidente em seus olhos brilhantes.

— Deus, você nem sabe o que faz comigo. — A mão dele segurou seu queixo mais uma vez. Rory se derreteu com o tom de sua voz, tão solene, mas tão áspero e desesperado.

Assim que a garotinha se moveu novamente para pressionar seus lábios nos de seu amante, três batidas rápidas os fizeram pular. A cabeça de Stiles bateu no teto do carro enquanto Rory ficava boquiaberta com a ruiva do outro lado da janela.

— Vocês dois podem fazer um favor de parar de fazer bebês e entrarem na clínica?!

𝐆𝐇𝐎𝐒𝐓 𝐎𝐅 𝐘𝐎𝐔, 𝘴𝘵𝘪𝘭𝘦𝘴 𝘴𝘵𝘪𝘭𝘪𝘯𝘴𝘬𝘪Onde histórias criam vida. Descubra agora