Klaus Mikaelson (Cute)

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Pedido de xscyxv

Título: Como cão e gato

Imagine: Imagina que tu e o Klaus não conseguem entender-se. Nenhum quer reconhecer os sentimentos que tem um pelo outro até seres raptada por Tristan.

Avisos: Palavreado forte, menção de sangue e violência.  


Era simplesmente impossível permanecer no mesmo quarto que Klaus sem acabarmos a discutir. Havia alguma coisa nele que me fazia perder o controle, mas as nossas brigas nunca tinham chegado a escalar de tal maneira que me assustasse... Até hoje.

Estava na biblioteca a pesquisar alguns feitiços quando encontrei algo que me cativou e comecei a lê-lo em voz alta sem me aperceber das mudanças que iam ocorrendo à minha volta até que, mesmo antes de acabar a citação, o livro foi arrancado das mãos repentinamente.

- ESTÁS LOUCA?! - A figura do Klaus encontrava-se agora à minha frente. O seu rosto espelhava uma grande raiva que me deixou sem fala durante alguns minutos.

- E-eu?! Tu é que me arrancaste o livro das mãos!

- E ainda bem que o fiz! - A sua voz saia mais baixa, mas ainda estava alterada. - Quem é que te deixou ler estes livros?!

- O Elijah disse que não havia problema, para além disso eu nem tenho magia.

- Claro, o nobre Elijah. Nem sempre é preciso magia para usar feitiços para os ativar, se tivesse lido com atenção terias visto esse aviso. - O meu sangue voltou a ferver com a menção do seu irmão.

- PORRA KLAUS! EU SÓ QUERIA AJUDAR.

- INVOCANDO O SENHOR DOS INFERNOS? - A sua raiva parecia ter aumentando.

- EU NÃO SABIA!! E NÃO CONSIGO PERCEBER PORQUE IMPLICAS TANTO COMIGO!

- PORQUE ÉS UMA HUMANA INUTIL QUE ESTÁ À RESPOSABILIDADE DA MINHA FAMÍLIA. - As suas palavras finalmente se tornaram insuportavelmente dolorosas trazendo lágrimas aos olhos e fazendo-me dizer o impensável.

- PELO MENOS NÃO SOU UM BASTARDO QUALQUER QUE NEM CONHECE O SEU PAI BIOLOGICO. - Ele calou-se repentinamente e os seus olhos mostraram aquele dourado tão familiar enquanto as palavras processavam-se na minha mente. - K-klaus e-eu não...

- Sai daqui. - Ele desviou-se assim que tentei tocar-lhe. - SAI DAQUI. - As palavras foram soltas num rugido e eu comecei a correr temendo pela minha vida.

Corri sem destino ou direção e continuei a correr até as minhas pernas desistirem. Os meus pulmões ardiam com cada lufada de ar que dava e a minha visão começava a turvar-se devido às lágrimas quando finalmente olhei ao meu redor apenas para reconhecer que me encontrava justamente na zona da cidade que os Mikaelson me haviam dito para evitar. Tentei levantar-me para regressar, mas uma voz fez-me gelar o sangue.

- Ora, ora, vejam só o que trouxe o vento...O bichinho de estimação dos Mikaelson. - E num piscar de olhos tudo o meu redor escureceu até desvanecer.

***

« Klaus POV »

Depois da discussão com a (T/N) senti-me culpado pelas coisas que disse e a sua expressão de terror não me abandonava a mente de maneira alguma aumentando a minha preocupação.

Sempre que estava na sua presença acabava dizendo as coisas erradas fazendo-a odiar-me em vez de lhe mostrar como era importante para mim... Para ser franco tinha-me apaixonado por ela e isso assustava. E o facto de ser humana não melhorava o caso.

Estava andando de um lado para o outro na sala quando o Elijah e a Rebekah entraram de rompante, interrompendo os meus pensamentos perturbados. Quando souberam o sucedido foram procurá-la imediatamente.

- Então?! - Perguntei temendo pelas expressões de preocupação que traziam. - Não a encontraram?

- Receio que seja pior Niklaus.

- O Tristan raptou-a e quer usá-la contra ti.

- Ah sim?! Vamos ver quanto tempo dura com veneno de lobo no seu sistema. - Os meus olhos mostraram-se momentaneamente dourados antes de me retirar.

« (T/N) POV »

Já se haviam passado horas desde que abandonara a mansão e tinha esperança que me encontrassem apesar de tudo o que tinha feito, mas com o passar do tempo ficava mais difícil acreditar.

O Tristan tinha-me pendurada pelos pulsos e alguns cortes superficiais haviam sido feitos na minha barriga. O medo passava por cada osso no meu corpo consciente de que sangrava numa sala cheia de vampiros e a dor deixa-me sempre alerta a todo o momento, foi então que comecei a ouvir alguma confusão do lado de fora.

Á medida que o intruso se ia aproximando os gritos de dor ficavam mais claros e alguma esperança encheu o meu coração. Para minha surpresa aquele que apareceu na porta não foi o Elijah, mas sim o grande Klaus Mikaelson. Com os seus olhos dourados encarando de uma maneira que aterrorizava qualquer um e as suas roupas completamente ensanguentadas.

- Tristan! Vim buscar o que me pertence.

- Só por cima do meu cadáver! - Klaus sorriu.

- Que assim seja. - Ele começou a lutar com os pouco vampiros que ainda restavam até chegar a Tristan.

Klaus atacou-o com a mesma ferocidade de uma fera encurralada e conseguiu prendê-lo na parede usando uma mão no seu pescoço para asfixiá-lo e levantá-lo do chão.

- K-klaus...por favor...m-misericórdia. - As suas palavras eram pequenos refolgos, mas Klaus conseguiu ouvi-las.

- É tarde de mais para isso. - E com isso ele afundou as suas presas no seu pescoço deixando-o no chão para me vir soltar. - Não te preocupes amor, agora estás segura.

- Obrigada Klaus. - Consegui dizer antes de voltar a desmaiar.

Horas depois acordei no quarto de Klaus com ele deitado a meu lado, mas assim que se apercebeu levantou-se ficando sentado ao meu lado.

- Como te sentes?

- Melhor, obrigada...Desculpa Klaus, eu não queria ter dito o que disse.

- Eu sei. Eu também não queria ter dito aquilo, principalmente porque não é o que sinto.

- Então não me odeias?!

- Odiar?! Tu é que devias odiar-me depois de tudo. (T/N) a verdade é que te amo, mas por alguma razão acabo sempre fazendo tudo ao contrário. - Ele respondeu desviando o seu olhar do meu.

- O q-quê?! - Por momentos pareceu-me um sonho, mas então reparei no seu nervosismo e não tive dúvidas. - Oh Klaus! Eu também te amo. - Ele encarou-me por alguns segundos e depois lançou-se sobre os meus lábios num beijo apaixonado que nos roubou o ar.

A partir desse momento nunca mais ficamos em quartos separados, mostrando como nos amávamos sempre que podíamos. Claro que continuávamos a discutir como cão e gato, mas... a diferença estava agora na forma como pedíamos desculpas. 

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