Saray Vargas (Cute)

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Pedido de thaalyyfreitas100. (O seu nome pode ter mudado e não consigo encontrá-lo, pois todos os pedidos feitos por mensagem privada foram excluídos quando o Wattpad decidiu retirar essa função.)


Título: Peace behind bars

Imagine: Imagina que vais parar à cadeia e a Saray te ajuda a sobreviveres lá dentro.

Avisos: Nenhum. 


Um assalto... Um maldito assalto a uma lojinha de segunda numa hora de desespero e fui enfiada dentro de uma gaiola como uma ave rara. Até agora ainda não formulei palavra alguma e evitei o contato visual, mas há sempre quem queira perturbar.

- Hey bonitinha! Vamos brincar. - Uma matulona chega-se para o meu lado.

- Obrigada, mas prefiro ficar sozinha. - Murmuro levantando-me com o meu livro procurando o canto mais afastado, mas antes que me fosse embora ela agarra-me no pulso.

- Quem disse que tinhas escolha?! - Ela sorri maliciosamente.

- Por favor, larga-me. - Ela recusa-se e puxa-me para mais perto. - Larga-me!

- Não a ouviste falar?! - Uma outra reclusa aproxima-se.

- E tu que tens a ver com isso?!

- A situação é simples... Ela estava quieta e tu vieste chateá-la. Deixa-a em paz ou vais ter problemas comigo. - Por muito desagradada que esteja, ela larga-me e afasta-se de mim indo até ao outro lado do recinto.

- Obrigada. - Digo calmamente para a estranha que me salvou.

- Continua longe de problemas e deixa o resto comigo... - Ela hesita por uns segundos antes de continuar. - Tu não és material para este ambiente.

- Sou a (T/N). - Disparo antes que ela vá embora.

- Saray. - E sem mais palavras ela vira-se e volta para o seu grupo.

***

A hora do recreio acabou há algum tempo e eu estou lendo pacificamente na minha cela quando a mesma reclusa volta a aparecer para me infernar. Apenas o recreio ao ar livre tinha acabado e as celas ficam abertas até a hora de recolher.

- Ora, ora... A tua amiga não está aqui?! - Ela encosta-se na porta bloqueando a saída.

- Não... - Eu continuo com a minha atenção posta no livro.

- Talvez agora possamos nos divertir sem interrupções. - O meu sangue gela e eu tento arranjar uma desculpa para sair dali.

- Eu tenho de devolver o livro e hoje é a minha vez de trabalhar na lavandaria. - Eu tento sair, mas ela empurra-me contra a parede.

- Oh nem penses. - Ela agarra no meu livro e joga-o na minha cama atacando o meu pescoço bruscamente deixando-me imediatamente com marcas roxas.

- Larga-me! - Eu debato-me contra ela, lágrimas formam-se nos meus olhos, mas eu recuso-me a deixá-las cair. - Não! Socorro! - Eu grito desesperada.

Ela é demasiado forte para conseguir me livrar dela, mas quando começo a pensar que tudo está perdido sinto o seu peso desaparecer e uma grande comoção começa do lado de fora da minha cela. A Saray ouviu-me e veio acudir, agarrando-o pelo colarinho e jogando-a para longe de mim e deixando o seu grupo se encarregar do assunto.

Ela vem ter comigo e agarra no meu livro arrastando-me com ela dali para fora levando-me para uma outra cela, provavelmente dela.

- Estás bem?! - Eu assinto incapaz de falar. - Não te preocupes. A partir de hoje ficas com o nosso grupo, assim as pessoas vão deixar-te em paz.

- Obrigada. - Digo passando a mão pelo meu pescoço dorido. Ela parece reparar nessa ação e inclina-se na minha direção depositando alguma atenção gentil no meu pescoço. Essa ação provoca-me alguns arrepios que percorrem a minha coluna e tenho de me controlar para não gemer.

- Podes ficar aqui, enquanto quiseres relaxar e ler.

Eu concordo e acabamos enroscadas na cama, com o livro esquecido num canto. Por ali fiquei até ter de me apresentar ao serviço na lavandaria. Depois deste episódio não só ganhei novas companhia como nunca mais fui importunada por ninguém.  

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