Uma explicação rápida antes de começar o capítulo. Chegamos a reta final do Capoeirista. Eu pretendia colocar o capítulo 70 inteiro de uma vez, mas ficaria grande demais e para não cansar vocês, ele foi dividido em duas partes. Acabei me atrasando nos últimos dias, havia prometido lançar o capítulo no Natal, mas com a correria de festas de final de ano, eu acabei não tendo tempo hábil de escrever.
Para não deixar vocês esperando mais tempo ainda eu postei a primeira parte do capítulo e a segunda parte vira nessa semana que começa.
Um beijo do não tão Magrelo mais, depois da comilança no Natal e espero que curtam o que eu escrevi.
Felipe
Tinha decidido dar uma passada na lanchonete da Vânia, rever as meninas e me atualizar das novidades com o Patrick, já fazia um tempinho que eu tinha passado por lá. Ele é a melhor pessoa pra me contar se realmente o Jansen sossegou o facho. Se o gordinho me confirmar o que a tia do Nando falou, é sinal de que a prensa que eu dei no safado surtiu efeito. Aproveitaria pra ver o pessoal da capoeira treinando na praça em frente, Márcio contou que tá perto do batizado, então o povo deve estar treinando feito doido. Quem sabe eu não jogo um pouquinho, só pra matar as saudades.
Tinha dito a minha madrinha que ia dar uma volta, porque nem eu sabia o que faria na hora que saí de casa. Fui caminhando até a praça, vi que o pessoal já estava treinando, inclusive os caras da república onde o ruivo mora estavam lá, junto dele e do Márcio. Resolvi passar primeiro na lanchonete antes de ir até eles. Não consegui falar com o gordinho na hora que entrei na loja, estava movimentada demais. Ele acenou pra mim dizendo que viria falar comigo assim que terminasse de atender a um casal que estava no balcão, respondi que estava tudo bem, não queria atrapalhar o trabalho dele. Como estava com muito movimento, até a Vânia estava dando uma força no balcão, junto com a Jéssica e ele. Fui até ao caixa e paguei a Eliana um suco de abacaxi pra mim. Enquanto a Jéssica providenciava o meu suco, eu fiquei ao lado do caixa, de papo com a Eliana, que achava que eu já tinha voltado pra Minas, dado o tempo que eu não "pintava" por ali.
— Ainda vai ficar muito tempo no Rio? – Ela me perguntou. — Achei que você já tinha ido embora.
— Volto pra casa no começo da semana que vem, mas ainda tenho que resolver uns problemas por aqui.
— Problemas, Felipe? Se eu me lembro bem do nosso tempo de escola, era você quem causava os problemas e não quem resolvia... – Ela riu quando eu dei de ombros, no exato momento que a Jéssica me entregava o suco que eu tinha pedido.
— Sou um novo homem, Lili... – Falei rindo. — Obrigado, Jess!
— Ah tá, e eu sou o Bond, James Bond! – Patrick falou, parando perto de mim e me dando um abraço de urso. — Pensei que tu ia embora pra Minas sem vir falar com a gente, seu prego...
— Porra Patrick, quase que eu derrubo o copo de suco...
— Deixa eu voltar ao trabalho, depois a gente conversa mais, Lipe. Hoje tá corrido aqui. – Eliana falou e voltou a atender o caixa, deixando eu de papo com o Patrick.
Perguntei ao "Bond", na cara dura, se o Jansen continuava perturbando no bairro e a resposta que ele deu bateu com o que a tia do Nando havia me falado e com a pergunta do próprio Jansen se era verdade que ele poderia ir comigo pra Juiz de Fora. Lógico que o Patrick comentou que tinha achado a atitude do cara muito estranha, então eu contei o que tinha feito e os motivos. Ele esperou eu terminar de contar e rindo falou que só eu para conseguir mudar o zé ruela. Mas ainda disse que eu teria muito trabalho porque era muito difícil alguém que só fazia merda se regenerar tão rapidamente.
VOCÊ ESTÁ LENDO
Anjo Capoeirista
RomanceAtenção! ******** Nova capa - Design by @BrunoJovovich ********** Se você estiver lendo esta história em qualquer outra plataforma que não seja o Wattpad, provavelmente está correndo o risco de sofrer um ataque virtual (malware e vírus). Se você de...