Acabei acordando cedo, estranhei o colchão, era muito macio e, apesar da cama onde dormimos, ser de casal, o tamanho era relativamente pequeno pra mim, um negão de quase dois metros. Ricardo ainda estava dormindo abraçado comigo; e estava animadinho o meu ruivinho, chegou a me dar vontade de acordá-lo com um "oral matinal", mas desisti da ideia, porque bastou eu me mexer um pouquinho, que ele virou de costas pra mim, se encaixando na minha frente numa conchinha perfeita. Tornei a abraçá-lo e fiquei sentindo o cheiro do seu pescoço, do seu cabelo... Ai, comecei a ficar excitado, com tesão matinal, e como estávamos pelados e a bundinha gostosa do meu namorado roçando no meu pau... "Se controla Márcio Antônio... Teu namorado tá dormindo... E ficou alegrinho de cerveja ontem... Vai acordar de ressaca... Deixa ele se recuperar... Depois vocês fazem um amorzinho gostoso... Deixa o moleque acordar primeiro..." Pensei com os botões da minha bermuda, porque a camiseta não tinha botão... "Eita caralho, já estou fazendo até piadinha sem sentido... Tô parecendo até meu irmão, falando comigo mesmo e ainda por cima, falando merda...". Fui me levantando lentamente, tentando não acordar Ricardo, que se mexeu novamente. Me sentei na beira da cama, me espreguicei e levantei. Coloquei a bermuda, sem vestir a cueca, pois tinha deixado a minha e a do meu namorado no banheiro. Não as peguei quando saí do banho à noite, também nem tinha como, saí do banheiro enrolado na toalha e com Ricardo também enrolado em outra toalha, no meu colo. E o meu gatinho não é baixinho como Fernando e Gabriel, que eu levei no colo pra colocá-los na cama, no dia do aniversário do meu pai. Ricardo deve ter por volta de 1.77m de altura e é bem pesadinho, também, então eu larguei as nossas cuecas no banheiro. Deixando esse detalhe das cuecas pra lá... Realmente, tô parecendo o Quinho. Ele que tem essa mania de falar sozinho... Saí do quarto, encontrando com o Plínio que saía do banheiro.
— Madrugou também? – O namorado do Raul me questionou.
— Estranhei o colchão, muito macio! O da minha cama é mais firme. E também, a cama era meio pequena pro meu tamanho... – Respondi rindo. — E você, por que está de pé a essa hora?
— Costume de acordar cedo, desde a faculdade. Não consigo ficar deitado na cama depois que desperto.
— Também sou assim, mas quando estou muito cansado, acabo voltando pra cama e dormindo mais um pouco.
— Você dormiu no quarto que eu e o Raul dormimos, da outra vez que vocês chamaram pra aquela reuniãozinha. A cama é bem pequena pro seu tamanho mesmo. O Raul, que é mais baixo que você, também ficou meio espremido nela. E o colchão é bem mole.
— Da outra vez, eu e o Ricardo dormimos no quarto do Murilo, e o japa dormiu no quarto do Ricardo, junto com o Andrei. E a cama do Murilo é uma cama box, então eu não fiquei apertado. A cama desse quarto é daqueles modelos antigos, com os pés da cama mais altos que o colchão, fiquei meio torto... Mas deixa eu escovar os dentes e jogar uma água no corpo. Depois conversamos.
— Vou acordar o meu gatão, ele pediu que o chamasse, assim que eu levantasse, porque ele sabe que eu acordo cedo. – O gordinho falou e foi entrando no quarto que ele tinha dormido com o namorado.
Entrei no banheiro, tomei um banho rápido, escovei os dentes. Me vesti e fui saindo, de volta ao quarto onde tinha dormido com Ricardo. Tirando o quarto onde Raul e Plínio tinham dormido, onde dava para ouvir os dois conversando, o restante da casa estava em silêncio. Os rapazes e a Joana provavelmente ainda estavam dormindo. Também, todos nós fomos dormir mais de duas horas da manhã.
Ricardo, que já estava acordado quando entrei no quarto, se assustou, achando que era outra pessoa, puxou o lençol para se cobrir, já que tínhamos dormido pelados.
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Anjo Capoeirista
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