Pedro Scooby

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Pedido realizado por burguersinha_09

Espero que goste, gata!

Gente, pra quem não sabe, estou postando uma história com o Pedro, o link vai estar na parte debaixo. No link externo. 

Hoje tem mais um capítulo, hein? 

Beijo beijo!!

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Abaixei a cabeça a apertei os olhos. 

O enjoo bateu, dor de cabeça e meu ouvido começou a tampar. 

-S/n, pelo amor de Deus. -Ouvi a voz de Eli. -Você está pálida. 

Sua voz ficava cada vez mais distante. 

Fui escorregando até o chão e ali sabia que não ganharia a prova. 

-Eli, chama alguém. -Murmurei sabendo que ele não conseguiria sair do lugar que estava pra me ajudar a tempo. 

Dali pra frente, não lembro de mais nada. 

Pedro POV

A prova do líder dessa semana foi de resistência e foi realizada no gramado da casa. 

Fui o antepenúltimo a sair, só ficou Eliezer e S/n, por isso, fiquei de olho na prova o tempo todo. Sentado na área da piscina. 

Mas como estava com sede, me levantei rapidamente pra beber água, só que não deu 2 minutos e eu ouvi um grito, por isso sai correndo. 

-Pedro, a S/n. -Ele gritava. 

Encarei a menina e ela estava jogada no chão, mais pálida que tudo. 

Corri até ela e a peguei no colo. 

-Linda? -Tentei a acordar. Ouvi um resmungo. -Abre o olho pra mim. 

-Não consigo. -Ela murmurou. 

Fui até o sofá interno e a deitei. 

-Você comeu antes da prova, linda? -A questionei e ela negou. 

Droga. Essa menina precisa comer. 

-Eu vou pegar uma água pra ela. -Eli disse correndo até a cozinha. 

Mas não nem tempo, S/n simplesmente apagou em cima do sofá. Ali eu me desesperei. 

-Linda? Linda? -A chamava. -Eli, abre aquele confessionário! 

Gritei já a pegando no colo. 

O homem veio correndo abriu o confessionário e eu entrei com ela desesperado. 

Não demorou nada e uma pessoa apareceu, pediu para que eu me retirasse, e por mais que fosse contra minha vontade, concordei e sai. 

Mas obviamente fiquei sentado na frente da porta esperando algum sinal. 

Não levantei pra nada. Até que Paulo acordou. 

-Qual foi, mano? Nem começou o raio-x. -Paulo me questionou.

-A S/n desmaiou. -Expliquei. -Estou esperando ela sair. 

-Desmaiou? Como assim? 

-Ela estava fazendo a prova com o Eli e simplesmente apagou. -Respondi suspirando. -Antes dela desmaiar disse que não comeu nada desde antes da prova. 

-Desmaiou de fraqueza. -Deduziu e eu assenti. -Fora que lá fora está bem quente. 

-Pois é. -Falei. -Agora é esperar ela sair. 

Esfreguei minhas mãos após falar. 

Eu quero ter notícias dela! Estou agoniado. 

Depois de mais ou menos 1 hora, vi a porta se abrir e S/n sair. 

-Oi, linda. -Dei um pulo e peguei em sua mão. -Vamos sentar ali no sofá. 

-Por que não está dormindo, Pê? -Ela perguntou enquanto sentava no sofá. 

-Fiquei preocupado com você. -Respondi. -Como está? 

-Melhor que antes. -Ela respondeu. -Minha pressão caiu. Mas tomei um soro e pediram pra eu descansar. 

-Quer um pouco de água? -Paulo perguntou. 

-Não, P.A. Obrigada. -Agradeceu. -Eu só preciso tomar um banho e deitar. 

-Faz o seguinte: Vai tomando banho e eu pego uma roupa pra tu. -Falei me levantando e depois encarei Paulo. -Mano, fica de olho nela rapidinho? Só enquanto pego as coisas dela. 

-Claro, mano. -Ele respondeu de prontidão. -Vamos lá, S/n. 

Minha gatinha se levantou devagar e eu os observei indo pro box. 

Quando sumiram das minhas vistas, corri até nosso quarto, peguei uma blusa minha, cacei uma calcinha nas coisas dela e voltei pro banheiro. 

-S/n tomando banho. S/n tomando banho. Tomando banho pra comer. -Paulo cantava e ela dava risada. Prefiro ela assim, sorrindo. 

Até porque amo o sorriso dela. 

-Voltei. -Avisei. -Acabou, linda? 

-Sim. -Ela respondeu fechando o registro. 

-Aqui a toalha. -Estendi em sua direção. 

S/n se secou no box mesmo e depois saiu. 

-Vou fazer um pãozinho pra ela. -Paulo avisou e saiu pra cozinha. 

A pequena se enrolou na toalha, trocou a calcinha e me pediu ajuda para tirar  top que estava. 

Ela segurou a toalha e eu puxei o top pra cima devagar para não machucá-la. 

Depois jogou minha blusa por cima e ficou pronta. 

-E o cabelo? -A questionei. 

-Vou fazer um coque, não se preocupe. -Ela falou e em seguida juntou nossos lábios em um rápido selinho. 

-Partiu comer, dona. 

Peguei suas roupas sujas e juntei tudo, depois a gente dá um jeito, apenas joguei lá na porta do quarto. 

Depois da gata comer todo o sanduíche que Paulo André fez, a levei pra cama. 

-Agora a bebê vai dormir. -Fiz uma graça com ela enquanto a cobria. -Quer que eu te cante qual música de ninar? 

-Nenhuma, por favor. -Ela respondeu nos fazendo rir. 

-Negando uma música minha. -Neguei com a cabeça. -Mas sério, vamos dormir. 

-Deita aqui comigo... -Pediu manhosa. 

Suspirei alto e assenti. 

Eu também estava cansado. Também estava com sono. Precisava dormir. 

Por isso, me enfiei debaixo do edredom e a aninhei em meus braços. 

-Obrigada por cuidar de mim. -Ela sussurrou. 

-Eu cuido mesmo, não precisa agradecer nada. -Beijei sua testa. -Agora dorme, linda. Vou fazer um cafuné em tu. 

E assim comecei a passar a mão no cabelo dela. 

Só que a bonitona ficou acariciando minha barba e eu peguei no sono mais rápido que ela. 

Mas está bom, pelo menos estamos juntos. 



𝐂𝐨𝐧𝐭𝐨𝐬 𝐝𝐨 𝐁𝐁𝐁Onde histórias criam vida. Descubra agora